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Abertura de Mercado: safra de balanços, Copom, inflação e atividades… temas locais não faltam

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Se nos EUA a semana reserva uma agenda econômica enxuta, por aqui não faltarão temas que poderão movimentar os mercados domésticos. Nesse sentido, nos próximos dias os investidores irão acompanhar a continuidade dos resultados na safra de balanços do primeiro trimestre, mas também conhecerão o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, bem como a decisão de política monetária do Comitê de Política Monetária (Copom) e dados de atividade.

Antes disso, a segunda-feira (6) é de comportamento positivo para as principais praças da Europa, em movimento de recuperação após as quedas acumuladas na última semana. O sinal positivo nas bolsas tem como pano de fundo a leitura da inflação ao produtor (PPI) da zona do euro do mês de março, que mais cedo mostrou queda pouco acima do previsto na leitura anual (7,8% ante expectativa de 7,7%), embora na passagem mensal tenha recuado pouco menos do que o esperado.

Além disso, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) de serviços da região avançou no maior nível em 11 meses, também contribuindo para o avanço dos mercados nesta segunda-feira. Enquanto isso, nos EUA, os índices futuros de NY indicam continuidade nas altas, após o avanço da última semana.

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Em outros mercados, o rendimento dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) de 10 anos recuam, o dólar opera perto da estabilidade quando comparado com divisas fortes, e no mercado de commodities os contratos futuros de petróleo avançam, após notícias de que a negociação de um cessar-fogo no Oriente Médio não tenha tido progresso durante o domingo. Já o minério de ferro teve forte alta de 2,63% em Dalian.

Por aqui, o viés positivo do exterior somado ao avanço das commodities, sugere algum apetite ao risco para os investidores domésticos, ao menos na abertura dos negócios. Hoje, a agenda reserva o Resultado Primário de março, do Banco Central (BC), com expetativa de déficit de R$ 48,7 bilhões no período, o que poderia pressionar novamente os juros futuros em meio às incertezas fiscais. Nesse contexto, amanhã terá início o encontro do Copom, no qual a decisão de política monetária será conhecida na noite de quarta-feira (8).

Agenda econômica 06/05:

Brasil: A agenda local é robusta nos próximos dias. Hoje está previsto o Resultado Primário de Março. Para a terça-feira o BC divulga a tradicional pesquisa Focus e também é esperada a Balança Comercial mensal. Na quarta-feira (8), é a vez da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), com os dados de Vendas no Varejo do mês de março, bem como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulga a produção Total de Veículos do mês de abril. Ao final do dia o Copom divulga a decisão de política monetária. Por fim, na sexta-feira (10), é aguardado a leitura do IPCA de abril.

EUA: A semana de poucos indicadores, começa com discurso de John Williams, do Federal Reserve (Fed, banco central americano) de Nova York, hoje às 14h. Na quinta-feira (9), saem os pedidos semanais de auxílio desemprego e, na sexta-feira (10), a Universidade de Michigan apresenta a Confiança do Consumidor e a Expectativa de inflação de 1, 5 e 10 anos.

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Europa: Hoje o PMI de serviços da zona do euro subiu para 53,3 em abril, ante 51,5 em março. Enquanto isso, o PMI composto do bloco, que engloba serviços e indústria, avançou de 50,1 para 51,7, no maior nível em 11 meses.

Além disso, a inflação ao produtor (PPI) também foi conhecida mais cedo e recuou 7,8% na comparação anual, maior que a expectativa de queda de 7,7%. Na leitura mensal o indicador caiu 0,4% em março, pouco abaixo da queda de 0,5% que era esperado. Amanhã, são esperados indicadores de atividade na Alemanha e zona do euro (encomendas à indústria e vendas no varejo, respectivamente). Por fim, na quarta-feira, é a vez da produção industrial alemã de março.

China: O PMI composto chinês subiu de 52,7 para 52,8 em abril. O índice de gerentes de compras de serviços da China recuou de 52,7 em março para 52,5 em abril, segundo pesquisa da S&P Global com a Caixin divulgada mais cedo. O resultado ficou acima da projeção. Na sexta-feira, são esperados os dados de inflação do mês de abril (CPI e PPI).

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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