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Mercado hoje: balanço da Petrobras (PETR3; PETR4), boletim Focus e ata do Copom são os destaques da semana

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Os destaques desta segunda-feira (13) são as divulgações do balanço da Petrobras (PETR3; PETR4) e o boletim Focus. Na semana, sairão a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e dados de atividade como o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), de março.

Lá fora, o foco principal fica com a divulgação dos indicadores de inflação ao produtor e ao consumidor dos Estados Unidos esta semana. Nesta segunda-feira, falam o vice-presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Philip Jefferson, e a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester.

Nesta terça-feira (14), será a vez do presidente do banco central dos Estados Unidos discursar, o Jerome Powell. Nos próximos dias, mais falas de diretores do BC americano e da Europa ficarão no radar. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Agência Internacional de Energia (AIE) informarão seus relatórios. O dia ainda reserva o PIB da zona do euro e os dados do varejo e indústria da China.

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Os ativos internacionais operam com sinais divergentes e moderados, com os investidores à espera de indicações da política monetária mundial, sendo a principal dos EUA. Os dados de inflação ao produtor e ao consumidor americanos, que saem nos próximos dias, são esperados com grande expectativa, assim como falas de diretores do Fed, inclusive de Jerome Powell, após sinais desencontrados em relação a quando os juros começarão a cair nos Estados Unidos.

Veja também: A economia ainda pode piorar em 2024?

Mesmo após ganhos das bolsas americanas na semana passada, os índices futuros de Nova York sobem nesta manhã de segunda-feira, enquanto os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) caem. O último dos diretores a se pronunciar na sexta-feira (10), o presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, afirmou que a situação atual na economia americana exige que o banco central do país adote uma postura de “paciência” na definição da política monetária.

Assim, o Fed pode dificultar o trabalho de outras instituições como o Banco Central Europeu (BCE), que vem preparando o terreno para começar a reduzir seus juros básicos, a partir de junho. Nesta manhã, as bolsas europeias têm viés de baixa. Ficam no radar nesta semana dados de inflação da zona do euro e falas de autoridades monetárias da Europa.

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única, com as da China sofrendo perdas após dados locais de inflação – Índice de Preços ao Consumidor (CPI) acima do esperado e queda mais forte do Índice de Preços ao Produtor (PPI) – e recuo do crédito, diante de expectativas de que os EUA elevem tarifas sobre produtos de energia limpa chineses, em especial veículos elétricos. O dólar e o petróleo operam perto da estabilidade, enquanto o minério de ferro subiu 2,42% em Dalian, a US$ 122,87 a tonelada. Fica no foco a investigação da União Europeia sobre o X.

Agenda econômica no Brasil

A indicação de abertura em alta das bolsas americanas e a valorização das commodities podem estimular recuperação parcial do Ibovespa. O principal índice da B3 caiu 0,46% na sexta-feira (10), a 127.599,57 pontos, e cedeu 0,71% na semana passada.

Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) de Vale (VALE3) e Petrobras avançam em Nova York. Só que uma eventual elevação pode ser moderada, em dia de agenda de indicadores esvaziada aqui e no exterior. Além disso, a espera pela divulgação do balanço da Petrobras após o fechamento da B3 e as incertezas fiscais podem gerar volatilidade do Índice Bovespa.

Na Bolsa, ainda foco no resultado do primeiro trimestre do BTG Pactual (BPAC11) e da Cemig (CMIG4). As dúvidas quanto ao tamanho dos gastos federais com o Rio Grande do Sul nas contas públicas do País também podem continuar pesando nos juros futuros, ainda que hoje os rendimentos dos Treasuries caiam, o que seria fonte de alívio interno.

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Em mais uma ação para socorrer o Estado gaúcho, o governo abriu um crédito extraordinário de R$ 12,2 bilhões e ainda discute um voucher, incremento do Bolsa Família e do auxílio emergencial a famílias do Rio Grande do Sul.

Leia mais: Bancos alertam para golpes em doações ao RS; veja como se proteger

Nos juros, ainda pode continuar ecoando a análise desfavorável de alguns especialistas em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, que acelerou mais do que o esperado. Confira detalhes do IPCA de abril nesta matéria.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por sua vez, fez ponderações, ao afirmar que a inflação acumulada de 12 meses permanece caindo e que não há motivos para achar que o IPCA pleno vai colocar pressão sobre o Banco Central (BC).

Ainda assim, é crescente a espera pela divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta terça-feira (14), após a votação dividida na decisão da semana passada, quando a Selic caiu 0,25 ponto porcentual, para 10,50% ao ano. No dólar, a moderação externa pode dificultar um norte à moeda por aqui.

Agenda semanal

O boletim Focus e o balanço da Petrobras são destaques do dia. Ao longo da semana, ainda sairão resultados como Bradespar (BRAP4), JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3). Ficam no foco ainda dados de atividade, como o volume de serviços e o IBC-Br nos próximos dias, sendo a principal atração a ata do Copom nesta terça-feira.

O vice-presidente do Fed, Philip Jefferson, e a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester discursam hoje (10h). Nesta terça-feira (14), o presidente do banco central americano, Jerome Powell, participa de evento.

A Opep informa seu relatório mensal amanhã, o PIB da zona do euro sai na quarta-feira (15), e os dados do varejo e indústria da China, na quinta-feira (16). Já no domingo, o banco do povo da chinês, o PBoC, define juros das LPRs (taxas de juros de referência para empréstimos) de 1 e 5 anos.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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