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Agronegócio

Casas Bahia (BHIA3) reverte prejuízo com lucro milionário no 2º Tri; veja

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O grupo Casas Bahia (BHIA3) apresentou lucro líquido de R$ 37 milhões no segundo trimestre de 2024 e reverteu prejuízo de R$ 492 milhões no mesmo período de 2023, segundo balanço divulgado na quarta-feira (7).

O Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) ajustado da companhia foi de R$ 452 milhões, com queda de 3,5%, porém uma margem Ebitda 0,7 ponto porcentual maior, em 7%. A receita líquida da varejista caiu 13,5% e ficou em R$ 6,479 bilhões.

O CEO da Casas Bahia, Renato Franklin, afirma que a empresa já sinalizou ao mercado que a rentabilidade na última linha terá estabilidade em 2025, mas neste trimestre, em função da melhora trazida pela Recuperação Extrajudicial – acordada pela companhia com seus principais credores – foi possível mostrar um resultado positivo, ainda que pequeno.

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Ele ressalta que, apesar da queda de receita – que já era esperada pelo mercado -, a companhia entregou aumento de margem Ebitda, que mede a eficiência operacional. Para Franklin, a maior receita de serviços e a exclusão de categorias que não eram rentáveis para a companhia foram essenciais para essa entrega.

“Não tenho problema com a queda de receita. Foi escolha nossa. Saímos de 23 categorias que não eram parte essencial do nosso negócio. Sabíamos que isso teria impacto de GMV (volume bruto de mercadorias). Na loja física, porém, já vemos estabilidade, com crescimento em julho”, afirmou Franklin ao Broadcast.

No conceito mesmas lojas, que não considera as vendas dos 6 estabelecimentos fechados no último ano, a companhia que havia registrado queda de 9% no primeiro trimestre deste ano, na comparação anual, agora tem estabilidade, com perspectiva de melhora. Já na venda online, a expectativa é de alguma melhora a partir do quarto trimestre, com mais relevância em 2025.

“Nosso compromisso é com a rentabilidade. Há alavancas de melhoria na jornada do cliente no terceiro trimestre que devem permitir um pouco de crescimento no quarto trimestre. Mas o crescimento digital virá mais em 2025”, afirma Franklin.

Ele diz ainda que, no geral, a empresa estava preparada para um cenário pior de vendas e que a linha branca surpreendeu o time positivamente. “Eu disse lá atrás que não poderíamos errar. Então, não contamos com a queda de juros e agora estamos mais preparados”, disse.

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Dentre as entregas prometidas por sua gestão, Franklin destaca que cumpriu com uma redução de níveis de estoques para 82 dias em relação aos 112 dias do primeiro trimestre e 97 dias do segundo trimestre de 2023. Na comparação anual, os estoques ficaram R$ 1,4 bilhão menores. O executivo destaca que o estoque agora é composto por mercadorias mais novas, com 92% de produtos de até 90 dias.

Na margem bruta, o patamar de 30,7% nesse trimestre foi 1,5 p.p. superior ao mesmo período de 2023. Na parte de serviços, a participação de serviços e soluções financeiras em relação à receita líquida aumentou para 16%, sobre 12% no primeiro trimestre de 2023.

A companhia ainda teve despesas de pessoal com redução de 9,5% no semestre, sobre o mesmo período de 2023, com redução de 20% do quadro de funcionários, o que representa mais de 10 mil posições a menos. Na liderança, o corte foi de 40%. Na parte de estrutura, 9 Centros de Distribuição foram readequados, sendo 4 encerrados.

A companhia também monetizou créditos tributários em R$ 560 milhões no semestre, ante monetização líquida de R$ 206 milhões no mesmo período de 2023. Com essas e outras medidas, a execução do Plano da gestão de Franklin avança com R$ 1,6 bilhão a R$ 1,8 bilhão de “oportunidades”, nas palavras da gestão.

Do que foi prometido, a parte do plano que ainda não avançou foi a captação via Fundo de investimentos em Direitos Creditórios (Fdic) que seria uma diversificação do financiamento de seu crediário.

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A Casas Bahia (BHIA3) ainda apresentou dívida líquida ajustada de R$ 1 bilhão e patrimônio líquido de R$ 3,2 bilhões. No segundo trimestre, o caixa incluindo recebíveis não descontados totalizou R$ 2,9 bilhões. Já o indicador de alavancagem financeira, medido pelo caixa líquido sobre o Ebitda ajustado dos últimos 12 meses ficou em 1,1x. Considerando o saldo de fornecedor convênio e o saldo de CDCI (crediário), o mesmo indicador ficou em 2,6x.

*Com informações do Broadcast

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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