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Agronegócio

Representantes do setor têxtil internacional visitam fazendas baianas

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Foto: Marca Comunicação

Nesta quarta-feira (31), compradores internacionais conheceram de perto a produção do algodão de fazendas no Oeste da Bahia, como parte do roteiro do projeto Missão Compradores.

A iniciativa tem como objetivo aproximar o mercado internacional, mostrar as boas práticas da cotonicultura brasileira e como consequência, manter o posto de maior país exportador mundial da pluma.

Ao todo, 21 representantes da indústria têxtil de Bangladesh, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Honduras, Índia, Paquistão e Turquia, conheceram duas fazendas produtoras de algodão do Oeste da Bahia, ambas em São Desidério.

A recepção foi na Fazenda Warpol, que têm uma área de 7.800 hectares, sendo mais da metade, 4.500 hectares de algodão.

Marca Comnicação

O objetivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), é mostrar as principais etapas do ciclo produtivo do algodão brasileiro.

Para o presidente, Alexandre Pedro Schenkel, a iniciativa é um “ganha-ganha”, já que trazê-los para as áreas produtivas do país, exemplifica as vantagens e qualidade da pluma brasileira e dá confiança para novos negócios.

“Você poder trazer esses consumidores, esses industriais, eles vão ver o potencial, vão confiar, ter mais credibilidade ainda no nosso algodão e vão ampliar o uso do algodão brasileiro nas suas fábricas. Então é um “ganha-ganha”, nós podemos mostrar aqui as vantagens do algodão brasileiro e eles ter confiança de usar o algodão com uma das melhores qualidades do mundo.”, disse o presidente.

Proprietário da Fazenda Warpol, que produz em média 50 mil toneladas de pluma por ano, Júlio Busato também possui uma das maiores beneficiadoras da pluma do estado, com 1.300 fardos de duzentos quilos beneficiados por dia.

Para ele, o intercâmbio com compradores estrangeiros é importante para prospectar novos negócios.

“Realmente é uma impressão fantástica que eles levam do algodão brasileiro, do algodão da Bahia. E isso tem nos ajudado a conquistar o mercado do algodão que nós precisamos muito porque se nós quisermos produzir mais algodão, nós temos que ter mercado para isso.”, destaca Busato.

Compradores internacionais

Pela primeira vez no Brasil, Faizah Mehmood, representante da Mehmood Industries, uma indústria têxtil em Bangladesh, disse que ficou encantada com o Brasil, elogiou a produção sustentável e destacou a qualidade do produto.

Foto: Felipe /Marca Comunicação

Também pela primeira vez no país, o sul-coreano, Mr. Park, representante da Whail Industrial Co., disse que ficou impressionado com o tamanho das fazendas, também destacou a qualidade do algodão brasileiro, sobretudo o baiano.

Além disso, contou que o Brasil é abençoado pelas condições climáticas e geográficas que favorecem a agricultura.

Como parte do roteiro os visitantes também conheceram o processo de análise das fibras. Luiz Bergamaschi, presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), destaca a relevância do Missão Compradores passar pela Bahia.

“A relevância de estar aqui, nessa missão, tínhamos aqui 85% do consumo de algodão mundial, então é um pessoal relevante que realmente trará mais negócios para o Brasil promovendo o nosso algodão e tornando o algodão brasileiro mais competitivo.”, destacou Bergamaschi.

Antes de chegar a região Oeste da Bahia, a comitiva também passou por fazendas em Lucas do Rio Verde no Mato Grosso.

Do estado nordestino, os compradores seguem para Cristalina em Goiás, com última parada em Brasília.

Algodão baiano se destaca pela qualidade e boas práticas de manejo

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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