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Resumo do Dia: 1 de julho de 2024

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Como a eleição presidencial americana pode afetar o dólar?

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A alta do dólar tem sido o principal assunto dos noticiários econômicos nas últimas semanas. Enquanto por aqui o chefe do Executivo tem sido apontado como um dos responsáveis por essa disparada da moeda, nos Estados Unidos a escolha do próximo presidente também tem impactado na cotação da moeda norte-americana.

O primeiro debate entre o atual presidente, Joe Biden, contra o seu antecessor, Donald Trump, ocorreu na quinta-feira (27). Para especialistas, o primeiro confronto de ideias teve o representante do Partido Republicano como vencedor — o que refletiu no mercado financeiro mundial.

Biden x Trump: a volatilidade no cenário político dos EUA continua; e agora?

“Trump pulou na frente da preferência dos votos e, no dia seguinte, o resultado no câmbio foi de forte apreciação dos yields dos treasuries [títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano], ajudando no fortalecimento do dólar em âmbito global”, aponta Marcio Riauba, gerente da Mesa de Operações da StoneX.

Segundo William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, uma possível volta de Donald Trump à Casa Branca alimenta o sentimento de incerteza que já paira sobre a economia americana. E isso favorece a alta do dólar, enquanto joga contra as moedas emergentes, como o real. E mais: ele destaca que o candidato republicano sinaliza na direção de uma política econômica mais protecionista.

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“Ele fala em ser bastante aguerrido na política comercial. Por exemplo, colocar uma tributação de 10% sobre as importações. E isso poderia dificultar alguns setores da economia brasileira, como a agricultura, em que o Brasil é mais competitivo”, explica Alves. Por outro lado, o republicano tem prometido reduzir a carga tributária para as companhias locais. “O que pode levar ao aumento da inflação americana”, completa.

Por outro lado, caso a vitória seja de Joe Biden — ou de outro candidato do partido Democrata — é esperado que haja mais pressão para o início da flexibilização monetária pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). “E que haja uma possível apreciação das moedas emergentes baseados na atratividade do carry trade [quando o investidor pega dinheiro de um país com juros baixos e aplica em outro] de juros”, afirma Marcio Riauba, da StoneX.

Fed e os juros, como ficam nas eleições?

Para os especialistas consultados pelo E-Investidor, enquanto a campanha eleitoral estiver acontecendo, o rendimento dos títulos públicos americanos e o dólar vão mostrar sinais de força ou arrefecimento conforme um ou outro candidato mostrar vantagem. “É importante ressaltar que o mercado é altamente complexo e influenciado por uma variedade de fatores, não apenas políticos”, explica Fabrício Gonçalvez, CEO da Box Asset Management.

Vale lembrar que a novela dos juros americanos tem se estendido, com o início do corte da taxa sendo postergado para pelo menos setembro. Embora a decisão do Fed não tenha interferência direta no dólar, os seus reflexos são sentidos nas economias globais — influenciando nas moedas e índices emergentes.

Apesar disso, para Marcio Riauba, da StoneX, o Fed não deverá se basear na campanha eleitoral, nem nas consequências que cada candidato pode gerar, para tomar a sua decisão. Ao menos por ora: “O comitê vai agir com parcimônia e não deve se adiantar em tomar qualquer partido de corte ou aumento das taxas de juros sem analisar minuciosamente reações tanto do mercado de trabalho quanto núcleos de inflação.”

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Ativos na Bolsa podem voltar a subir? Estrategista de corretora avalia

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O estrategista de ações brasileiras da Santander Corretora, Ricardo Peretti, disse nesta quarta-feira (3) que vê espaço para os ativos negociados na bolsa voltarem a subir se o governo endereçar a questão fiscal e diminuir ruídos que causam aversão a risco no mercado. Segundo ele, o estresse na curva de juros, que passou a antecipar a manutenção ou até mesmo a possibilidade de alta da Selic, explica o momento da bolsa. Porém, ponderou, há “algum grau de exagero” na valorização do dólar.

Durante live da corretora, Peretti disse que vê como possível uma valorização adicional do Ibovespa, considerando que as ações da bolsa brasileira seguem, em geral, bem descontadas. O mercado, observou, praticamente deixou de colocar no preço as oportunidades futuras das empresas brasileiras, inclusive em ativos de alta qualidade. “Hoje, o mercado tirou um pouco o benefício da dúvida que normalmente concede às ações brasileiras. Tem espaço para as ações voltarem a subir se o humor do mercado melhorar”, comentou o estrategista.

Peretti pontuou que a bolsa, até então guiada pelas expectativas sobre o início do corte de juros nos Estados Unidos, passou, a partir de abril, a sofrer o peso do noticiário doméstico. Questionamentos sobre a viabilidade do arcabouço fiscal e em relação ao compromisso do Banco Central (BC) com a meta de inflação levaram a uma crise de confiança entre investidores.

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Ainda que a valorização do dólar possa estar perto de um ponto de inflexão, o estrategista da corretora do Santander ressaltou que faz sentido manter uma “posição estrutural” – entre 20% e 30% do portfólio – em setores exportadores, como mineração, petróleo e gás, e papel e celulose. Isto é, vale continuar em setores onde as empresas têm toda ou boa parte das receitas em dólar, de modo que a carteira tenha um equilíbrio entre companhias mais expostas ao mercado doméstico e exportadores.

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Entidades do mercado se manifestam sobre projeto de lei de ativos virtuais

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Um grupo de cinco entidades do mercado financeiro manifestou publicamente nesta quarta-feira (3), apoio ao Projeto de Lei (PL) nº 4.932, criado a partir da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das pirâmides financeiras, criada em 2023 para investigar fraudes com ativos digitais criptografados e milhas aéreas. Elas também apoiaram as sugestões dadas pelo Banco Central ao texto. O projeto está em tramitação na Câmara.

O documento é assinado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos de Valores, Câmbio e Mercadorias (Ancord), Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Zetta, que representa as fintechs e empresas de tecnologia.

Para elas, a CPI trouxe regras que aumentam a proteção de investidores e da poupança popular, e que podem reduzir o risco de irregularidades com ativos virtuais.

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O PL trouxe mudanças como a separação patrimonial entre os bens das empresas que negociam ativos digitais criptografados e os bens de seus clientes. “Manifestamos nosso apoio integral”, dizem as associações ao comentarem este ponto.

O documento divulgado hoje também mostra apoio a pontos sugeridos pelo BC. O regulador fez sugestões, entre outras, sobre o aperfeiçoamento da redação da proposta, contemplando o “cenário de restituição de ativos virtuais em caso de qualquer regime de concurso de credores e a responsabilidade dos prestadores de serviços de ativos virtuais por descumprimento de disposição legal ou regulamentar, por negligência, por administração temerária ou por desvio da finalidade do patrimônio separado”.

A CPI das pirâmides financeiras foi encerrada em outubro do ano passado e rendeu quatro novos projetos de lei, um deles de milhas aéreas e os demais de ativos cripto. Também teve 45 indiciamentos por crimes como estelionato, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta, segundo a Agência Câmara de Notícias. O relatório final do deputado Ricardo Silva (PSD-SP), com mais de 500 páginas, foi aprovado por unanimidade.

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