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Como a obsessão da Geração Z por produtos de beleza está drenando suas carteiras

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O interesse na indústria da beleza tem crescido muito ultimamente, especialmente entre a Geração Z. Dados da Nano mostram que a demanda por esse tipo de produtos disparou 20% ao ano, na comparação entre o primeiro trimestre de 2022 e de 2023. Já o Statista relata que, em média, os jovens nascidos entre a segunda metade da década de 1990 e o início da década de 2010 estão  gastando mais de US$ 2 mil (R$ 11  mil) anualmente em produtos de beleza.

Mas com todo esse entusiasmo, vem um lado negativo. Essas despesas estão pesando no bolso da chamada Geração Z – e até empurrando alguns para a dívida.

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Uma das grandes razões que explicam os gastos com beleza da Geração Z é a enorme influência das redes sociais. Plataformas como Instagram, TikTok e YouTube são verdadeiras minas de ouro para marcas de beleza e influenciadores alcançarem jovens consumidores.

A exposição constante a imagens e vídeos perfeitamente curados cria uma versão idealizada da beleza. Isso faz parecer que é preciso gastar muito em produtos de beleza para atingir esses padrões.

Em outra pesquisa, o Statista descobriu que 83% das mulheres da Geração Z compraram produtos de beleza online em 2023 porque criadores de conteúdo os recomendaram no TikTok. Em outro recorte, o levantamento mostra que 53% da Geração Z recorre ao TikTok para se inspirar em beleza.

Essas plataformas estão cheias de tutoriais, resenhas de produtos e desafios de beleza – todas projetados para capturar a atenção da Geração Z, a um custo muito alto. Por exemplo, a linha de cuidados com a pele de Kim Kardashian, SKKN, pode custar mais de US$ 673 (R$ 3.700).

Além disso, há o aumento de influenciadores de beleza que constantemente promovem uma variedade de produtos para seus seguidores. Esses influenciadores, que muitas vezes são pagos ou recebem produtos gratuitos das marcas, normalizam a ideia de que é necessário ter uma coleção extensa de produtos de beleza para ter uma pele impecável ou o visual perfeito.

Isso pode fazer com que os jovens da Geração Z sintam que precisam comprar esses produtos para acompanhar as tendências e imitar os influenciadores que admiram. Com isso, a pressão social também desempenha um papel enorme nos gastos com beleza da Geração Z.

Questão social

De um modo geral, quem nasceu entre 1995 e 2012 está crescendo em um mundo onde a aparência está intimamente ligada ao sucesso e à aceitação social. A pressão para parecer de uma certa maneira não é nova, mas se intensificou com as redes sociais.

A Geração Z está muito ciente da importância de parecer bem cuidado e atraente, tanto online quanto offline. Portanto, é isso o que os leva a investir em uma variedade de produtos de beleza — desde maquiagem e cuidados com a pele até cuidados com o cabelo e higiene.

Embora seja fácil entender por que a Geração Z gasta tanto em produtos de beleza, há preocupações reais sobre o impacto financeiro. De acordo com o LendingTree, 27% dos jovens da Geração Z se endividaram para comprar produtos de beleza.

Afinal, muitos jovens da Geração Z ainda estão na escola ou apenas começando suas carreiras. Logo, sua renda é frequentemente limitada.

Com isso, gastar demais em produtos de beleza pode pressionar seus orçamentos e causar um estresse financeiro. Além disso, a indústria da beleza está sempre lançando novos produtos e tendências, criando um ciclo interminável de consumo que é difícil de romper.

Beleza natural

Olhando para o futuro, esses hábitos de consumo podem ter consequências a longo prazo. À medida que a Geração Z começa a assumir responsabilidades financeiras mais significativas, como aluguel, empréstimos estudantis e poupança para o futuro, o dinheiro gasto em produtos de beleza pode impedi-los de alcançar a estabilidade financeira.

Por isso, é crucial que os jovens consumidores compreendam a importância de fazer um orçamento, priorizando o bem-estar financeiro em vez de seguir as últimas tendências de beleza. Uma boa regra prática é gastar no máximo 2% da sua renda líquida anual em produtos de beleza.

Por exemplo, quem  ganha US$ 50 mil (R$ 275 mil) por ano, possui uma renda líquida após os impostos de US$ 42 mil (R$ 231 mil). Isso significa que essa pessoa deve limitar os gastos com beleza a US$ 840 (R$ 4.620) por ano.

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Ou seja, gastar mais de 2% em produtos de beleza não é a melhor decisão financeira. Mais que isso, pode impedir os jovens atuais de alcançar suas metas financeiras na vida adulta.

Portanto, é importante que essa geração encontre um equilíbrio entre autocuidado e responsabilidade das finanças. Ao fazer isso, podem aproveitar os produtos de beleza sem sacrificar sua saúde financeira a longo prazo.

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Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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