Connect with us

Agronegócio

Como o tênis contribuiu na carreira executiva de CEO da Lacoste

Avatar

Published

on

O esporte, especialmente o tênis, sempre foi um pilar fundamental na minha vida e carreira. As competências que desenvolvi ao longo dos anos como tenista são ferramentas que aplico diariamente na minha rotina como executivo.

Sem essas habilidades, tenho certeza de que não teria tido a oportunidade de trabalhar nas melhores marcas de moda e esporte do mundo. Além disso, o tênis e o esporte são essenciais para minha saúde mental e física, e por isso continuam e sempre continuarão a fazer parte da minha vida.

Leia também

A disciplina é uma dessas habilidades essenciais. Como atleta, é preciso seguir rotinas e calendários bem definidos, incluindo treinos, descanso, alimentação adequada, viagens para competições e momentos de lazer. Da mesma forma, na vida corporativa, a disciplina é crucial. Um executivo pode ser considerado um “atleta corporativo”, sem preparação adequada, estudo constante e cuidado com o corpo e a mente, os resultados não aparecem.

Adaptar-se a diversas circunstâncias é outra lição valiosa do esporte. Seja a variação do tipo de quadra, a bola utilizada, o clima, a altitude do local do torneio, ou o estilo de jogo do adversário, cada variável exige ajustes para alcançar o melhor desempenho.

Foto: Divulgação

Pedro Zannoni é CEO da Lacoste Latin America

No mundo corporativo, a necessidade de adaptação e reinvenção também é constante. As variáveis incluem a situação econômica e política do país, regulamentações, ações da concorrência e os canais de distribuição da empresa. A habilidade de se adaptar rapidamente a essas mudanças é vital para o sucesso.

A tomada de decisão rápida é uma constante no tênis, onde cada golpe e ponto exige decisões imediatas. Essa agilidade mental é igualmente importante no mundo corporativo, onde é necessário tomar decisões rápidas diante das variações que surgem no caminho para alcançar os objetivos.

O fair play é uma marca registrada do tênis, onde é comum ver jogadores contestando uma decisão do juiz mesmo que seja a seu favor. No ambiente corporativo, isso se traduz em compliance. As empresas devem operar de forma ética e transparente em todas as suas relações comerciais.

Embora o tênis seja uma competição individual, o sucesso do atleta depende de uma equipe: treinadores, preparadores físicos, psicólogos, nutricionistas, família e patrocinadores. Nas empresas, o trabalho em equipe é igualmente essencial. Nenhum executivo realiza nada sozinho. É preciso uma equipe com diferentes experiências e conhecimentos. Empresas, executivos e empreendedores de sucesso sempre têm uma equipe estruturada e engajada por trás. O engajamento é conquistado com comunicação clara e constante em todos os níveis da organização.

Aprender a lidar com adversidades é parte integrante do tênis. Em um torneio com chave de 128 jogadores, 127 perdem; em uma chave com 64 jogadores, 63 perdem. Uns nas primeiras rodadas, outros nos jogos finais, mas quase todos lidam com a derrota. Essa experiência traz uma resiliência incrível e nos ensina a enfrentar dificuldades de forma natural, sem encará-las como o fim do mundo. Aprendemos a olhar para a próxima oportunidade de vitória, sempre focados em melhorar.

As lições valiosas do tênis me acompanham diariamente na minha carreira executiva. A parceria entre Lacoste e Rede Tênis Brasil demonstra como os valores do esporte podem transformar vidas e carreiras. No mês em que celebramos o Dia do Tenista, reforço a importância desses valores tão fundamentais na minha jornada.

*Pedro Zannoni é CEO da Lacoste Latin America. Executivo com mais de 20 anos de experiência em multinacionais do setor esportivo e de moda, ele é formado em Direito, pós-graduado em Administração de Empresas, Especializado em General Management na Wharton – University of Pennsylvania e possui formação para Conselheiro de Administração de Empresas pelo IBGC. Antes de iniciar a carreira corporativa, foi treinador e jogador de tênis profissional.

O post Como o tênis contribuiu na carreira executiva de CEO da Lacoste apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Agronegócio

Bitcoin recua e perde o nível dos US$ 60 mil durante a sessão

Avatar

Published

on

By

O Bitcoin e o Ethereum sofreram fortes recuos nesta quarta-feira (3), em um cenário de ausência de novos catalisadores para impulsionar as altas como as que os criptoativos tiveram no primeiro semestre. Como resultado, o Bitcoin perdeu o nível dos US$ 60 mil durante esta sessão, um patamar que acende alerta de analistas, que sugerem um novo teste para os preços da principal criptomoeda.

Às 16h25 (de Brasília), o bitcoin recuava 3,51%, a US$ 59.907,35, enquanto o ethereum caia 4,00%, a US$ 3.286,79, segundo a Binance.

“A cautela contínua do mercado pode trazer o preço de volta à área de US$ 60 mil no curto prazo, forçando um novo teste do nível de retração de 61,8% das mínimas de janeiro para as máximas de março”, avalia Alex Kuptsikevich, analista de mercado da FxPro.

Publicidade

Hoje, o Comitê de Basileia aprovou estrutura de divulgação para exposições de criptoativos dos bancos e concordou em fazer alterações específicas em seu padrão. A medida inclui um conjunto padronizado de tabelas públicas e modelos que cobrem as exposições de criptoativos dos bancos. Estas divulgações visam aumentar a disponibilidade de informações e apoiar a disciplina de mercado. A estrutura será publicada ainda este mês, com data de implementação em 1º de janeiro de 2026.

O Comitê também aprovou um conjunto de revisões específicas do padrão prudencial de criptoativos. Estas revisões visam promover ainda mais uma compreensão consistente da norma, particularmente no que diz respeito aos critérios para que as stablecoins recebam um tratamento regulatório preferencial.

Com informações Dow Jones Newswires

Continue Reading

Agronegócio

Disney faz parceria com a Balmain pelos 30 anos de O Rei Leão

Avatar

Published

on

By

Joel Anderson

Olivier Rousteing da Balmain com modelos da campanha para a colecao capsula em parceria com a Disney

O Rei Leão é um título com o qual pessoas de diferentes idades possuem uma relação de afeto. A animação da Disney lançada em 1994 conquistou toda uma geração, e o remake em live action, de 2019, ocupou-se de arrebanhar as que vieram na sequência. Entre os dois filmes ainda há o musical de mesmo título, que faz um sucesso estrondoso na Broadway desde 1997. 

Em 2024, O Rei Leão completa 30 anos! A Disney planejou uma comemoração diferente: uma parceria com a moda. Olivier Rousteing, diretor criativo da Balmain, ficou encarregado de materializar em peças e acessórios, masculinos e femininos, imagens icônicas da história. Para isso, ele escalou artistas africanos que colaboraram com as estampas.

Leia também

Nika Mtwana criou desenhos hiper-realistas que aparecem em camisetas, casacos e vestidos. Os sketches em preto e branco vão em peças de alfaiataria; e os desenhos coloridos (como na primeira versão!) estampam bolsas e tênis, além de roupas multicoloridas – são obra do pintor camaronês Enfant Precoce. Já o artista Cassius Khumalo focou nas estampas de Nala, a leoa do filme. 

As estampas de zebra, o dourado, as contas, franjas e drapeados aparecem em vestidos que remetem a vestes africanas dignas de rainha, ao mesmo tempo em que sustentam a silhueta estruturada que é a marca do design de Rousteing. 

Confira imagens da coleção:






O estilista participou do filme criado para a campanha da coleção (assista abaixo), filmado na África por Femi Oladigbolu com modelos africanas. Ele se mostrou emocionado com a parceria. “Foi uma jornada incrível no continente de onde venho. Não consigo explicar a alegria e as lágrimas de amor que vivenciamos com todos os modelos e a produção. Não filmamos apenas uma campanha; queríamos criar história e celebrar o amor e a unidade. A paixão que nos une a todos e a esperança de um futuro melhor”, escreveu ele em seu perfil no Instagram, contando que tinha 9 anos quando viu o filme pela primeira vez. “As lições que absorvi, absolutamente paralisado pelo que estava acontecendo na tela gigante à minha frente, permaneceram comigo por toda a minha vida.”

Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

A coleção cápsula tem lançamento oficial marcado para esta segunda-feira, 8 de julho, mas já há algumas peças disponíveis para a venda no site da Balmain, como camisetas, bolsas e calças de couro. Em dezembro, a Disney coloca nos cinemas um novo título da série, focado na história de Musafa, antes de ser o pai do leãozinho Simba. Já temos roupa para ir!

Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

O post Disney faz parceria com a Balmain pelos 30 anos de O Rei Leão apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Continue Reading

Agronegócio

Sabesp (SBSP3): como a privatização impacta a receita de SP e os dividendos?

Avatar

Published

on

By

O avanço na privatização da Sabesp (SBSP3) se reflete em um aumento de receita para o Estado de São Paulo em meio a pequena redução nos dividendos futuros, segundo a Moody’s. A agência de riscos explica que a Sabesp distribui 25% de seu lucro líquido em dividendos. Historicamente, a empresa também pagou consistentemente dividendos extraordinários. Ao reduzir sua participação acionária na Sabesp, o Governo São Paulo também reduzirá seus direitos à distribuição de dividendos.

A Moody´s calcula que de maneira pró-forma à futura estrutura acionária, o governo teria arrecadado cerca de R$ 140 milhões em dividendos anualmente entre 2017-2023, em vez dos R$ 400 milhões que realmente arrecadou, uma redução de R$ 260 milhões.

No entanto, o Estado tem participação acionária em outras 14 empresas. Além disso, a Sabesp representou historicamente menos de 5% da arrecadação de dividendos de São Paulo. “Portanto, a perda de dividendos terá apenas um efeito marginal”, destaca o relatório.

Receita

Enquanto isso, os recursos esperados de R$ 16 bilhões da venda aumentarão a receita de capital de São Paulo em 2024. Com isso, levarão o Estado a reportar um superávit de financiamento de caixa de R$ 2 bilhões, projeta a Moody’s.

Publicidade

O governo espera levantar cerca de R$ 16 bilhões com a privatização, o que apoiará o aperto do superávit fiscal do ano sem afetar significativamente a receita futura: um fator positivo de crédito incorporado às projeções da Moody’s.

O governo visa fortalecer a governança da Sabesp ao estender os serviços de esgoto para toda a população do estado até 2029 e manter as tarifas.

A Moody’s destaca que somente Equatorial (EQTL3) se ofereceu para se tornar parceira estratégica da Sabesp. Para a agência, as elevadas taxas de juros, o pessimismo do mercado e o risco de interferência política antes das eleições municipais de outubro diminuíram o apetite dos investidores pela oferta.

Continue Reading

Popular