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Agronegócio

Importação chinesa de milho recua 34,9% em julho, aponta Gacc

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Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

As importações chinesas de milho somaram 1,09 milhão toneladas em julho de 2024, avanço de 18,5% ante junho e 34,9% abaixo de julho do ano passado, de acordo com dados divulgados pelo Departamento de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês).

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Em termos de valores, as importações de milho no período totalizaram US$ 190,88 milhões no mês passado. Nos sete primeiros meses do ano, a China importou 12,13 milhões de toneladas do cereal, recuo de 11,5% na comparação anual.

Compras de trigo e soja pela China

As compras da China de trigo alcançaram 800 mil toneladas em julho, volume 32,8% inferior ao registrado em junho, mas 12,9% acima do volume de julho de 2023. O valor do mês corresponde a US$ 178,092 milhões. Nos primeiros sete meses do ano, as importações somaram 10,08 milhões de toneladas, alta de 15,6% ante igual período do ano passado.

Segundo o Gacc, a China importou 9,85 milhões de toneladas de soja no sétimo mês do ano, baixa de 11,34% em relação ao mês anterior e de 2,1% a mais ante o volume de julho de 2023. No total, as importações de soja no período totalizaram US$ 3,45 bilhões no mês passado. No acumulado do ano, até julho, as importações somaram 58,33 milhões de toneladas, baixa de 1,5% em comparação com o volume do ano anterior.

Em relação ao derivado da oleaginosa, os chineses importaram 20 mil toneladas de óleo de soja em julho, ante 30 mil toneladas no mês passado, segundo o Gacc. Contudo, o volume é 35,4% menor que o registrado em julho de 2023. Em termos de valores, no mês, as importações somaram US$ 11,284 milhões. Entre janeiro e julho, as importações somaram 170 mil toneladas, baixa de 3,5% ante igual período de 2023.

Outros produtos

A China importou 200 mil toneladas de algodão em julho, alta de 25% ante o mês anterior e de 80,8% diante de julho de 2023. No acumulado do ano até julho, o volume exportado foi de 2 milhões de toneladas, avanço de 191,7% ante o ano anterior.

De óleo de palma, as importações da China atingiram 350 mil toneladas em julho de 2024, volume 12,9% maior do que o importado em junho, e 17,4% abaixo de julho do ano passado. De janeiro a julho, as importações somaram 1,55 milhão de toneladas, recuo de 23,9% ante um ano atrás.

De lácteos, 230 mil toneladas foram importadas pela China no sétimo mês do ano, 9,52% acima do volume do mês anterior e 6,4% menor que o registrado em julho do ano anterior. No acumulado de 2024, até então, as importações foram de 1,53 milhão de toneladas, queda de 14,4% na comparação anual.

As importações chinesas de açúcar somaram 420 mil toneladas em julho, ante 30 mil toneladas em junho, e 279,7% acima do registrado em julho do ano anterior. No acumulado do ano, o volume importado subiu 42,2%, para 1,72 milhão de toneladas.

As compras de fertilizantes em julho foram de 850 mil toneladas, recuo de 10,5% ante junho e de 26% ante o volume de julho do ano passado. Nos sete primeiros meses do ano, as importações somaram 8,02 milhões de toneladas, avanço de 11,8% ante igual período do ano passado.

As importações chinesas de carne bovina totalizaram 220 mil toneladas em julho de 2024, alta de 4,76% em comparação com junho e baixa de 27% ante julho do ano anterior. No acumulado do ano, até o sétimo mês, foram reportadas compras de 1,65 milhão de toneladas, aumento de 8,5% em relação a 2023.

De carne suína, os chineses importaram 90 mil toneladas no sétimo mês do ano, mesmo volume de junho, mas 27% abaixo do registrado em julho do ano passado. Entre janeiro e julho, as importações tiveram queda de 43,2%, para 600 mil toneladas.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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