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Mercado hoje: ata do Copom, reunião de Powell com banqueiros e dados de inflação nos EUA agitam a terça-feira nas principais bolsas

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A publicação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e dos dados de serviços no País devem repercutir já na abertura do mercado local. Em seguida, as atenções se voltam também para o índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos em abril. A presença do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, em discussão com banqueiros na Holanda, pode trazer pistas também sobre o futuro da política monetária americana. Estes são os destaques da agenda econômica desta terça-feira (14).

Os sinais estão divergentes entre as bolsas europeias e futuros de Nova York, enquanto os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) recuam levemente e o dólar oscila perto da estabilidade ante outras moedas principais, mas recuava em relação a várias divisas emergentes e ligadas a commodities.

Investidores repercutem o anúncio da Casa Branca de uma série de tarifas sobre US$ 18 bilhões em importações chinesas, incluindo aço e veículos elétricos, no último lance das crescentes tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

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Na Europa, a Bolsa de Londres sobe ajudada por ganhos da BHP, enquanto a ação da Anglo American recuava cerca de 3% após a gigante de mineração revelar uma reestruturação que envolverá a venda de vários ativos. O anúncio veio um dia após a Anglo rejeitar uma segunda oferta de compra da BHP.

Em Nova York, há um compasso de espera por novos dados da inflação ao produtor (PPI) dos EUA e comentários de dirigentes do Fed, incluindo de Jerome Powell, que costumam ter forte influência nas apostas para a trajetória dos juros. Com sinais de persistência inflacionária, a previsão dos analistas é de que o Fed não começará a reduzir juros antes de setembro.

A Home Depot anunciou lucro líquido de US$ 3,6 bilhões no primeiro trimestre de 2024. O petróleo segue perto da estabilidade após relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manter previsão de alta na demanda global por petróleo em 2024, em 2,2 milhões de bpd (barris de petróleo por dia).

Agenda econômica no Brasil

O alívio nos rendimentos dos Treasuries deve influenciar os ajustes dos ativos locais, além da ata do Copom e o resultado do volume de serviços prestados no País. A mediana do mercado indica crescimento de 0,3% para os serviços em março, após queda de 0,9% em fevereiro, em razão do bom momento do mercado de trabalho e do crescimento da renda, segundo o Projeções Broadcast.

Os economistas do mercado financeiro esperam ainda na ata da reunião de maio mais informações sobre o que motivou quatro membros do Copom a votarem por um novo corte de 0,50 ponto porcentual na Selic. Na semana passada, a Selic baixou 0,25 pp, a 10,50% ao ano.

Veja também: Como ficam os investimentos com a taxa Selic em 10,50% ao ano

Na Bolsa, investidores vão repercutir ainda vários resultados corporativos do primeiro trimestre, incluindo os de Natura (NTCO3) e Petrobras (PETR3; PETR4) – veja o balanço da estatal aqui. Com o petróleo instável e queda de 0,75% do minério de ferro na China, o dólar e juros dos Treasuries devem buscar direção nos sinais da ata do Copom e indicadores de atividade local e de inflação americana, além das falas dos dirigentes do Fed, sobretudo Powell.

Agenda do dia

A ata do Copom e a Pesquisa Mensal de Serviços de março são destaques pela manhã. O grupo Lide realiza evento em Nova York (10h20). O Tesouro faz leilões de venda de Notas do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B) e de Letra Financeira do Tesouro (LFT, título pós-fixado) às 11 horas.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, tem audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado pela manhã. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, às 10 horas. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), realiza reunião de líderes às 12 horas. Senadores sabatinam os indicados para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) às 14 horas.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza reuniões com ministros e, às 15 horas, anuncia novas medidas para o Rio Grande do Sul. O plenário do Senado analisa a medida provisória 1.202 (limitação das compensações tributárias) às 15 horas.

O dia reserva balanços de Bradespar (BRAP4), Gol (GOLL4), JBS (JBSS3) e Nubank (ROXO34). O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central (BC), Renato Dias de Brito Gomes, participa do “Lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo” às 19 horas.

Nos EUA, estão programados o PPI de abril, às 9h30; e o presidente do Fed, Jerome Powell, participa de evento, às 11 horas. A diretora do Fed Lisa Cook também discursa às 10h10. A Home Depot divulga balanço trimestral, antes da abertura do mercado em Nova York. Opep divulga relatório mensal de petróleo.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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