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Agronegócio

Amor e dedicação de pais que transcendem gerações no campo

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Foto: Maiara Luz

A figura paterna é uma marca na agricultura e pecuária brasileira e para muitos filhos que hoje tocam o negócio dos pais, a sucessão vai além do que simplesmente perpetuar empresas, mas sim, para continuar amando a atividade, sobretudo, retribuir todo amor incondicional e dedicação que os pais têm pelos filhos.

A história de hoje é da zona rural de Angical no extremo Oeste da Bahia. De uma família que apesar das dificuldades do passado, continua prosperando e o legado é passado de pai para filho.

O Genivaldo Domingues Sales, de 43 anos, é conhecido por essas bandas como “Pequeno”, hoje pai de família, lembra da infância sofrida e da dedicação do pai para colocar a comida na mesa.

“Aquela época era uma época muito difícil pra nós. Pra gente ir na escola, a gente caminhava três quilômetros e tinha dia que chegava lá, não tinha merenda. A gente voltava com aquela ansiedade de fome, de comer. Meu pai trabalhava pra nos sustentar, plantavam mandioca, plantavam milho, pra alimentar os porcos, arroz nessas baixas aqui, que era pra alimentar a família.”, conta.

Foto: Maiara Luz

O lugar que hoje, o então filho se desenvolveu, é o mesmo em que atualmente a vive com a família, com esposa e três filhos.

Além disso, na propriedade também trabalham com a produção de queijos e derivados. A esposa, Elisangela Silva de Jesus, é o braço direito e elogia o marido.

“Graças a Deus a gente tá aqui na produção de queijo e estamos indo em frente. Tudo que precisar, um filho precisar de alguma coisa, ele tá aí, em cima, Graças a Deus.”, relata.

Foto: Maiara Luz

Da nova geração da família, o Mateus de Jesus Sales, cresceu ao lado do pai, Genivaldo, sempre curioso. 

“Quando eu era mais novo, com sete anos que eu mudei pra cá e ele, pra me incentivar, tirava o leite da vaca de um lado e eu do outro. Comecei com um copo e eu já tô com um balde tirando leite das vacas”, brinca.

Hoje, aos 19 anos, Mateus estudou e se capacitou como técnico agropecuário para ajudar na criação do gado leiteiro e na plantação de capim-açu irrigado, que alimenta os 50 animais.

Até teve proposta do pai para seguir a vida na cidade e seguir um caminho diferente, mas preferiu ficar. “Ele me deu uma proposta de sair daqui da nossa vivência, da propriedade, sabe? Mas só que eu não quis, porque aqui eu tô perto da minha família, tô com eles aqui todo dia e tô ajudando também. De qualquer forma, tô agregando valor dentro da propriedade.”, disse.

Para o pai, é um orgulho ter o filho tão dedicado no trabalho da família: “Pra mim é um orgulho ter ele pra ajudar a nós na propriedade. Me ajuda, ajuda a mãe dele e tá crescendo também, junto conosco”, conta.

Foto: Maiara Luz

Mas além da força de vontade para enfrentar os desafios da vida no campo, o que não falta é amor. É tanto, que não deu para segurar as lágrimas dos filhos ao dizerem o que representa e o que sentem pelo pai nesse Dia dos Pais.

Assista na reportagem:

Colheita de algodão na Bahia alcança 62% da área cultivada

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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