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Agronegócio

Mercado financeiro hoje: os 3 assuntos mais importantes que vão dar o tom dos negócios nesta quarta-feira

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A agenda econômica desta quarta-feira (14) traz o índice de inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, que pode indicar progresso na desinflação do país e ampliar os argumentos para corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). No mercado financeiro hoje, os resultados do varejo restrito e ampliado serão acompanhados no Brasil, especialmente após os fortes dados de serviços em junho.

Os dados de atividade industrial, vendas no varejo e investimento em ativos fixos de julho, na China, e a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão do segundo trimestre devem movimentar as bolsas hoje.

Ainda na agenda hoje local, há também a divulgação do Prisma Fiscal, pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, e a pesquisa Produtividade na Indústria pela CNI. Os dados preliminares do fluxo cambial de julho e o Índice de Commodities (IC-Br) do mês passado saem no começo da tarde.

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No Senado, as votações do projeto de lei sobre a renegociação da dívida dos Estados, o projeto de lei da desoneração da folha de pagamentos, e a proposta de emenda à Constituição (PEC) de refinanciamento das dívidas previdenciárias dos municípios ficaram para esta quarta-feira.

Em Brasília, a Câmara deve concluir a votação do segundo projeto de regulamentação da reforma tributária em sessão deliberativa. Enquanto isso, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprecia a PEC que concede autonomia orçamentária e financeira ao Banco Central (BC). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa de evento da revista Carta Capital e recebe empresários do ramo farmacêutico no Palácio do Planalto.

Ainda estão previstos balanços de várias empresas, incluindo BTG Pactual (BPAC11) e Gol (GOLL4), antes da abertura, e BRF (BRFS3), Cosan (CSAN3) e Equatorial Energia (EQTL3), após o fechamento da B3.

Confira os 3 destaques do mercado financeiro hoje

Bolsas internacionais

Os ativos financeiros em Wall Street mostram relativa acomodação antes da divulgação do CPI, e após a inflação benigna no atacado reforçar, na terça-feira (13), a expectativa de uma queda de 50 pontos-base nas taxas dos Fed Funds (semelhante à Selic no Brasil).

Analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast estimam que o CPI subiu 0,2% em julho em comparação com junho, de acordo com a mediana de 30 projeções coletadas. Caso confirmado, o resultado marcará uma aceleração do índice, que apresentou deflação de 0,1% em junho. Já na comparação anual, a expectativa é de que a taxa permaneça estável em 3%.

As bolsas europeias sobem levemente, enquanto a libra recua após dados benignos de inflação do Reino Unido e um balanço animador do banco suíço UBS. A ação do UBS ganhava 2,95% em Zurique nesta manhã.

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No momento, os mercados futuros de ações operam com viés positivo, os juros dos Treasuries (títulos de dívida americana) oscilam perto da estabilidade e o dólar volta a ceder.

O euro avança frente ao dólar após o crescimento de 0,3% do PIB da zona do euro no segundo trimestre de 2024 ante os três meses anteriores e expansão de 0,6% na comparação anual, confirmando a revisão do fim de julho e em linha com as previsões da FactSet.

O conflito no Oriente Médio continua no radar. O Irã realizou exercícios militares navais no Mar Cáspio, perto da fronteira norte com o Azerbaijão na terça-feira (13), enquanto a região se prepara para uma resposta militar contra Israel pelo assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh.

Commodities

As commodities não abrem margem para ganhos, uma vez que o minério de ferro fechou em baixa de 3,32%, na China, e o petróleo recua moderadamente.

Mercado brasileiro

Em dia de vencimento de opções sobre o Ibovespa, o mercado acionário pode apresentar volatilidade. Um compasso de espera pelo CPI americano pode limitar os negócios na abertura.

Os mercados vão acompanhar a leitura dos dados do varejo no Brasil, após a surpresa com o forte desempenho de Serviços em junho. A expectativa para os números do varejo restrito é de queda de 0,1% em junho, após alta de 1,2% em maio, enquanto para o ampliado a aposta do mercado é de crescimento de 1,2%, após 0,8% em maio.

Ainda devem repercutir balanços de várias empresas divulgados na terça-feira (13), como da JBS (JBSS3) – veja aqui. Ações do setor financeiro, que ajudaram a apoiar a sexta alta seguida do Ibovespa à faixa de 132 mil pontos no último pregão, seguem no foco, em meio aos resultados recordes da XP e balanço da Nubank (ROXO34), que vieram acima das previsões dos analistas.

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Nos juros e mercado de câmbio, a relativa estabilidade dos rendimentos dos Treasuries e o viés de baixa do dólar ante moedas emergentes e ligadas a commodities podem trazer alívio, embora devam ser influenciados ainda pelo tom dos dados de varejo.

Na terça-feira (13) à noite, em palestra durante o evento Prêmios Broadcast, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, reiterou a importância de reancorar as expectativas de inflação para reduzir o custo desinflacionário.

Guillen reforçou a mensagem de que a instituição pode elevar a Selic para convergir as expectativas de inflação à meta do mercado financeiro hoje e que há uma visão consensual dentro do Comitê de Política Monetária (Copom) de que existem mais riscos para a inflação.

*Com informações do Broadcast

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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