Connect with us

Agronegócio

JBS (JBSS3): Veja o que XP e Genial dizem sobre ação após balanço do 2T24

Avatar

Published

on

A JBS (JBSS3) reportou um lucro líquido de R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre de 2024, uma reversão do prejuízo líquido de R$ 263,6 milhões do mesmo período do ano passado. Segundo analistas da XP e Genial Investimentos, o trimestre foi memorável e “tão bom que até o frango voou”.

Para a Genial Investimentos, a JBS apresentou resultados acima das expectativas, que já eram otimistas. A receita líquida ficou em R$ 100,6 bilhões no segundo trimestre de 2024, representando um aumento de 12,6% em relação ao segundo trimestre de 2024. O número ficou 3% acima do esperado pela XP Investimentos e 2,5% acima das estimativas da Genial.

“Os custos mais baixos na Friboi e nas divisões de frangos (PPC e Seara) também ajudaram na linha do Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que chegou a R$ 9,9 bilhões, o que ficou 23,3% acima das nossas expectativas. O número também resultou em uma margem de 9,8%, cerca de 1,6 ponto porcentual acima do que esperávamos, com uma expansão maior do que as nossas projeções”, dizem Igor Guedes, Rafael Chamadoira e Iago Souza.

Publicidade

Para a XP Investimentos, o destaque do balanço veio da das operações de aves e suínos, impulsionadas por custos de ração rentáveis e forte mercado interno, tanto no mercado doméstico quanto no de exportação. O Ebitda de R$ 9,9 bilhões ficou 15% acima das expectativas da corretora, considerando a reversão de R$ 821 milhões devido a despesas não recorrentes.

Os analistas lembram também que o Fluxo de Caixa Livre (FCL) foi de R$ 5,5 bilhões, 129% acima do esperado pela corretora que esperava um FCL de R$ 2,4 bilhões. “No Brasil, os resultados foram encorajadores devido à melhor demanda doméstica e de exportação, também beneficiada pela taxa de câmbio favorável”, afirmam Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak, que assinam o relatório da XP.

O que fazer com as ações da JBS agora?

Analistas da Genial Investimentos reforçam que a JBS anunciou a distribuição de dividendos intermediários no montante total de R$ 4,4 bilhões, correspondentes a R$ 2,00 por ação, sendo o pagamento no dia 07 de outubro e a data ex-dividendo no dia 20 de agosto. Com base nessas estimativas no fluxo de caixa livre, a Genial diz acreditar que a JBS pode pagar cerca de 5,7% do seu valor de mercado em dividendos (dividend yield).

Os especialistas lembram que a cobertura do setor de frigoríficos possui o teor de commodities, e que, geralmente, investidores ligados a teses essencialmente cíclicas olham muito mais para o curto prazo. Desse modo, eles dizem enxergar que o cenário muito favorável para a JBS, em decorrência do case mais diversificado que temos sob cobertura, seja por região geográfica ou por proteínas diferentes.

“Dentre elas, destacamos o momento positivo para frangos (PPC e Seara), com a normalização da oferta auxiliando no preço de repasse para o consumidor, o aumento de demanda puxado pelo trade down de proteínas e os custos para baixo devido à desaceleração nos preços dos grãos”, explicam Igor Guedes, Rafael Chamadoira e Iago Souza.

A Genial Investimentos tem recomendação de compra para as ações da JBS com preço-alvo de R$ 40 para os próximos 12 meses, uma potencial alta de 14,61% na comparação com o fechamento de terça-feira (13), quando a ação encerrou o pregão a R$ 34,90. A XP Investimentos também recomenda compra. O preço-alvo, disponível no site da corretora, já foi atingido, o que pode significar que os analistas tendem a atualizá-lo.

Publicidade

Os especialistas calculam que o papel deve encerrar 2024 cotado a R$ 34,90, o mesmo valor do fechamento do dia anterior. Com o preço-alvo desatualizado, os analistas dizem que as ações subiram 9% no último mês, já prevendo fortes resultados. Ainda assim, eles comentam que estão otimistas com a tese e de investimento, já que o momento dos resultados deve permanecer mais forte por mais tempo.

“Os resultados da JBS (JBSS3) no segundo trimestre devem levar a outra rodada de revisão de resultados. Além disso, os resultados da Seara também reforçam nosso sentimento de alta em relação à BRF, que divulga seus resultados do segundo trimestre na quarta-feira (14)”, apontam Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak, da XP Investimentos.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

Avatar

Published

on

By

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

Inscreva sua empresa na lista Forbes Agro100 2024

Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

Leia também

Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

Siga a ForbesAgro no Instagram

Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

Escolhas do editor

O post Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Continue Reading

Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

Avatar

Published

on

By

O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

Publicidade

Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

Publicidade

Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

Continue Reading

Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

Avatar

Published

on

By

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram

O post Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Continue Reading

Popular