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“Não entendia de finanças, mas usei meu networking”, diz sócia do BTG Pactual

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Martha Leonardis explica que networking não é ao acaso; é preciso investir tempo e dinheiro

Há mais de 10 anos no BTG Pactual, Martha Leonardis construiu sua carreira dentro – e fora – do banco dominando a arte de se relacionar. Advogada de formação, trabalhou no terceiro setor até fazer uma transição de carreira para o mercado financeiro. “Não entendia nada de finanças, o que eu tinha para oferecer era o meu networking”, diz a executiva, que foi galgando posições até chegar à sociedade da instituição.

Começou na área comercial, usando suas relações para fomentar negócios no banco. Em 2017, buscando responder para o CEO, resolveu intraempreender e atrair clientes por meio de eventos. Hoje, também lidera a área de responsabilidade social do BTG, uma das maiores empresas de capital aberto do mundo, segundo lista da Forbes, além de apresentar o podcast “A arte de se relacionar”. “Me tornei a mulher que fala pelo banco.”

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A comunicação sempre foi algo natural para Martha, que usa o Instagram para ajudar seus mais de 180 mil seguidores a fazer networking e expandir suas redes para ter sucesso na carreira. “Ninguém é treinado para fazer isso, mas todo mundo precisa desenvolver para conseguir vender seu trabalho.”

Em um mercado competitivo e em constante transformação, as soft skills – habilidades comportamentais, como a comunicação – podem ser ainda mais valiosas do que as competências técnicas. Pesquisas confirmam isso: um estudo conduzido pela Universidade de Harvard, em conjunto com a Carnegie Foundation e o Stanford Research Center, descobriu que 85% do sucesso no trabalho está relacionado a habilidades interpessoais, e apenas 15% a conhecimentos técnicos.

Se as interações têm tanto impacto na carreira, Martha defende que o networking esteja na agenda de todos os profissionais – do estagiário ao CEO. “Não é ao acaso, é preciso investir tempo e dinheiro”, afirma. Na sua própria agenda, sempre encaixa um almoço de networking e eventos importantes ao longo da semana – encontros puramente para lazer geralmente ficam para os finais de semana.

A executiva desconstrói a ideia de que fazer networking é ser interesseiro ou transacional. “Sou genuinamente interessada em conhecer pessoas”, diz ela, que circula entre diferentes bolhas. “Networking é uma palavra mais comercial, mas se trata de conexões. Através das pessoas você consegue se tornar muito mais profundo e interessante do que quando fica na própria bolha.”

Sem medo de buscar seu lugar, chegou ao topo em um mercado ainda majoritariamente masculino. “As mulheres sentem que precisam ter muita certeza antes de falar e têm medo de errar. Já os homens não”, observa. Talvez por essas inseguranças, pesquisas indicam que as mulheres se preparam mais antes de reuniões ou apresentações importantes. “Dado que nos preparamos e temos conteúdo, precisamos treinar para perder o medo de nos posicionar.”

As melhores práticas de networking

Martha Leonardis deixa aqui suas principais dicas para construir e manter uma rede profissional.

“Faça sua rede trabalhar por você”: cultive e mantenha relações com antigos chefes e colegas que gostem do seu trabalho e podem te referenciar e indicar;

“Aproveite sua rede para se conectar com outras pessoas”: a indicação tem um peso importante porque traz validação;

“Esteja feliz com a sua imagem”: se não estiver se sentindo bem consigo mesmo, provavelmente não vai conseguir olhar para fora e se conectar com as pessoas;

“Use as redes sociais a seu favor”: conecte-se com pessoas do mundo todo ou faça um primeiro contato com alguém que você gostaria de conhecer via LinkedIn, por exemplo;

“Estabeleça metas”: coloque na agenda um almoço de networking ou um evento por semana, por exemplo;

“Esteja aberto para se conectar”: não adianta ir ao evento e ficar mexendo no celular em um canto da sala;

“Manter é tão ou mais importante do que fazer novas relações”: busque se conectar com mais pessoas, ao mesmo tempo em que cultiva antigos contatos;

“Linguagem corporal é importante”: esteja atento à forma como você e as outras pessoas se posicionam;

“Olho no olho”: demonstre interesse pelo que a pessoa está falando;

“Encontros presenciais são importantes”: o virtual ajuda a quebrar o gelo, mas nada substitui o contato físico;

“Ouça”: quando você está se sentindo inseguro em alguma situação, ouça a outra pessoa;

“Networking é para qualquer momento da carreira”: se você é mais jovem, vai te ajudar a crescer e, quando for mais velho, vai ressignificar os próximos passos;

“Aproveite os eventos”: são ótimos momentos de networking, aproveite intervalos e cafés para se conectar com as pessoas;

“Seja transparente”: seja objetivo e verdadeiro sobre os assuntos que quer tratar.

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Agronegócio

Estudo avalia queijos azuis para evitar substâncias nocivas

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Foto: Erasmo Pereira/Epamig

Um projeto de pesquisa desenvolvido pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig ILCT) tem avaliado as características e o processamento de queijos azuis.

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No Brasil, todos os queijos produzidos com o fungo comestível Penicillium roqueforti são denominados queijos azuis, como informa a pesquisadora Gisela de Magalhães Machado Moreira, coordenadora do trabalho.

“Vários tipos de queijos estão dentro dessa categoria – gorgonzola, roquefort, stilton e danablu são os mais famosos. Gorgonzola é uma denominação de origem, válida para os queijos fabricados, especificamente, em regiões da Itália”, detalha a professora da Epamig ILCT.

Objetivos da pesquisa

A pesquisa tem como objetivo encontrar as melhores condições e processos capazes de inibir a formação de aminas biogênicas sem comprometer as características originais dos queijos azuis, como aroma, sabor e textura.

Para isso, estão sendo analisados fatores como embalagens, quantidade de sal e temperatura de maturação. As aminas biogênicas são moléculas que, quando consumidas em excesso, podem causar problemas como hipertensão arterial e enxaquecas. 

Embora haja poucas informações sobre mercado, é perceptível que os queijos azuis têm conquistado cada vez mais espaço na gastronomia nacional.

“Sabemos que a demanda por queijos finos é crescente no país. A produção de queijos azuis ocorre tradicionalmente em indústrias de pequeno e médio porte, mas também tem espaço entre grandes indústrias que diversificam o seu portfólio, e entre os queijos artesanais autorais”, afirma Gisela Machado. 

Processo de fabricação dos queijos

Para a produção desses queijos há um processo meticuloso desde a seleção e coagulação do leite. “Durante a fabricação, estes queijos são furados para permitir a entrada de ar e o crescimento do fungo Penicillium roqueforti, que confere as características próprias dessa variedade ao longo da maturação”, destaca a pesquisadora.

O projeto “Efeito do tipo de embalagem, teor de sal e temperatura de maturação na formação de aminas biogênicas, características físico-químicas e de textura de queijo gorgonzola”, é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e será concluído no fim deste ano.

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Agronegócio

Simone Biles voa para ganhar terceira medalha de ouro em Paris, dessa vez no salto

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Hannah Mckay/Reuters

Simone Biles durante final no salto na Olimpíada Paris 2024

Simone Biles venceu a final do salto nos Jogos de Paris, dominando a competição com o seu salto Billes 2 para superar a medalhista de prata brasileira Rebeca Andrade, enquanto a norte-americana Jade Carey ficou com o bronze.

Biles voou alto com o duplo Yurchenko para garantir a nota impressionante de 15,700. No seu segundo salto, ela teve 14,900.

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A ginasta de 27 anos teve uma vitória confortável na Bercy Arena com uma media de 15,300 pontos.

Biles chegou em Paris como a ginasta com mais conquistas da modalidade e atingiu um patamar ainda maior com ouro em três eventos em Paris. Ao todo, ela conquistou 10 medalhas olímpicas, sendo sete delas de ouro.

Ela liderou a equipe dos Estados Unidos ao topo do pódio na final por equipes antes de conquistar o título no individual geral, pela segunda vez, há dois dias.

Biles pode ainda aumentar ainda mais a sua coleção de medalhas, pois ainda disputará as finais na trave e no solo, na segunda-feira.

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Agronegócio

Duas novas frentes frias provocarão temporais e baixas temperaturas; veja quando e onde

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Foto: Inmet/reprodução

Uma nova frente fria avançará pelo Sul do Brasil neste final de semana, trazendo mudanças significativas no tempo, especialmente no Rio Grande do Sul.

O sistema ficará estacionado na Região, elevando os volumes de chuva e trazendo alertas para temporais, de acordo com a Climatempo.

Primeira frente fria de agosto

Foto: Climatempo

A primeira frente fria de agosto chega ao Rio Grande do Sul neste final de semana, favorecendo a ocorrência de chuvas. No mapa acima, é possível notar que o destaque fica para a faixa centro-sul do estado.

Assim, os acumulados de chuva entre este sábado e segunda-feira (5) são significativos, com áreas em vermelho e laranja, representando a região central e o Vale do Rio Grande do Sul, onde os acumulados poderão superar 100 mm ao longo do final de semana.

Mais uma na próxima semana

Além da frente fria que afetará o Rio Grande do Sul neste final de semana, os modelos meteorológicos indicam o avanço de um novo sistema já no decorrer dos próximos dias com força o suficiente para provocar mudanças no tempo em outros estados do centro-sul do Brasil no próximo final de semana.

Este sistema trará chuva e será acompanhado por uma massa de ar polar que derrubará as temperaturas em amplas áreas entre os dias 9 e 12 de agosto.

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