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O dinheiro realmente move o mundo?

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“Não tem como uma pessoa que não esteja bem financeiramente acordar todos os dias motivada, animada e produtiva.” Essa foi uma das minhas frases no TEDx, porque precisamos falar sobre dinheiro e mudar a mentalidade de endividamento que existe no Brasil.

É inegável que o dinheiro desempenha um papel central em praticamente todos os aspectos da vida cotidiana, desde a compra de necessidades básicas até a facilitação de avanços tecnológicos e a condução de políticas globais. No entanto, a questão que muitos se perguntam é: o dinheiro realmente move o mundo?

Outro aspecto importante são educação e conhecimento. A qualidade da educação, que é essencial para o progresso social e econômico, também está intimamente ligada ao dinheiro. Instituições bem financiadas podem atrair os melhores talentos, investir em infraestrutura e fornecer recursos necessários para uma educação de qualidade.

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A educação de qualidade promove a mobilidade social, permitindo que indivíduos de origens humildes melhorem suas condições de vida. Bolsas de estudo e programas de financiamento estudantil abrem portas para estudantes talentosos que, de outra forma, não teriam condições de arcar com os custos da educação superior. Isso resulta em uma força de trabalho mais qualificada e diversificada, beneficiando a economia como um todo.

O dinheiro gera influência?

No campo da política e da influência social, o dinheiro é uma ferramenta poderosa. Campanhas eleitorais, lobby e influência política muitas vezes dependem de recursos financeiros substanciais. Além disso, muitas causas sociais e humanitárias dependem de doações e financiamento para operar e causar impacto.

Embora o dinheiro tenha um poder indiscutível, ele não é a única força motriz do mundo. Existem várias limitações e desafios associados à sua influência. A concentração de riqueza em mãos de poucos pode levar a desigualdades econômicas significativas, criando disparidades sociais e econômicas. Isso pode gerar tensões sociais e prejudicar o desenvolvimento sustentável.

As causas sociais e humanitárias dependem de doações e financiamento para operar e causar impacto. Organizações não governamentais (ONGs) e entidades de caridade utilizam doações para financiar projetos que combatem a pobreza, promovem a saúde pública e defendem os direitos humanos. Sem esse apoio financeiro, muitas dessas iniciativas vitais não poderiam existir.

No entanto, a influência do dinheiro na política também pode levar a desafios, como a corrupção e a desigualdade de poder. Quando grandes corporações e indivíduos ricos podem influenciar desproporcionalmente as políticas governamentais, isso pode minar a democracia e perpetuar desigualdades sociais e econômicas.

Equilíbrio entre exploração e lucro

Para que o dinheiro sirva como uma força positiva, é crucial encontrar um equilíbrio entre sua influência e outros valores essenciais. Investir em políticas que promovam a redistribuição de riqueza e a inclusão social é fundamental para garantir que os benefícios econômicos sejam compartilhados por todos. Além disso, a educação financeira e ética pode ajudar a orientar o uso do dinheiro de maneira mais responsável e consciente.

Adotar práticas de investimento sustentável e promover negócios que valorizem a responsabilidade ambiental pode ajudar a mitigar os impactos negativos do crescimento econômico. Empresas que seguem princípios de responsabilidade social corporativa (RSC) e critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) podem criar valor a longo prazo, não apenas para seus acionistas, mas também para a sociedade como um todo.

Além disso, muitos argumentam que fatores como felicidade, saúde e relações interpessoais são igualmente, senão mais importantes do que o dinheiro. O dinheiro não pode comprar tudo, e a busca incessante por riqueza pode, por vezes, levar à negligência de aspectos fundamentais da vida humana.

O dinheiro, sem dúvida, move o mundo em muitos aspectos. Portanto, sua influência não deve ser vista de forma isolada. Ele é um meio para alcançar fins maiores, como progresso social, inovação e bem-estar humano. A verdadeira medida do impacto do dinheiro está em como ele é usado e nas prioridades que definimos como sociedade. Encontrar o equilíbrio entre o poder econômico e outros valores humanos fundamentais é o caminho para um desenvolvimento harmonioso e sustentável.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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