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Agronegócio

Índice de preços no atacado da Ceagesp cai 8,02% em julho

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O índice de preços Ceagesp encerrou o mês de julho com queda de 8,02%, em comparação com queda de 4,87% no mês anterior. No acumulado do ano, há queda de 4,24% e de 12,46% em 12 meses.

Segundo a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), um período menos chuvoso associado ao clima mais ameno favoreceu a produção de vários legumes e hortaliças folhosas.

Além disso, o início da safra em regiões produtoras próximas do município de São Paulo e a menor demanda por frutas, legumes e verduras no período de férias escolares contribuíram para a queda nos preços.

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“Neste contexto, o destaque ficou com o setor de legumes, que entre todos os setores analisados foi o que apresentou a maior redução de preços no período”, diz a Ceagesp, em nota.

O setor de frutas caiu 1,71% em julho, ante recuo de 5,9% no mês junho. Em igual período do ano passado, o setor teve variação positiva de 5,69%. Assim, o setor encerrou o mês com um acumulado de -3,17% no ano e de 15,62% em 12 meses.

Dos 48 itens cotados nessa cesta de produtos, 54% tiveram redução de preço. As principais quedas ocorreram nos preços em melão amarelo (-28,52%), mamão havaí (-20,81%), mamão formosa (-19,14%), manga palmer (-18,24%) e maracujá azedo (-16,69%). As principais altas ocorreram nos preços de abacate fortuna (+56,86%), carambola (+50,94%), pitaia (+43,31%), acerola (+34,53%) e goiaba vermelha (+12,45%).

Já o setor de legumes caiu 26,22% ante recuo -3,47% no mês anterior. Em igual período do ano passado, o setor apresentou variação de -2,70%. Com isso, o setor fechou julho com um acumulado de -14,90% no ano e de -4,00% em 12 meses.

Dos 32 itens cotados nessa cesta de produtos, 81% apresentaram redução de preço. As principais ocorreram com cenoura (-45,92%), chuchu (-44,65%), tomate carmem (-41,94%), tomate pizzad’oro (-41,45%) e abobrinha brasileira (-40,63%).

As principais altas ocorreram nos preços de berinjela comum (+15,90%), mandioquinha (+11,76%), tomate cereja (+6,67%), pepino caipira (+3,27%) e batata-doce rosada (+1,38%).

O setor de verduras cedeu 16,12% em julho, ante queda 3,32% no mês anterior. Em igual período do ano passado, o setor apresentou variação de -13%. Com o resultado obtido, encerrou o mês com um acumulado de -20,66% no ano e de -4,85% em 12 meses.

Dos 39 itens cotados nessa cesta de produtos, 90% apresentaram redução de preço. As principais ocorreram nos preços de coentro (-43,27%), salsa (-37,40%), couve manteiga (-35,34%), repolho liso (-32,65%) e brócolis ninja (-30,97%). As principais altas ocorreram nos preços de milho verde (+8,30%), cenoura com folhas (+6,60%), cogumelo paris (+2,77%) e manjericão (+0,69%).

O setor de diversos variou -6,10% ante uma variação de -2,51% no mês anterior. No mesmo período do ano passado, o setor apresentou variação de -9,09%. Com o resultado obtido, o setor encerrou o mês com um acumulado de 21,65% no ano e de 48,34% em 12 meses.

Dos 11 itens cotados nessa cesta de produtos, 64% apresentaram redução de preço. As principais reduções ocorreram nos preços de ovos brancos (-13,29%), batata lavada (-12,58%), ovos vermelhos (-6,23%), alho nacional (-6,02%) e cebola nacional (-5,86%). As principais altas ocorreram nos preços de amendoim com pele (+9,19%), amendoim sem pele (+7,94%), batata escovada (+3,27%) e ovos de codorna (+1,30%).

O setor de pescados variou 1,31% ante uma variação de -5,45% no mês anterior. Em igual período do ano passado, o setor apresentou variação de 0,72%. Com o resultado obtido, o setor encerrou o mês com um acumulado de -1,21% no ano e de 3,17% em 12 meses.

Dos 28 itens cotados nessa cesta de produtos, 50% apresentaram alta de preço. As principais altas ocorreram nos preços de sardinha lages (+41,77%), tainha (+28,45%), cavalinha (+27,85%), namorado (+22,39%) e polvo (+8,88%). As principais reduções ocorreram nos preços de anchovas (-36,68%), abrótea (-21,91%), pescada maria-mole (-17,60%), pescada branca (-13,03%) e pescada goete (-11,16%).

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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