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Agronegócio

Dólar hoje: moeda opera em alta após divulgação do PIB; veja os detalhes

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O dólar hoje opera em alta nos primeiros negócios, acompanhando a valorização externa predominante da divisa americana em manha de queda firme das commodities (produtos básicos globais não industrializados, ou seja, matérias-primas).

O petróleo perdia cerca de 1,4% nesta terça-feira (4) e o minério de ferro caiu 2,11% em Dalian, na China. Investidores observam ainda o recuo dos juros dos Treasuries (títulos de renda fixa) e digerem os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. O PIB brasileiro registrou alta de 0,8% no primeiro trimestre de 2024 ante o quarto trimestre de 2023, totalizando R$ 2,7 trilhões, informou nesta terça-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima da mediana de 0,7% das estimativas do mercado financeiro, que eram de avanço entre 0,4% e 1,2%, segundo o Projeções Broadcast.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, o PIB apresentou alta de 2,5% no primeiro trimestre de 2024, também acima da mediana de 2,3% das estimativas, que variavam de uma elevação de 1,1% a 2,9%. No detalhe, o PIB da indústria caiu 0,1% no 1º trimestre de 2024 ante 4º trimestre de 2023; o PIB da agropecuária subiu 11,3%; e o PIB de serviços avançou 1,4% no mesmo período.

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A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subiu 4,1% no primeiro trimestre de 2024 ante o quarto trimestre de 2023 e, na comparação com o primeiro trimestre de 2023, a FBCF mostrou alta de 2,7%. Segundo o instituto, a taxa de investimento (FBCF/PIB) do primeiro trimestre de 2024 ficou em 16,9%.

No exterior, os títulos do Tesouro dos EUA estendem nesta terça-feira (4) as perdas das três últimas sessões, ecoando dados recentes de inflação e atividade em linha ou abaixo das previsões, que apoiam expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) poderá começar a reduzir seus juros básicos em setembro.

Os investidores estão no aguardo de indicadores dos EUA sobre criação de empregos e encomendas à indústria referentes a abril (11h) desta terça-feira (4). As atenções internas  devem se voltar ainda para a apresentação pelo Ministério da Fazenda das medidas compensatórias da desoneração da folha de pagamento para 17 setores econômicos e municípios com até 156 mil habitantes (10h) desta terça-feira (4).

Uma das medidas compensatórias à desoneração da folha pode ser elevar o preço mínimo do cigarro. A iniciativa pode gerar de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões aos cofres, mas os números ainda podem passar por revisão. Outra alternativa pode ser o aumento do Cofins-Importação (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social).

A Receita Federal calcula que serão necessários R$ 25,8 bilhões para restituir a perda arrecadatória com a prorrogação da desoneração. Além disso, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, participa da coletiva para detalhar o segundo Projeto de Lei Complementar que regulamenta a reforma tributária do consumo (12h30).

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E o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede coletiva junto com o ministro da Economia da Espanha, Carlos Cuerpo, em Roma (12h30). Já publicado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,09% em maio, desacelerando ante o ganho de 0,33% de abril, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O resultado veio dentro das estimativas do Projeções Broadcast, que variavam de baixa de 0,12% a alta de 0,20%, mas superou a mediana, de +0,05%. Entre janeiro e maio, o IPC-Fipe acumulou inflação de 1,61%.

No período de 12 meses até maio, o índice avançou 2,66%, vindo praticamente em linha com o esperado. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou em duas das sete capitais pesquisadas no encerramento de maio, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador fechou o mês anterior com alta de 0,53%, ante 0,49% na terceira quadrissemana e 0,42% no encerramento de abril.

Na Índia, a apuração inicial dos votos na eleição nacional do país, que foi concluída no fim de semana, indica que a coalizão governista do primeiro-ministro Narendra Modi não deverá ter uma vitória decisiva, como sugeria a boca de urna.

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Até o momento, as tendências mostram que a aliança governista está liderando em 293 assentos, enquanto o grupo oposicionista está na frente em 231 assentos, segundo o site do canal de notícias NDTV

Às 9h46, o dólar à vista subia 0,51%, a R$ 5,2605. O dólar para julho ganhava 0,16%, a R$ 5,2730. O juro da T-Note (títulos emitidos pelo Departamento do Tesouro dos EUA) 10 anos caía a 4,361%, ante 4,401% no fim da tarde de segunda-feira (3); e o índice DXY (índice que mede o desempenho do dólar ao compará-lo a outras seis divisas relevantes) do dólar frente seis moedas principais ganhava 0,11%, a 104,25 pontos.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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