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X é acusado de usar dados de usuários para treinar IA

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O X da questão por trás do novo logo do Twitter

Apenas uma semana depois que o X concordou em parar de processar dados de usuários da União Europeia (UE) para treinar sua IA, Grok, a empresa foi alvo de uma série de reclamações relacionadas ao Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da UE.

O grupo europeu de privacidade Nyob apresentou nove queixas contra a empresa às autoridades de proteção de dados da Áustria, Bélgica, França, Grécia, Irlanda, Itália, Países Baixos, Espanha e Polônia.

O X (antigo Twitter) já havia concordado em interromper o processamento dos dados coletados dos usuários entre 7 de maio e 1 de agosto, decisão tomada após a Comissão de Proteção de Dados (DPC) da Irlanda ter informado que fez uma solicitação urgente ao Supremo Tribunal para suspender a prática. Essa foi a primeira vez que uma autoridade supervisora tomou tal ação.

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“Um dos nossos principais papéis como regulador independente e organização baseada em direitos é garantir o melhor resultado para os titulares dos dados. Os acontecimentos de hoje nos ajudarão a continuar protegendo os direitos e liberdades dos usuários do X em toda a União Europeia”, disse o comissário Des Hogan.

No entanto, isso não é suficiente para a Nyob, que descreve a ação da DPC como “meia-medida”. Segundo a Nyob, a instituição focou demais nas medidas de mitigação e no fato de que o X iniciou o processamento enquanto ainda estava em consulta obrigatória, em vez de se concentrar nas violações fundamentais da empresa.

“Os documentos do tribunal não são públicos, mas a partir da audiência entendemos que a DPC não questionou a legalidade desse procedimento em si”, disse Max Schrems, presidente da Noyb.

“Parece que a DPC estava preocupada com as chamadas ‘medidas de mitigação’ e com a falta de cooperação por parte do X. A instituição parece agir de forma superficial, mas evita abordar o problema central.”

O verdadeiro problema, segundo a Nyob, é o uso ilegal dos dados pessoais de mais de 60 milhões de usuários na UE para treinar o Grok, sem obter sua permissão específica para isso. A ação, de acordo com o grupo, viola os Artigos 5(1), 5(2), 6(1), 9(1), 12(1), 12(2), 13(1), 13(2), 17(1)(c), 18(1)(d), 19, 21(1) e 25 do GDPR.

“Vimos inúmeros casos de aplicação ineficiente e parcial da DPC nos últimos anos. Queremos garantir que o Twitter cumpra totalmente a legislação da UE, que – no mínimo – exige que os usuários sejam solicitados a consentir nesse caso”, disse Schrems.

“As empresas que interagem diretamente com os usuários simplesmente precisam mostrar uma solicitação de sim/não antes de usar seus dados. Elas fazem isso regularmente para várias outras coisas, então definitivamente seria possível para o treinamento de IA também.”

A Noyb agora solicitou um “procedimento de urgência” sob o Artigo 66 do GDPR, que autoriza as autoridades de proteção de dados a emitir suspensões preliminares em situações como esta e permite uma decisão em toda a UE através do Conselho Europeu de Proteção de Dados.

A DPC já ordenou que a Meta pare de processar dados semelhantes para treinar sua IA, apesar das alegações da empresa de Mark Zuckerberg de que isso era permitido sob “interesse legítimo”. O X está usando um argumento semelhante.

Mas, segundo Schrems, “os fatos que agora conhecemos a partir dos processos judiciais irlandeses indicam que a DPC realmente não questionou o problema central, que é o uso de todos esses dados pessoais sem o consentimento do usuário”.

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Emma Woollacott é colaboradora da Forbes EUA e especialista em implicações legais da tecnologia.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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