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Agronegócio

Confira os fatores que devem mexer com o mercado de soja nesta semana

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Confira quais foram os destaques do mercado da soja na semana passada e o que esperar nos próximos dias. A análise provém da plataforma Grão Direto:

Safra norte-americana: o plantio da soja seguiu sem contratempos e com um horizonte climático otimista sobre o desenvolvimento da cultura.

Safra argentina: a colheita da oleaginosa na Argentina seguiu bem próximo da conclusão, porém greves no país mantiveram a demanda asiática por derivados direcionadas para o Brasil.

Dólar em alta: com dados inflacionários gerando incertezas tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, o real reagiu fortemente e perdeu 1,55% de seu valor frente ao dólar.

Resultados em Chicago: o contrato de soja para julho de 2024 encerrou a U$12,05 o bushel (-3,52%). No mercado físico brasileiro tivemos movimentos negativos seguindo Chicago, mesmo com o dólar subindo 1,55%, para R$5,25. O contrato com vencimento em março de 2025 também fechou pessimista e recuou 2,37%, a U$11,97 o bushel.

O que esperar do mercado da soja?

Foto: Daniel Popov/Canal Rural

Safra dos Estados Unidos: o plantio da safra norte-americana deve continuar avançando esta semana. O ritmo do plantio associado ao clima tem trazido incertezas quanto ao tamanho das áreas de soja e milho. Além disso, as condições estão favoráveis para a soja, com um bushel da oleaginosa comprando 2,68 bushels de milho, com base no contrato com vencimento em julho.

Clima norte-americano: para esta semana, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês) traz previsão de temperaturas bem abaixo do normal para o cinturão agrícola, com chuvas dentro da média, considerando o histórico da região. A velocidade de germinação das sementes é um fator de campo a ser observado, uma vez que baixas temperaturas retardam o processo.

Além disso, chuvas com clima mais frio favorecem a retenção de água no solo durante a safra, uma característica que tem sido observada pela melhora no monitor de seca, que aponta vantagens em relação aos últimos anos.

Farelo de soja: a análise da Grão Direto já apontou, em semanas anteriores, que a demanda por farelo brasileiro está alta, por uma margem mais vantajosa para as compras do principal originador asiático. Porém, a Argentina deve concluir a colheita da soja no início deste mês e tomar o lugar do Brasil no cenário internacional de derivados.

Sabendo que o país vizinho é o maior fabricante de derivados de soja, o mês de junho poderá ser o palco desse redirecionamento da demanda. De acordo com a Bolsa de Cereales, poderão ser esmagadas 4,3 milhões de toneladas de farelo, segundo maior volume da sua história. Por não ter realizado compras da safra norte-americana, a demanda chinesa deve permanecer sendo atendida pela América do Sul.

Nesta semana, após um forte movimento de baixa da soja, devem ser observados novos movimentos de recuo nos preços em função das boas perspectivas de safra vigentes, pensando em Brasil e Estados Unidos.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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