Agronegócio
Entenda por que os insetos polinizadores estão sumindo no país das tulipas
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Um estudo publicado recentemente na Holanda documenta a perda contínua da flora polinizada por abelhas e outros insetos. Com base em informações sobre os últimos 90 anos, a pesquisa faz soar um alarme para a preservação da biodiversidade e a segurança alimentar no país.
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Não é surpresa, uma vez que tem sido amplamente divulgado há décadas que as populações de insetos em todo o mundo vêm diminuindo. “Há cada vez menos plantas dependentes de abelhas para a polinização”, disse Kaixuan Pan, ecologista da Universidade de Leiden, onde há estudos sobre os mecanismos que explicam como o uso da terra e as alterações climáticas afetam a biodiversidade.
Perda da flora polinizada, como as tulipas, nos Países Baixos, se deve à diminuição na população das abelhas
“A proporção de plantas polinizadas por insetos diminuiu, enquanto a de plantas polinizadas pelo vento aumentou”, afirma Pan. As culturas polinizadas pelo vento incluem trigo, arroz e milho, enquanto as polinizadas por insetos incluem tomates, pimentões e uma grande variedade de frutas vermelhas. Na verdade, 75% de todas as lavouras e 90% das matas nativas dos Países Baixos e de muitos outros lugares no mundo dependem da polinização por insetos. “A perda dessas espécies representaria uma ameaça à nossa segurança alimentar.”
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Além disso, flores silvestres e árvores frutíferas costumam ser polinizadas por insetos. Mas 22% dessas plantas já foram extintas entre 1930 e 2017, de acordo com trabalhos anteriores do pesquisador. Essa perda na biodiversidade deve-se principalmente aos efeitos das alterações climáticas e da agricultura extremamente intensiva.
“Se tais plantas desaparecessem da paisagem, isso não significaria apenas que restam menos espécies vegetais, mas também menos sementes e frutos para pássaros e outros animais”, explicou Pan. “Em outras palavras: uma diminuição significativa da biodiversidade.”
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O estudo se balizou na análise de uma quantidade significativa de dados. “Foram 87 anos de dados coletados com impressionantes 365,7 mil amostras para revelar tantas tendências e padrões quanto possível”, disse o ecologista Geert de Snoo, supervisor e coautor da pesquisa, que leciona biologia da conservação em Leiden.
“Observamos diferentes espécies de plantas, mas também fatores como nitrogênio, níveis de umidade e pH, combinando-os com os dados a respeito dos insetos”, afirma Snoo. “Essa combinação e a grande escala de tempo tornam a pesquisa única.”
Mas, como os cientistas podem garantir que os insetos são a chave para a perda dessas plantas, e não fatores como a umidade ou o nitrogênio? “Dentro do mesmo tipo de habitat, sob as mesmas condições, vimos frequentemente uma maior diminuição no número de espécies polinizadas por insetos em comparação às espécies polinizadas pelo vento”, respondeu Pan. “Portanto, a diferença se deve provavelmente à falta de polinização: não restam insetos suficientes para fornecer pólen às plantas.”
O que pode ser feito para ajudar as plantas importantes e seus polinizadores? Há uma série de ações possíveis para reverter essa tendência, explicam os pesquisadores. Por exemplo, reduzir a quantidade de nitrogênio aplicado no campo.
“Se garantirmos que uma menor quantidade de agroquímicos acabe na natureza, isso pode ajudar as plantas e os insetos”, afirmou Pan, acrescentando que também é importante proteger as florestas. “Porque abrigam muitas das espécies de plantas polinizadas por insetos que sofreram declínios nos últimos anos.”
O biólogo ambiental Koos Biesmeijer, coorientador do estudo e diretor científico do Centro de Biodiversidade Naturalis, em Leiden, também destacou o valor de envolver a comunidade local no monitoramento da diversidade das plantas e seus insetos polinizadores ao longo do tempo.
“É preciso continuar monitorando o meio ambiente para ver se essas medidas de proteção surtem o efeito desejado, tanto nos insetos quanto nas plantas, porque são interdependentes”, disse Biesmeijer. “Dessa forma, podemos aprender com o passado, monitorar o presente e mudar positivamente o futuro.” No que Pan concorda: “É importante envolver todo mundo nesse processo porque é um problema que em breve acabará afetando a todos”.
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Agronegócio
Petrobras eleva gasolina em 7% nas refinarias; diesel fica estável
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A Petrobras elevará o preço médio da gasolina vendida a distribuidoras em cerca de 7%, a R$ 3,01 por litro, a partir de terça-feira, em seu primeiro ajuste do combustível fóssil desde outubro, informou a companhia em comunicado nesta segunda-feira (08).
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Para o óleo diesel, entretanto, a companhia não anunciou ajustes nesta segunda-feira (08).
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O último ajuste da gasolina havia ocorrido em outubro do ano passado, quando houve uma redução. O último aumento havia sido em agosto do ano passado, segundo dados da companhia.
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A companhia também elevou o preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP), o chamado gás de cozinha, em R$ 3,10 o litro, a R$ 34,70 por botijão de 13kg.
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Agronegócio
Quer ganhar dinheiro com ações? Confira 5 passos para fazer sua primeira compra
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Comprar ações pode parecer uma tarefa complexa e intimidante para iniciantes, mas na verdade, é um processo relativamente simples que pode ser feito em apenas cinco passos e promete retornos financeiros.
O que são ações?
Uma ação representa o menor “pedaço” de uma empresa negociada na bolsa de valores. “Quando você compra uma ação, está virando sócio. É muito mais do que um papel”, diz Gabriel Cordeiro, assessor da PHI Investimentos.
Existem dois tipos de ações:
Ordinária (ON): dá direito a voto nas decisões importantes da administração da empresa, por meio das assembleias de acionistas;
Preferencial (PN): dá prioridade na distribuição de lucros da companhia, também chamados de dividendos.
Se você está interessado em começar a investir no mercado de ações, confira esse passo a passo para fazer sua primeira compra.
1. Escolha sua corretora e abra sua conta
A corretora de valores é a entidade financeira que te dará acesso à bolsa de valores. É importante pesquisar e escolher uma corretora confiável, que ofereça taxas competitivas e uma plataforma de negociação fácil de usar.
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Após escolher a corretora, abra sua conta. O processo é geralmente online é bem simples, exigindo apenas alguns documentos pessoais e a definição de uma senha.
2. Realize um teste de ‘perfil de investidor’
As corretoras costumam oferecer um teste gratuito para identificar seu perfil de investidor. Responda às perguntas com sinceridade para obter um resultado preciso.
Esse teste te ajudará a entender qual tipo de investimento é mais adequado para você, considerando sua tolerância ao risco, objetivos financeiros e horizonte de investimento.
3. Faça um depósito inicial
Para começar a investir, é preciso depositar algum dinheiro em sua conta na corretora. A maioria das empresas aceitam transferências bancárias via TED ou PIX. O valor a ser investido depende dos seus objetivos e da sua capacidade financeira.
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Lembre-se de que é recomendável começar com um valor que você está disposto a aprender e, eventualmente, perder, já que o mercado de ações pode ser volátil.
4. Escolha as ações
Agora que você tem dinheiro na sua conta da corretora, é hora de escolher os ativos. Pesquise sobre as empresas em que deseja investir, analise seus balanços financeiros, perspectivas de crescimento e a opinião de analistas de mercado.
Diversificar seus investimentos, ou seja, comprar ações de diferentes empresas e setores, pode ser uma boa estratégia para minimizar riscos.
5. Compre suas ações
Após escolher as ações, chegou o momento de comprar! Utilize a plataforma da sua corretora para enviar ordens de compra e venda de ações. Defina a quantidade de ações que deseja adquirir, o tipo de ordem (mercado, limite ou stop) e o preço desejado.
Basta clicar em “Enviar”, registrar sua ordem de compra e confirmar se ela foi realizada corretamente. Após a finalização da compra, o período de liquidação será de até dois dias úteis. E pronto, agora você se tornou sócio de alguma corporação.
Colaborou: Gabrielly Bento.
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