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Agronegócio

Hapvida (HAPV3) dispara na Bolsa após balanço. É hora de comprar ações?

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As ações da Hapvida (HAPV3) fecharam o dia em alta de 10,67%, cotadas a R$ 4,46. O forte avanço ocorreu após a empresa divulgar seu balanço financeiro do primeiro trimestre de 2024.

A companhia apresentou lucro líquido ajustado de R$ 506,8 milhões no primeiro trimestre de 2024, alta de 1.433,6% ante o mesmo período de 2023, quando registrou R$ 33,1 milhões. No critério sem ajuste, a companhia teve lucro de R$ 83,3 milhões, revertendo prejuízo de um ano antes, de R$ 341,6 milhões.

Segundo a companhia, em seu release de resultados, a receita foi beneficiada principalmente pelo “crescimento das linhas de negócios de Planos de Saúde e Odontológicos, resultado da estratégia de reajuste de preços necessários para o equilíbrio financeiro dos contratos e da recomposição do ticket médio”. Confira o balanço completo nesta matéria.

É hora de comprar as ações?

Com um resultado financeiro muito acima do esperado, diversas casas de investimento comentaram sobre o papel, confira:

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Bradesco BBI

Para o Bradesco BBI, a Hapvida apresentou fortes resultados financeiros no primeiro trimestre do ano, superando as expectativas do banco em diversos indicadores. O lucro líquido ajustado, por exemplo, superou a expectativa da casa em 25%.

Os analistas destacam o Ebitda como uma surpresa positiva, impulsionado especialmente por uma redução significativa na sinistralidade de planos de saúde (MLR) em dinheiro, que caiu 1,3 ponto porcentual trimestralmente, para 68,0%, enquanto a estimativa do BBI era um aumento de 0,2 ponto porcentual.

Frente a estes resultados, o BBI manteve a recomendação de compra (outperform) para o papel, com um viés “ainda mais positivo após o desempenho do primeiro trimestre de 2024”. O preço-alvo para as ações da Hapvida é de R$ 4,90, o que representa potencial de valorização de 21% ante o pregão desta segunda-feira (13).

Safra

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Já o Banco Safra avalia que os resultados são “sólidos”, com o Ebitda ajustado da companhia superando as expectativas do banco em 18% e as receitas líquidas, que totalizaram R$ 6,991 bilhões, representando um crescimento de 4% em comparação ao ano anterior e 1% em relação ao trimestre anterior.

Para os analistas que assinam o relatório, a companhia continua a mostrar melhorias significativas em suas margens, lucro líquido, fluxo de caixa livre, alavancagem e capital regulatório. Embora não tenha fornecido o guidance, “os resultados do primeiro trimestre reforçam uma visão construtiva sobre as ações do setor de saúde”.

A recomendação é de compra (outperform) para o papel da Hapvida, que é top pick no setor de saúde. O preço-alvo é de R$ 5,50, o que representa um potencial de valorização é de 36% ante o fechamento da ação no pregão desta segunda.

BTG Pactual

Analistas do BTG Pactual informaram em relatório que os resultados foram melhores do que o esperado, apresentando uma melhora considerável na sinistralidade que impulsionou outro aumento na margem Ebitda ajustada. O banco também reforça que o balanço foi marcado por uma sólida geração de fluxo de caixa .

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O BTG reitera sua recomendação de compra para a ação da Hapvida, que é a principal escolha no setor de saúde da casa. O preço-alvo para o papel ficou em R$ 7.

Genial

A Genial considera o lucro líquido da Hapvida como consistente e avalia que a empresa apresentou novamente sinais claros de recuperação operacional, com crescimento da receita líquida mesmo com redução de beneficiários e retorno da sinistralidade caixa a patamares praticamente em linha com período pré-pandemia.

Na visão dos analistas, o principal ponto positivo foi a geração de caixa e a subsequente redução do indicador de dívida líquida/EBITDA. “Ainda assim, buscamos consistência nos sinais positivos para os próximos trimestre”, afirmam em relatório.

Para a Genial, a recomendação para o papel é de manter na carteira de ações, com preço-alvo de R$ 5.

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Com informações do Broadcast

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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