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Agronegócio

Semana de valorização ou queda? Veja o que esperar do mercado da soja

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Foto: Pixabay

Lembre-se dos fatos mais importantes do mercado da soja na última semana e os possíveis próximos movimentos na cadeia do grão. A análise é da plataforma Grão Direto:

Safra norte-americana: cenário climático favorável e lavouras em boas condições de desenvolvimento continuaram pressionando as cotações em Chicago.

Prêmios elevados: os prêmios para execuções curtas continuaram elevados (MG/GO/SP – Santos com prêmios de 110 a 150 cents de dólares/bushel), oferecendo boas oportunidades de negociações, mesmo com a cotação da soja em Chicago trabalhando nas mínimas do ano.

Dólar em alta: a moeda norte-americana ganhou força, rompendo a região dos R$ 5,70 (máxima de 2024) e chegando próximo aos R$ 5,80, valores que foram praticados pela última vez no início de 2021.

Fechamento em Chicago: o contrato de soja para agosto de 2024 fechou a US$ 10,29 por bushel, uma queda expressiva de 4,01%. No mercado físico brasileiro, houve movimentos positivos, contrários à tendência de Chicago. Essa alta foi puxada pelo prêmio e pelo dólar, que subiu 0,88% ao longo da semana, para R$ 5,5,71. O contrato com vencimento em março de 2025 também encerrou a semana com queda de 1,30%, a U$10,60 o bushel.

O que está por vir no mercado da soja?

Foto: Daniel Popov/Canal Rural

Exportações brasileiras: o mês de julho foi extremamente significativo para as exportações brasileiras de soja, com potencial para atingir um volume histórico acima de 10,5 milhões de toneladas. Esse valor superará o número expressivo alcançado em 2018, de 10,2 milhões. No acumulado de janeiro a julho, o país alcançará patamares próximos a 75 milhões de toneladas, estabelecendo também um novo marco histórico. Apesar de o ritmo de exportação tender à diminuição nos próximos meses, o país ainda tem a possibilidade de alcançar cerca de 100 milhões de toneladas até o fim do ano. Para isso, será necessário exportar uma média de 5 milhões de toneladas mensais até dezembro.

Soja norte-americana: o ano safra norte-americano termina no final de agosto e deverá consolidar uma queda de aproximadamente 14% em relação à temporada passada, ou seja, deve cair de 52,8 para 46,2 milhões de toneladas. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projeta um crescimento de 8% em relação a essa safra, e já há uma série de desconfianças e especulações do mercado diante do cenário atual de baixa demanda pela soja da safra 2024/25. Os níveis atuais de Chicago são atraentes para uma demanda mais agressiva pelo grão norte-americano, considerando a limitação brasileira nos próximos meses em favor do milho.

Análise gráfica: na semana passada, o contrato de novembro da soja em Chicago caiu para seu menor valor desde outubro de 2020, cotado abaixo de US$ 10,15 o bushel devido ao bom andamento da safra norte-americana, que aumentará a oferta global.

Regiões de atenção: a região dos US$ 10,15 o bushel é um ponto relevante que poderá atuar como suporte técnico. “Caso o grão perca a mínima novamente, os pontos de atenção serão os US$ 10,00 e, depois, US$ 9,45. Em um cenário positivo, com a soja ganhando força durante a semana e superando os US$ 10,50, os próximos alvos para a semana no contrato novembro estarão na faixa dos US$ 10,85 e US$11,27”, diz a Grão Direto.

Assim, a plataforma avalia que com base nos fatores avaliados, as cotações da soja podem começar a esboçar uma reação positiva.

“A moeda norte-americana poderá ter uma semana de leves quedas, mas ainda deve se manter em níveis elevados. Além disso, os prêmios tendem a continuar atrativos. Assim, a soja brasileira poderá experimentar uma semana de valorização”.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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