Agronegócio
Por que a sexta-feira desapareceu dos escritórios?
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A tradicional semana de trabalho de cinco dias no escritório já não existe mais em grande parte das empresas. Ainda não sabemos qual formato de trabalho vai prevalecer, mas o híbrido tem ganhado força e, com ele, um dos novos padrões que está surgindo é a ideia de uma sexta-feira mais “tranquila”. O menor fluxo de tarefas nesse dia é um acordo entre colegas (e até mesmo chefes) para simplesmente não esperar muito do último dia antes do final de semana.
Bruce Daisley, autor best-seller do Sunday Times, apresentador do premiado podcast “Eat Sleep Work Repeat” e especialista em tendências no ambiente de trabalho, discute a nova identidade da sexta-feira e o que nos trouxe até aqui.
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Sexta de cara nova
A sexta-feira já era vista como um dia de trabalho mais relaxado mesmo antes da pandemia. Muitas vezes, era marcada por atividades de interação entre colegas. Em meados dos anos 1990, o dia também ganhou ares tranquilos com o dress code de “sextas casuais” na maioria das empresas.
Hoje, a presença no escritório às sextas-feiras é quase inexistente, com uma média de frequência de apenas 4,1%. “Se os profissionais pudessem escolher um dia para trabalhar de casa, a maioria optaria pela sexta-feira. Se você oferecer dois dias, eles escolhem quinta e sexta”, diz Daisley.
Sexta sem reuniões
Com as mudanças, o dia também tem ganhado algumas regras implícitas para os profissionais. “Se alguém marcasse uma reunião importante na sexta-feira à tarde, eu suspeito que você faria qualquer coisa para escapar dela”, diz. “Mas houve uma época, há apenas alguns anos, em que eu costumava ter a grande reunião semanal da empresa nesse dia e horário.”
Para muitos, as sextas servem apenas para atualizar algumas tarefas pela manhã e monitorar os e-mails à tarde. “A combinação de trabalharmos de casa nas sextas-feiras em um ritmo um pouco mais lento criou uma espécie de zona de relaxamento.”
Algumas empresas querem evitar esse movimento. O Deutsche Bank, por exemplo, implementou uma política na qual os funcionários não podem trabalhar de casa tanto na sexta quanto na segunda seguinte.
Por que algumas companhias são resistentes a essa mudança? Para o autor, isso está relacionado à mentalidade dos líderes. “É algo como ‘Eu tive que fazer isso então vocês vão ter que fazer também’. Alguns querem transmitir os elementos tóxicos de trabalho.”
Daisley sugere que o aspecto social das sextas-feiras pode estar fazendo falta no ambiente de trabalho remoto e impactando a cultura do escritório. “Se eu tentasse reunir todos às 16h30 de uma sexta-feira — mesmo virtualmente — seria algo proibido”, diz ele. “A sexta-feira sempre foi o dia divertido e mais relaxado. Sem isso, surgem implicações sobre a cultura dos ambientes de trabalho.”
Saúde mental
As sextas remotas são uma oportunidade para os profissionais atualizarem tarefas e e-mails em um ritmo mais lento, o que pode ser positivo para a saúde mental e a redução do burnout. “Eu me pergunto se, a longo prazo, poderíamos acabar vendo que as estatísticas de burnout realmente melhoraram”, observa Daisley. “Quando converso com as pessoas sobre esse dia, elas descrevem uma forma de trabalhar que parece mais fácil após as dificuldades do resto da semana.”
Talvez, com o tempo, esse dia mais lento se transforme em um dia “sem trabalho” oficial ou não — criando uma semana de trabalho de quatro dias na prática, o que já está sendo testado em empresas no Brasil e em outros países.
O futuro das sextas-feiras
Daisley acredita que é improvável que as sextas voltem ao que eram antes da pandemia, como um dia completo no escritório, para a maioria dos profissionais. Ele reconhece que algumas empresas podem tentar impor um retorno presencial às sextas-feiras, mas esses esforços provavelmente serão recebidos com resistência.
Os líderes vão precisar se adaptar e se preparar para as consequências disso. “É difícil acreditar que voltaremos ao escritório em uma sexta-feira. Esse dia ganhou um novo padrão.”
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*Lindsay Kohler é colaboradora da Forbes US. Ela tem mais de 15 anos de experiência em consultoria de engajamento de funcionários nas maiores empresas dos EUA e um mestrado em Ciências Comportamentais pela London School of Economics. Atualmente, é a cientista comportamental líder na consultoria britânica scarlettabbott e coautora do relatório anual World Changers.
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Agronegócio
Nordeste tem segundo recorde consecutivo de geração de energia eólica
A Região Nordeste registrou, na quinta-feira (1), o segundo recorde consecutivo do ano na geração de energia eólica, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
O registro, realizado às 5h48, foi da geração de 19.083 MW de potência, número que equivale a 180,4% de toda demanda da região naquele momento.
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O recorde anterior foi verificado no dia 27 de julho, quando o ONS registrou 19.028 MW gerados na fonte eólica na Região Nordeste brasileira. De acordo com a entidade, isso seria suficiente para, naquele momento, abastecer todo o Nordeste e ainda atender à demanda dos estados do Rio de Janeiro e Goiás.
Ainda de acordo com a pasta, o período entre os meses de julho e setembro é conhecido como temporada dos ventos, o que aumenta a possibilidade de que novos registros inéditos de energia sejam verificados nas semanas seguintes.
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Agronegócio
Berkshire reduz pela metade participação na Apple e aumenta caixa para R$ 1,5 trilhão
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Warren Buffett é o fundador e principal acionista da Berkshire Hathaway, uma das maiores empresas de investimento do mundo
Warren Buffett parece ter se desinteressado pelas ações, deixando que o caixa da Berkshire Hathaway subisse para quase US$ 277 bilhões (R$ 1,5 trilhão) e vendendo cerca de metade de sua participação na Apple, em um momento em que seu conglomerado registrou um lucro operacional trimestral recorde.
Os resultados da Berkshire divulgados neste sábado (3) sugerem que Buffett, de 93 anos, um dos investidores mais reverenciados do mundo, está cada vez mais cauteloso com a economia dos Estados Unidos em geral ou com as avaliações do mercado de ações cujos preços se tornaram muito elevados.
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Os resultados vieram após uma queda do mercado de ações que empurrou o Nasdaq para o território de correção e um relatório de empregos fraco que gerou preocupações sobre a atividade econômica dos EUA e sobre se o Federal Reserve esperou muito tempo para cortar as taxas de juros.
“Se analisarmos o quadro completo da Berkshire e os dados macroeconômicos, uma conclusão segura é que a Berkshire está ficando na defensiva”, disse Cathy Seifert, analista da CFRA Research, cuja recomendação para as ações da Berkshire é de “compra”.
O caixa da Berkshire cresceu para US$ 276,9 bilhões em 30 de junho, ante US$ 189 bilhões três meses antes, até então um valor recorde, em grande parte porque a Berkshire vendeu um valor líquido de US$ 75,5 bilhões em ações.
O conglomerado vendeu cerca de 390 milhões de ações da Apple no segundo trimestre, além das 115 milhões vendidas de janeiro a março, quando o preço das ações da fabricante do iPhone subiu 23%. A Berkshire ainda possuía cerca de 400 milhões de ações no valor de 84,2 bilhões de dólares em 30 de junho.
O segundo trimestre foi o sétimo trimestre consecutivo em que a Berkshire vendeu mais ações do que comprou.
A Berkshire também recomprou apenas US$ 345 milhões de suas próprias ações, em comparação com os US$ 2,57 bilhões do primeiro trimestre, e nenhuma nas três primeiras semanas de julho.
“Buffett parece não acreditar que existam oportunidades atraentes em ações negociadas publicamente, inclusive em suas próprias ações”, disse Jim Shanahan, analista da Edward Jones, cuja recomendação para as ações da Berkshire é “manter”.
“Isso me deixa preocupado com o que ele pensa sobre os mercados e a economia.”
O lucro do segundo trimestre das dezenas de empresas da Berkshire aumentou 15%, para US$ 11,6 bilhões, ou cerca de US$ 8.073 por ação Classe A, em relação aos US$ 10,04 bilhões do ano anterior.
Quase metade desse lucro veio dos negócios de seguros da Berkshire, incluindo o seguro de automóveis da Geico, onde o lucro de subscrição mais do que triplicou, uma vez que os prêmios aumentaram e os sinistros diminuíram.
No entanto, a receita aumentou apenas 1%, chegando a US$ 93,65 bilhões, com pouca alteração nos principais negócios, como a ferrovia BNSF e a Berkshire Hathaway Energy, e uma queda de 12% na rede de paradas de caminhões Pilot.
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Escolhas do editor
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Agronegócio
Três minerais devem impulsionar economias emergentes, diz OMC
Os países em desenvolvimento com recursos minerais fundamentais para a fabricação de baterias para os veículos elétricos podem se beneficiar do aumento da demanda dos materiais para a transição verde a nível mundial.
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Essa é a constatação de relatório da Organização Mundial do Comércio (OMC) divulgado na quinta-feira (1). Assim, nações que produzem grafite, cobalto e lítio tendem a se beneficiar economicamente nesta nova dinâmica de mercado. O Brasil é reconhecido pela produção dos três minérios, em especial o cobalto.
O texto revela que, enquanto as economias desenvolvidas obtêm tarifas mais baixas ao longo da cadeia de valor dos veículos elétricos, as em desenvolvimento enfrentam tarifas mais altas, o que dificulta o crescimento na cadeia de valor.
Para capitalizar sobre a crescente demanda por minerais críticos, o relatório sugere que as economias em desenvolvimento atraiam investimentos em refinamento e processamento, além de aumentar a transferência de tecnologia.
De acordo com a OMC, isso não apenas apoiaria a transição global para energia limpa, mas também promoveria o desenvolvimento sustentável, garantindo uma distribuição justa dos benefícios econômicos, ao mesmo tempo em que se consideram as implicações ambientais e sociais.
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