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Agronegócio

Ibovespa hoje: Natura (NTCO3), IRB (IRBR3) e Petrobras (PETR3) são os destaques negativos

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Ibovespa hoje terminou o dia em alta de 0,28%, aos 128.515,49 pontos, e com volume negociado de R$ 23,6 bilhões. Nesta terça-feira (14), a principal referência da B3 oscilou entre máxima a 128.964,68 pontos e mínima a 127.961,78 pontos.

O destaque do noticiário foi a publicação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O documento conseguiu reduzir as tensões do mercado, que antes haviam sido impulsionadas pela decisão dividida do Comitê, com 5 votos a favor de um corte de 0,25 ponto percentual e 4 a favor de um corte maior.

“A ata do Copom trouxe uma visão melhor do que a primeira impressão causada pelo comunicado, com menor divergência entre os membros e evidenciando a argumentação técnica da ala que defendeu o corte de 0,5 ponto percentual da Selic. Isso deu amparo para o Ibovespa manter o movimento de alta nesta terça”, afirma Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos.

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A valorização do índice, no entanto, foi freada pelas ações da Petrobras (PETR3;PETR4), que fecharam em queda após a empresa divulgar seu balanço do primeiro trimestre de 2024, quando reportou lucro líquido de R$ 23,7 bilhões, queda de 37,9% na comparação com mesmo período do ano passado. Nesta reportagem, analistas comentam os resultados da empresa e avaliam se os dividendos da estatal devem permanecer atrativos.

Em Nova York, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq subiram 0,48%, 0,32% e 0,75%, respectivamente. No dia, foi publicado o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que avançou 0,5% em abril ante março. O resultado superou as expectativas de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,3% no período. Na quarta-feira (15), o foco se volta para a publicação do índice de preços ao consumidor (CPI).

Nesta terça-feira, o dólar recuou 0,39% frente ao real na sessão, atingindo R$ 5,1303. O euro, por sua vez, caiu 0,10%, sendo negociado a R$ 5,551 ao final do pregão.

As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Natura (NTCO3), IRB (IRBR3) e Petrobras (PETR3).

Natura (NTCO3): -9,43%, R$ 15,76

A companhia registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 935,126 milhões no primeiro trimestre de 2024, alta de 43,39% contra o prejuízo líquido de R$ 652,154 milhões observado em igual período do ano anterior.

A NTCO3 está em baixa de 5% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 2,84%.

IRB (IRBR3): -3,82%, R$ 36,21

Quem também se saiu mal foram as ações do IRB (IRBR3), que fecharam em queda de 4,5% cotadas a R$ 36,21. “Os papéis se desvalorizaram na sessão pelo fluxo vendedor que resulta das perspectivas para as seguradoras, que devem arcar com indenizações milionárias pelas enchentes no Rio Grande do Sul”, explica Felipe Castro, planejador financeiro e sócio da Matriz Capital.

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A empresa também divulgou seu balanço do primeiro trimestre de 2024. No período, a companhia registrou lucro líquido de R$ 79,1 milhões, um crescimento de quase dez vezes em relação ao resultado líquido do mesmo período do ano passado.

A IRBR3 está em baixa de 14,76% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 18,26%.

Petrobras PETR3): -2,74%, R$ 42,93

De grande peso para a composição do Ibovespa, as ações ordinárias da Petrobras (PETR3) seguiram em linha com seus pares, pressionadas pela queda do petróleo. “O movimento de desvalorização foi acentuado pelo balanço do primeiro trimestre de 2024, que mostrou lucro abaixo das expectativas, além da continuidade das indagações sobre a distribuição de dividendos”, destaca Nishimura, da Nomos.

A PETR3 está em alta de 0,99% no mês. No ano, acumula uma valorização de 17,68%.

*Com Estadão Conteúdo

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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