Agronegócio
Licenciamento do Detran começa nesta segunda-feira; veja o calendário 2024
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O Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV-e) do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) pode ser solicitado a partir da segunda-feira (1º) e se estende até 31 de dezembro, conforme os números finais das placas dos veículos.
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O documento garante que o veículo está em condições de circular pelo Brasil e que seu proprietário está em linha com suas obrigações legais.
Como solicitar o licenciamento
A emissão do licenciamento é digital. O primeiro passo é o pagamento da taxa de licenciamento no sistema bancário, no valor de R$ 160,22.
Após efetuar o pagamento da taxa – confira como acompanhar o processo aqui – , o documento eletrônico pode ser acessado no portal do Detran-SP, no aplicativo “Carteira Digital de Trânsito” e ainda no portal de serviços do Senatran.
Placas dos veículos
Para os veículos que conduzem passageiros, como ônibus, reboque e semirreboque os vencimentos são os seguintes:
Final 1 e 2, mês de julho;
Final 3 e 4, mês de agosto;
Final 5 e 6, mês de setembro;
Final 7 e 8, mês de outubro;
Final 9, mês de novembro;
Final 0, mês de dezembro.
Para os veículos registrados como caminhão e trator, os vencimentos são os seguintes:
Final 1 e 2, mês de setembro;
Final 3, 4 e 5, mês de outubro;
Final 6, 7 e 8, mês de novembro;
Final 9 e 0, mês de dezembro.
Vale ressaltar que o pagamento deve ser feito até o último dia útil do mês referente ao número final da placa. Se ultrapassar o período, haverá incidência de multa e juros.
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O proprietário deve ter o novo documento até o término do período de licenciamento de seu veículo. A partir do dia 1º do mês seguinte, o veículo só poderá circular se o motorista estiver com o novo licenciamento.
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Agronegócio
IPCA+6,5%: analistas veem oportunidade ‘rara’ em mais de uma década
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Uma das oportunidades mais raras em, pelo menos, 14 anos. Entre março de 2010 e julho deste ano, o investidor só se deparou com títulos públicos remunerando o IPCA+ 6,5% ao ano em apenas 7,7% do tempo. O levantamento foi feito por Bruno Lobo, da Simon Capital, com papéis de vencimento para 2035.
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Para quem não conhece, esses papéis são emitidos pelo governo para financiar a dívida pública e possuem remuneração atrelada à variação da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Fora a inflação, ainda pagam uma taxa prefixada ao ano – o tal do “juro real”. Existem pelo menos seis títulos atrelados à inflação na plataforma do Tesouro, com vencimentos entre 2029 e 2055.
Até a última quarta-feira (3), esses títulos do “Tesouro IPCA+” estavam pagando juros reais entre 6,38%, no papel com vencimento para 2040, e 6,5% ao ano, para o vencimento em 2029. Para os especialistas consultados pelo E-Investidor, a oportunidade é indiscutivelmente de compra, especialmente nos títulos mais curtos, que apresentam retornos reais maiores.
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“Quando a gente compara o IPCA+6% ou 6,5%, em janelas de 5, 10, 15 e 20 anos, ele rende mais do que o CDI, dólar e Ibovespa”, ressalta Vitor Miziara, sócio da Performa Ideias. O especialista reforça que os títulos do Tesouro IPCA+ são conservadores, ou seja, para todo perfil de cliente.
“E mesmo assim, em todas essas janelas, rende mais (do que os demais índices). É uma ótima oportunidade para todas as classes de investidores que querem corrigir o dinheiro no tempo pela inflação e ainda ter uma taxa nominal muito alta”, diz Miziara.
Leia também: Tesouro IPCA+ supera investimento em imóveis nos últimos 10 anos
De fato, o IPCA+6% só perde para o Ibovespa nos últimos 12 meses. Em todas as demais períodos, o título supera o índice de ações, segundo dados levantados por Einar Rivero, da Elos Ayta. Em cinco anos, por exemplo, o retorno do IPCA+6% é de 77,1%, contra 25,83% do Ibov e 46,9% do CDI.
“Diversos estudos apontam ainda que esses títulos com taxas de IPCA+6% superam grande parte dos fundos multimercados (FIMs) – fato que vemos a enorme dificuldade que a indústria dos FIMs vez passando nos últimos meses, com forte saída de capital dos investidores”, diz Rafael Claudino Baerwaldt, sócio fundador da HCI Invest e planejador financeiro CFP pela Planejar.
Em 12 meses, o Índice de Hedge Funds (IHFA), parâmetro para os multimercados, está com retorno de 5,3%, metade do retorno esperado de um Tesouro IPCA+ com juro real acima de 6%.
“São poucos os momentos em que as taxas chegaram aos patamares, e por isso apresentam uma ótima oportunidade para investidores de longo prazo”, ressalta Ivonsir Coelho, sócio e head de Renda Fixa da Alta Vista Investimentos.
Exagero?
Esse patamar de juro, encostado em 6,5%, representa uma escalada em relação ao cenário do início do ano. Em 2 de janeiro de 2024, o juro real oferecido por esses ativos (acima da inflação) estava em torno de 5,3% ao ano. O salto nos rendimentos acontece na esteira do aumento das incertezas fiscais no país e juros mais altos nos EUA.
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No mercado doméstico, as mudanças nas metas estabelecidas no arcabouço e pouca visibilidade sobre cortes de gastos pelo governo elevaram as incertezas dos investidores e jogaram para cima as projeções para os juros e inflação no futuro. E isto fez com que o Tesouro Nacional precisasse emitir títulos com rendimentos maiores para atrair capital.
Já no cenário externo, o juro ainda alto nos EUA, de 5,25% a 5,5% ao ano, limita cortes na taxa básica de juros do Brasil – hoje estagnada em 10,5% ao ano. Em tese, quanto menor a diferença entre o juro americano e o brasileiro, mais o mercado doméstico perde atratividade aos olhos do investidor estrangeiro. Ou seja, enfrentamos saída de dólares da economia do país.
“Para ter IPCA+6% no mercado, a gente precisa de uma combinação de juros altos no mundo inteiro, juros elevados no Brasil e ainda um cenário de estresse. Ou seja, momentos em que o mercado acaba demandando por taxas mais altas para comprar títulos públicos do governo”, diz Miziara.
Há quem acredite que a reação negativa do mercado frente às sinalizações econômicas dadas pelo governo é exagerada. Até porque, hoje, não há descontrole inflacionário ou uma crise profunda. Uma das últimas vezes em que as taxas do Tesouro IPCA+ chegaram a 6,5% foi durante o Governo Dilma Rousseff (PT), quando o país entrou em recessão.
“Não vejo motivos paras as taxas de juros reais estarem nos mesmos patamares de períodos como em 2014 e 2015”, diz Kaique Fonseca, economista e sócio da A7 Capital. “Naquela época, vivíamos um fiscal pior, inflação descontrolada, banco central político, Produto Interno Bruto (PIB) negativo, arrecadação em declínio. Muito foi feito desde então e muitas das reformas, inclusive de cunhos fiscais, já aconteceram. Acredito que esses preços de hoje estão muito relacionados a um exagero do mercado, somado ao cenário externo mais complexo.”
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Exagero ou não, o consenso é de que a taxa é oportunidade. Na visão de Fonseca, este pode ser, inclusive, o pico de rendimento a ser atingido pelo título. “As taxas atuais estão em patamares bem atrativos. Acredito que não passe disso (IPCA+6,5%)”, afirma Fonseca.
Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, também vê parte das incertezas se dissipando até o fim do ano, o que deve levar a taxas menores nesses títulos públicos. “Penso que daqui a seis meses com, provavelmente, algum corte de juros nos Estados Unidos, o mundo mais líquido, menos tensões, esse título IPCA+6,5% deve estar mais escasso no mercado”, diz.
Retorno negativo?
Quem comprou um título IPCA+ no início do ano está vendo o papel desvalorizar até 8,6% na carteira. Apesar de serem títulos de renda fixa, o Tesouro IPCA+, assim como o Tesouro Prefixado, sofrem efeitos de “marcação a mercado”.
Esse mecanismo atualiza diariamente os preços desses papéis para vendas feitas antes do vencimento. Ou seja, o investidor fica sabendo diariamente por quanto conseguiria vender aquele título no mercado secundário, caso precise vendê-lo antes do prazo acordado.
Geralmente, quando as expectativas para os juros e inflação sobem, como agora, os títulos IPCA+ e prefixados desvalorizam. A lógica é a seguinte: se o Tesouro começa a negociar títulos com rendimentos cada vez maiores, quem comprou o papel e travou o dinheiro com uma taxa menor de remuneração, tem um ativo “pouco atrativo” na carteira. Por isso, caso venda, terá deságio.
O contrário também acontece, isto é, quando as expectativas são de juros menores, quem comprou um IPCA+ no passado, com retorno maior do que o oferecido atualmente, poderá vender o título antecipadamente com lucro. Já quem consegue segurar o ativo até o vencimento acordado, terá a taxa contratada, sem perdas.
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De acordo com Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, quem já tinha IPCA+ e com a escalada das taxas está vendo o papel desvalorizar, não deve vender o ativo. Uma possível inversão de cenário até o fim do ano, com o início de corte de juros nos EUA, por exemplo, poderá fazer o Tesouro emitir papéis com taxas menores. Portanto, a atual queda pode virar para ganhos.
“Provavelmente até o final do ano, o cenário fica um pouco mais tranquilo e quem comprou anteriormente ainda vai ter algum ganho. O Governo já vai estar oferecendo o título a taxas bem menores. Por isso eu acho interessante, sim, esse momento para compra”, ressalta.
Miziara também não recomenda vender os títulos que estão desvalorizando e, sim, comprar mais. “Não é porque o papel está marcando agora uma desvalorização que vale a pena vender”, afirma. “A gente nunca vai acertar esse título na máxima. A questão é que no longo prazo ele sempre rende muito e sempre rende o combinado (se mantido até o vencimento). O sentido é manter em carteira e, se possível, aproveitar o máximo possível para ir alocando um pouco mais desse título.”
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