No mercado financeiro, são muitas as possibilidades de investimento. Algumas opções soam mais atrativas por sua segurança e rentabilidade, como os Certificados de Depósito Bancário (CDBs). Os CDBs se enquadram em títulos de renda fixa, emitidos por instituições financeiras, com taxas diferentes de acordo com o risco e prazos envolvidos.

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Os CDBs se destacam por sua segurança atrelada ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por conjunto de depósitos e investimentos em cada instituição. “Isso acaba tornando o produto bastante conservador nesse ponto de vista do risco de crédito também”, afirma Larissa Frias, planejadora financeira do C6 Bank.

Esses produtos podem ser de três tipos diferentes: prefixados, pós-fixados e híbridos. Os CDB prefixados possuem uma taxa de rendimento fixa, trazendo previsibilidade aos retornos. Já os pós-fixados são atrelados a algum índice de referência, como o Certificados de Depósitos Interbancários (CDI) e a Selic, de forma que os resultados podem variar conforme a situação atual do mercado. Por fim, o CDB híbrido combina características dos prefixados e pós-fixados, com parte do rendimento condicionado a uma taxa fixa e outra a um índice de referência.

De acordo com Andressa Bergamo, sócia-fundadora da AVG Capital, um CDB atraente é aquele que consegue entregar um rendimento de, ao menos, 100% do CDI para o investidor.

Simulações

Com isso em mente, a pedido do E-Investidor, o analista de renda fixa da C6, Rafael Haddad, fez uma simulação para ver quanto rende um CDB por mês.

Supondo que uma pessoa decida investir R$ 10 mil em um CDB pós-fixado, que remunera 100% do CDI, com um prazo de 1 ano, o retorno bruto desse investimento seria de aproximadamente R$ 11.095,00. Veja as simulações:

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O IFIX, índice de fundos imobiliários da B3, encerrou o primeiro semestre de 2024 com uma valorização acumulada de 1,08%. O desempenho pode parecer modesto, mas mostra uma resiliência da indústria em um momento em que as atenções dos investidores se voltaram de novo para a renda fixa, deixando ativos mais arriscados de lado. Em termos de comparação, o Ibovespa caiu 7,66% no mesmo período.

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A confirmação de que a Selic deve permanecer mais elevada por mais tempo do que o inicialmente previsto, em junho, penalizou os fundos imobiliários como um todo. E isso se reflete no desempenho dos FIIs individualmente.

Um levantamento feito pelo Quantum Finance para o E-Investidor mostra quais foram os ativos que mais subiram no acumulado de janeiro a junho deste ano. Quem lidera o ranking é o Rio Bravo Crédito Imobiliário II (RBVO11), com uma alta de expressiva de 311,76% no período. Mas, como mostramos aqui, essa valorização está “distorcida” pelo processo de desinvestimento pelo qual o fundo está passando.

Fora isso, os desempenhos da indústria são bem mais modestos. O 10º FII que mais sobe em 2024, o Max Retail FII (MAXR11) subiu 13,26% em seis meses – um bom desempenho dado o contexto, mas longe de ser uma valorização semestral de encher os olhos.

Veja o ranking completo:

Quando o assunto é dividendos, os fundos de papel foram os principais destaques de remuneração do investidor no primeiro semestre do ano. O FII com maior dividend yield do período é o Rio Bravo Oportunidades Imobiliárias (RBOP11), de 11,05%. Mas 70% dos melhores fundos tiveram um yield na casa de 7%. Veja:

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As vendas de soja da safra 2023/24 no Brasil atingiram 71,8% da produção projetada, impulsionadas pela valorização do dólar e pela recuperação dos preços em Chicago, informou a consultoria Safras & Mercado nesta quinta-feira (4). O ritmo supera o do mesmo período do ano passado (66,1%) e a média de cinco anos (76,7%).

A comercialização antecipada da próxima safra também avançou, atingindo 14,6% da produção estimada, acima dos 11,1% do ano anterior e da média de 20,6%.

Plantio de soja nos EUA decepciona mercado

Nos Estados Unidos, o Departamento de Agricultura (USDA) informou que a área plantada com soja em 2024 deverá totalizar 86,1 milhões de acres, um aumento de 3% em relação ao ano anterior, mas abaixo da expectativa do mercado de 86,86 milhões de acres.

Os estoques trimestrais de soja nos EUA subiram 22% em relação ao ano anterior, para 970 milhões de bushels, superando a previsão de 957 milhões de bushels.

Impacto nos preços globais

A combinação de vendas aceleradas no Brasil e plantio menor que o esperado nos EUA pode influenciar os preços globais da soja nos próximos meses. A valorização do dólar e a recuperação dos preços em Chicago incentivaram os agricultores brasileiros a venderem mais soja, tanto da safra atual quanto da próxima.

Enquanto isso, a área plantada menor que o esperado nos EUA e os estoques maiores que o previsto podem pressionar os preços para baixo. O mercado estará atento aos próximos relatórios do USDA para avaliar o impacto desses fatores na oferta e demanda global de soja.

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