Agronegócio
Fundador do Orkut pretende contratar brasileiros para nova rede social
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Orkut Büyükkökten, engenheiro turco fundador da rede social que marcou uma geração no Brasil, planeja lançar uma nova plataforma de interação social. O executivo diz que a nova rede social será um espaço mais autêntico e saudável para os usuários.
Em uma visita recente ao Brasil, o engenheiro evidenciou o objetivo de integrar profissionais brasileiros em seu novo projeto — visto que o país foi o lugar onde o Orkut mais prosperou, com cerca de 30 milhões de usuários ativos nos anos 2000.
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A visão de Orkut Büyükkökten para o futuro das redes sociais é objetiva: ele quer corrigir os rumos tóxicos que plataformas atuais tomaram, onde influenciadores, corporações e profissionais de marketing acabaram com as interações autênticas entre pessoas. Ele acredita que, ao invés de conectar, as redes sociais atuais acabam gerando comparações irreais e impactando negativamente a saúde mental dos usuários, especialmente os jovens.
O fundador também pontuou que sua nova rede social será fundamentada nas lições aprendidas ao longo de sua trajetória com o Orkut e a Hello Network — que ele criou após o encerramento do Orkut em 2014.
Em entrevista à Forbes Brasil em dezembro de 2022, Orkut Büyükkökten compartilhou 14 lições de carreira de Orkut. Confira:
1. Desistir é o verdadeiro fracasso
O Orkut.com fez sucesso, mas saiu do ar e logo ficou para trás com a chegada de novas redes sociais. Dois anos depois disso, o fundador não desistiu e lançou uma nova plataforma, a Hello, e agora prepara novidades, com o possível retorno do Orkut.com. “Mesmo se você falhar, você vai ter sucesso, porque vai aprender alguma coisa com isso”, diz. E o contrário também é verdadeiro. “É importante não desistir, porque você só falha realmente quando desiste.”
2. Pequenas decisões podem mudar sua vida
Orkut nasceu na Turquia e se mudou para a Alemanha com os pais com um ano de idade. Mais tarde, decidiu fazer faculdade em Stanford, na Califórnia – segundo ele, apenas pelo clima. Entre duas ofertas de emprego, da Microsoft e do Google, optou pela segunda. “Pequenas decisões mudam a sua vida para sempre”, diz. “Meus pais indo para a Alemanha, fazer faculdade em Stanford, em vez de qualquer outro lugar, ir para o Google.” E o que parecem pequenas coisas podem fazer uma grande diferença lá na frente. “Tudo o que vivi quando criança e como adulto me trouxe a esse lugar.”
3. Mentores são essenciais
Em Stanford, Orkut foi exposto a diferentes culturas e oportunidades, e soube atravessar as diferentes portas que se abriam. “Queria muito estudar computação gráfica, mas não sabia nada sobre. Então comecei a me encontrar com os professores”, diz. Ele entrou para um grupo de um desses professores, que acabou sendo o melhor mentor de sua vida. E em um dos projetos na universidade, acabou conhecendo os fundadores do Google, que ainda estava longe de ser o que é hoje.
4. Uma boa rede de contatos faz a diferença – na vida e na carreira
Hoje se fala muito sobre networking, e Orkut soube enxergar a importância disso há mais de duas décadas. Ele conheceu um colega na sala de aula na faculdade, fez amizade com outro nas aulas de tênis, foi apresentado a amigos de amigos, encontrou pessoas nos espaços em comum e assim construiu sua rede em Stanford. “Todos temos acesso a computador, estamos todos online. E se pudermos conhecer pessoas em uma rede social?”, pensou ele, antes de fundar o Club Nexus para conectar os alunos de Stanford.
5. Comunidades são importantes
O Orkut.com é conhecido ainda hoje por suas comunidades em que pessoas com interesses em comum se reuniam. As comunidades são hoje muito importantes para empresas, e muitas delas tem até mesmo gestores específicos para essa área, os community managers. Orkut percebeu o potencial de reunir as pessoas e criar esses espaços. “Conheci um jornalista no Rio que era gay e de uma cidade pequena e encontrou comunidades LGBT no Orkut.com e entendeu que não estava sozinho”, diz o fundador da rede. Ele também já ouviu diversas histórias sobre pessoas que fizeram amizades, conheceram seus companheiros e receberam oportunidades de trabalho.
6. Empatia é essencial para os negócios
Orkut é crítico em relação ao rumo que as redes sociais tomaram, como um espaço para disseminação de fake news e de recortes editados de uma vida perfeita. Segundo ele, as pessoas por trás dessas empresas, como as de quaisquer outras, precisam proteger suas comunidades e entender as necessidades delas. “É importante entender a psicologia e sociologia quando você está construindo produtos para pessoas.”
7. Não dá para ter controle de tudo
O Orkut.com era uma plataforma dentro do Google, que lançou sua própria rede Google+ em 2011 e acabou optando por descontinuar o Orkut.com em 2014. “O que eu poderia ter feito de diferente? Eu não tinha poder sobre isso”, diz. Por um lado, ele gostaria de ter criado o Orkut.com fora do Google, mas foi justamente essa plataforma que deu os recursos para atingir 300 milhões de usuários.
8. O passado molda o presente – e não dá para voltar atrás
Mesmo depois de extinto, o Orkut.com é o maior orgulho do fundador. Antes de acabar, ele teve dificuldades de escalar a rede e acompanhar o ritmo do número de usuários. Mas ele não tem arrependimentos, em relação à carreira e à vida pessoal. “É difícil olhar para trás e ter arrependimentos porque tudo o que fiz no meu passado, incluindo os erros, fizeram quem eu sou hoje.”
9. Erro tem que servir de aprendizado
O erro pelo erro não ajuda a avançar, mas aprender com as falhas – suas e dos outros – é um bom caminho para o sucesso. “Aprendemos muito com as mídias sociais nos últimos 10 anos, especialmente em termos do que não devemos fazer”, diz. Ele quer usar a tecnologia para “consertar” as redes e criar um ambiente saudável.
10. O mundo muda e é preciso acompanhar
Desde que Orkut criou sua rede social em 2004, muita coisa mudou. Em 2016, quando lançou a Hello Network, ele acompanhou algumas dessas mudanças. “A Hello foi feita para mobile, enquanto o Orkut.com foi feito para a web”, diz. A forma como nos comunicamos mudou radicalmente com os celulares, e isso precisava estar contemplado na nova rede.
11. Paixão move a vida e os negócios
“Uma boa vida é uma vida cheia de paixão. É muito importante seguir nossa paixão tanto na vida pessoal quanto nas nossas carreiras”, diz Orkut. Ele soube conectar suas paixões – pessoas, tecnologia e programação – em um negócio. “Encontrar sua paixão é uma jornada de uma vida. Mas quando você encontra, isso te preenche.”
12. Aprendizado é contínuo
Orkut estudou em Stanford, uma das melhores universidades dos EUA, e recomenda um estudo formal a todos que puderem ter acesso, até mesmo pelo ambiente que proporciona. Mas isso não é suficiente. “É mais sobre o seu processo de aprendizado e busca por conhecimento”, diz. Pode ser uma nova língua, hobby, curso, algo importante para a profissão ou para o próprio crescimento, mas é preciso continuar a aprender.
13. Produtos vêm de uma necessidade
Para começar um negócio, é preciso pensar em um produto que venha de uma necessidade da sociedade e que vai fazer as vidas das pessoas mais fáceis e felizes. “Por exemplo, era muito difícil pegar táxi, principalmente se você não fala a língua do país. Mas todo mundo tem um celular, e um aplicativo resolve esse problema que muitas pessoas têm”, diz.
14. Comparação é perda de tempo
Ao olhar para o lado e ver outros empreendedores ou amigos com ideias brilhantes e levantando muito capital, tente não se comparar. “Todo mundo quer fundar um unicórnio e ficar rico, mas isso não traz felicidade no fim. Preencha a sua vida com amizades, amor e paixão porque isso sim vai te preencher.”
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Agronegócio
Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto
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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.
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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.
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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.
A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.
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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.
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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.
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Agronegócio
Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15
O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.
Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).
Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.
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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.
Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).
Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.
Cenário externo
Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.
Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.
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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.
A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.
Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.
Agronegócio
Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia
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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.
Cenários
A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.
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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.
No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.
Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.
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Perspectivas
Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.
Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.
Indicadores
Brasil
Caged (Jul)
Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas
Estados Unidos
Estoques de petróleo bruto
Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris
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