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Steve Forbes: como tornar o planeta realmente verde?

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O mundo está em uma situação lamentável do ponto de vista econômico. É heresia dizer isso, mas uma medida extremamente proveitosa, que revigoraria a economia mundial, seria passar uma motosserra no enorme desperdício de dinheiro com as chamadas energias renováveis, principalmente a eólica e a solar. Isso liberaria recursos para investimentos produtivos que impulsionariam o tão necessário crescimento econômico.

Uma iniciativa desse porte é indispensável. Pela estimativa do Banco Mundial, o crescimento global em 2024 será de apenas 2,4%, após os patéticos 2,6% do ano passado. E esses 2,4% podem ser reflexo de um otimismo excessivo.

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As economias pós-Covid deveriam estar bombando; em vez disso, a maioria está no marasmo ou afundando. Os países em desenvolvimento estão penando. A China afirma que vai crescer 5% em 2024, mas ninguém acredita mais nos números de Pequim, levando em conta a imensa taxa de jovens desempregados e os apuros do mercado imobiliário, que já foi um grande motor do crescimento.

Alemanha, Japão e Reino Unido estão em recessão ou perto dela.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se vangloria de que o país têm a melhor economia do mundo, mas nosso desempenho está abaixo dos padrões históricos e é deleteriamente sustentado por grandes gastos públicos. Algo surpreendente é que, devido à nossa estranha maneira de calcular o PIB, os gastos públicos o aumentam diretamente: quanto mais cheques o Tio Sam assina, maior a cifra do PIB.

Washington despejará cerca de US$ 7 trilhões neste exercício fiscal, e Biden quer gastar ainda mais no ano que vem. Esses desembolsos anuais excedem as supostas máximas temporárias atingidas durante a pior fase da crise da Covid, ou seja, nosso desempenho medíocre se apoia em uma plataforma de investimentos nefasta e antiprodutiva.

Os países estão afogados em dívidas. A dívida total no âmbito mundial é de US$ 300 trilhões, quase três vezes o tamanho da economia global. Cortar os gastos com fontes alternativas de energia liberaria enormes montantes para permitir a retomada do crescimento das economias. Isso é particularmente importante para os países mais pobres, que estão passando por uma estagnação nociva do ponto de vista político.

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Presume-se que as energias renováveis salvarão o planeta ao eliminarem as emissões de dióxido de carbono. No entanto, há cada vez mais indícios de que as vastas quantidades de minerais necessárias para essa transição e as outras etapas prejudiciais ao meio ambiente nesse processo acabam, na melhor das hipóteses, empatando com os combustíveis fósseis. Em outras palavras, estamos desperdiçando quantias inimagináveis de dinheiro para nada.

Pense no seguinte: neste século, gastamos quase US$ 6 trilhões com energias renováveis, e a proporção de energia proveniente de combustíveis fósseis caiu de 86% para apenas 84% em nível mundial. Se todos esses recursos tivessem sido usados para abrir novas empresas, expandir as existentes, criar tecnologias que melhoram a vida e garantir água potável para todos, imagine como o mundo seria melhor?! Ou reflita sobre este fato: incrivelmente, as emissões de dióxido de carbono da Europa atingiram o pico em 1979; as dos EUA atingiram o pico em 2005.

Existem duas fontes de energia seguramente limpas: o gás natural e a energia nuclear. Porém, o governo Biden está estrangulando a produção de gás natural, embora os EUA estejam repletos dele. Ao mesmo tempo, as autoridades reguladoras estão sufocando avanços animadores na energia nuclear, mais especificamente os pequenos reatores modulares (SMRs, na sigla em inglês), que são muito mais fáceis de construir e poupam tempo e custos consideráveis.

Os SMRs podem fornecer energia para áreas reduzidas, como cidades, campi de universidades, hospitais e data centers. Contudo, as regulamentações governamentais estão inviabilizando os SMRs ao gerarem despesas e atrasos longos e desnecessários.

(Reportagem publicada na edição 118º da Revista Forbes, acessível no aplicativo na App Store e na Play Store, no site da Forbes e na versão impressa)

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Como o tênis contribuiu na carreira executiva de CEO da Lacoste

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O esporte, especialmente o tênis, sempre foi um pilar fundamental na minha vida e carreira. As competências que desenvolvi ao longo dos anos como tenista são ferramentas que aplico diariamente na minha rotina como executivo.

Sem essas habilidades, tenho certeza de que não teria tido a oportunidade de trabalhar nas melhores marcas de moda e esporte do mundo. Além disso, o tênis e o esporte são essenciais para minha saúde mental e física, e por isso continuam e sempre continuarão a fazer parte da minha vida.

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A disciplina é uma dessas habilidades essenciais. Como atleta, é preciso seguir rotinas e calendários bem definidos, incluindo treinos, descanso, alimentação adequada, viagens para competições e momentos de lazer. Da mesma forma, na vida corporativa, a disciplina é crucial. Um executivo pode ser considerado um “atleta corporativo”, sem preparação adequada, estudo constante e cuidado com o corpo e a mente, os resultados não aparecem.

Adaptar-se a diversas circunstâncias é outra lição valiosa do esporte. Seja a variação do tipo de quadra, a bola utilizada, o clima, a altitude do local do torneio, ou o estilo de jogo do adversário, cada variável exige ajustes para alcançar o melhor desempenho.

Foto: Divulgação

Pedro Zannoni é CEO da Lacoste Latin America

No mundo corporativo, a necessidade de adaptação e reinvenção também é constante. As variáveis incluem a situação econômica e política do país, regulamentações, ações da concorrência e os canais de distribuição da empresa. A habilidade de se adaptar rapidamente a essas mudanças é vital para o sucesso.

A tomada de decisão rápida é uma constante no tênis, onde cada golpe e ponto exige decisões imediatas. Essa agilidade mental é igualmente importante no mundo corporativo, onde é necessário tomar decisões rápidas diante das variações que surgem no caminho para alcançar os objetivos.

O fair play é uma marca registrada do tênis, onde é comum ver jogadores contestando uma decisão do juiz mesmo que seja a seu favor. No ambiente corporativo, isso se traduz em compliance. As empresas devem operar de forma ética e transparente em todas as suas relações comerciais.

Embora o tênis seja uma competição individual, o sucesso do atleta depende de uma equipe: treinadores, preparadores físicos, psicólogos, nutricionistas, família e patrocinadores. Nas empresas, o trabalho em equipe é igualmente essencial. Nenhum executivo realiza nada sozinho. É preciso uma equipe com diferentes experiências e conhecimentos. Empresas, executivos e empreendedores de sucesso sempre têm uma equipe estruturada e engajada por trás. O engajamento é conquistado com comunicação clara e constante em todos os níveis da organização.

Aprender a lidar com adversidades é parte integrante do tênis. Em um torneio com chave de 128 jogadores, 127 perdem; em uma chave com 64 jogadores, 63 perdem. Uns nas primeiras rodadas, outros nos jogos finais, mas quase todos lidam com a derrota. Essa experiência traz uma resiliência incrível e nos ensina a enfrentar dificuldades de forma natural, sem encará-las como o fim do mundo. Aprendemos a olhar para a próxima oportunidade de vitória, sempre focados em melhorar.

As lições valiosas do tênis me acompanham diariamente na minha carreira executiva. A parceria entre Lacoste e Rede Tênis Brasil demonstra como os valores do esporte podem transformar vidas e carreiras. No mês em que celebramos o Dia do Tenista, reforço a importância desses valores tão fundamentais na minha jornada.

*Pedro Zannoni é CEO da Lacoste Latin America. Executivo com mais de 20 anos de experiência em multinacionais do setor esportivo e de moda, ele é formado em Direito, pós-graduado em Administração de Empresas, Especializado em General Management na Wharton – University of Pennsylvania e possui formação para Conselheiro de Administração de Empresas pelo IBGC. Antes de iniciar a carreira corporativa, foi treinador e jogador de tênis profissional.

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Agrogalaxy registra recorde de operações de “barter” nos últimos 60 dias

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A AgroGalaxy, uma das maiores varejistas de insumos e serviços agrícolas do país, afirmou nesta segunda-feira que registrou um recorde em operações de “barter” nos últimos 60 dias, com negócios que envolveram 458 mil toneladas de grãos.

Nas operações de “barter”, o agricultor paga os insumos com produtos agrícolas.

“Os dados são inéditos na história da companhia registrados em um curto espaço de tempo dentro de um primeiro semestre”, afirmou a Agrogalaxy, citando que os primeiros seis meses do ano foram desafiadores para o mercado de insumos.

Para o CFO da AgroGalaxy, Eron Martins, a atual estrutura da empresa totalmente dedicada às operações de “barter”, liderada por Paulo Paiva, diretor de Grãos da AgroGalaxy, foi “a virada de chave para alcançar os resultados e oferecer aos produtores rurais as melhores alternativas para garantir seu custo de produção”.

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“Os números comprovam que conseguimos atingir uma estrutura e estratégia de negócio adequadas para o atual momento do mercado, com as soluções mais assertivas para que o produtor rural consiga comprar os insumos para a nova safra se protegendo dos riscos da volatilidade de preços”, disse Martins, em nota.

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Ainda de acordo com o executivo, o ritmo das negociações “permanece animador para os próximos meses”.

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