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Agronegócio

Como ganhar um salário extra de até R$ 7 mil com dividendos da Petrobras (PETR4)?

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O prazo para garantir os dividendos da Petrobras de R$ 1,05 por ação ordinária (PETR3) e preferencial (PETR4) acaba nesta quarta-feira (21). O montante distribuído será de R$ 13,57 bilhões. Investidores interessados em receber a remuneração deverão ficar com as ações em carteira até o fechamento do pregão, pois a partir desta quinta-feira (22) as ações serão negociadas sem direito aos proventos.

Os dividendos serão pagos em duas parcelas. A primeira terá a remuneração com R$ 0,11 sob a forma de dividendos e R$ 0,41 sob a forma de juros sobre capital próprio (JCP). O pagamento ocorrerá no dia 21 de novembro de 2024. Já a segunda parcela, de R$ 0,53, será paga como dividendos no dia 20 de dezembro de 2024.

A Petrobras sempre foi reconhecida por ser uma das maiores pagadoras de dividendos da Bolsa de Valores. Mas, afinal, quanto investir na petroleira para conquistar uma sonhada renda passiva de um salário mínimo com dividendos?

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Simulação de Fábio Sobreira, sócio e analista da Rocha Opções de Investimentos, para o E-Investidor revela qual seria o patrimônio necessário.

Quanto investir para ganhar um salário com dividendos da Petrobras

Considerando a mediana de dividend yield (rendimento de dividendos) dos últimos 5 anos, o investidor precisaria apenas de R$ 77.511 para ter renda de um salário mínimo com as ações PETR4. Se ele não tiver esse montante e precisar começar a investir do zero, também é possível conquistar o objetivo. Em um cenário em que o investidor fizer aportes de R$ 1 mil todo mês nos papéis PETR4 e reinvestir todos os proventos recebidos, conquistaria a renda de um salário mínimo em 4 anos e 2 meses.

Já se ele preferir gastar os dividendos, mas aplicar R$ 1 mil todo mês nos papéis PETR4, o investidor chegaria ao objetivo de renda em 6 anos e 6 meses. Veja abaixo a simulação.

Ação
Mediana Dividend Yield 5 anos
Patrimônio para atingir um salário mensal de R$ 1.412 com dividendos
Tempo necessário com aportes de R$ 1 mil/mês com reinvestimento dos proventos
Tempo necessário com aportes de R$ 1 mil/mês sem reinvestimento dos proventos

Petrobras (PETR4)
21,86%
R$ 77.511
4 anos e 2 meses
6 anos e 6 meses

Petrobras (PETR3)
19,54%
R$ 86.714
4 anos e 8 meses
7 anos e 3 meses

Fonte: levantamento Fábio Sobreira/Rocha Opções de Investimentos

Mas na verdade todos sabemos que o salário mínimo atual, de R$ 1.412, não é suficiente para satisfazer as necessidades de um cidadão. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo ideal para atender as necessidades básicas de um brasileiro seria atualmente de R$ 6.802,88.

Nas ações PETR4, o patrimônio necessário para conquistar uma renda mensal de R$ 6.802,88 seria de R$ 373.443. Com aportes de R$ 1 mil mensais nos papéis da petroleira e reinvestimento de todos os proventos recebidos, este patrimônio pode ser alcançado em dez anos. Veja as simulações.

Ação
Mediana Dividend Yield 5 anos
Patrimônio para atingir um salário mensal de R$ 6.802,88 com dividendos
Tempo necessário com aportes de R$ 1 mil/mês com reinvestimento dos proventos
Tempo necessário com aportes de R$ 1 mil/mês sem reinvestimento dos proventos

Petrobras (PETR4)
21,86%
R$ 373.443
10 anos
31 anos e 1 mês

Petrobras (PETR3)
19,54%
R$ 417.782
11 anos e 1 mês
34 anos e 10 meses

Fonte: levantamento Fábio Sobreira/Rocha Opções de Investimentos

Petrobras vai pagar dividendos extraordinários?

Apesar do prejuízo recente e de ter usado recursos da sua reserva de dividendos para remunerar acionistas, o mercado segue muito otimista a respeito da Petrobras pagar proventos extraordinários no exercício de 2024. Um dos motivos está no fato de que a petroleira revisou sua expectativa de investimentos (capex) para este ano, excluindo fusões e aquisições.

O planejamento inicial considerava US$ 18,5 bilhões e foi reduzido para o intervalo de US$ 13,5 bilhões a US$ 14,5 bilhões por conta da redução nos desembolsos de exploração e produção. Para analistas do BTG Pactual, com esta mudança, a geração de fluxo de caixa pode continuar a surpreender positivamente, abrindo espaço para dividendos extraordinários no futuro. No Itaú BBA, a redução de capex pode compensar a diminuição da reserva de dividendos da Petrobras, resultando em um aumento do dividend yield para 21%.

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Analistas consultados pelo E-Investidor também acreditam nesta possibilidade. Vale lembrar que a companhia só deverá voltar a discutir dividendos extraordinários em novembro, quando revisará seu plano estratégico de investimentos, divulgado em 2023. O saldo final da reserva de dividendos da Petrobras está em R$ 15,5 bilhões.

Leia mais: Por que o mercado se preocupa com o novo plano estratégico da Petrobras

Gustavo Poladian, sócio e analista de renda variável da Meraki Capital, acredita que a companhia venha a distribuir todo o saldo restante na reserva de dividendos sob a forma de proventos extraordinários porque a Petrobras continua gerando caixa suficiente para suportar esse pagamento.  “Mesmo com a distribuição, a empresa permanecerá acima do caixa mínimo de US$ 8 bilhões em uma janela de 24 meses”, aponta.

Segundo Poladian, no orçamento da União já consta a projeção de recebimento de dividendos extraordinários da estatal. O analista destaca ainda que a Petrobras deve continuar entregando bons proventos, considerando o aumento do dólar em 2024, uma produção mais robusta no segundo semestre – com menos paradas para manutenção – e a redução do capex para 2024.

A projeção de Poladian para os próximos 12 meses já considera os dividendos especiais. De um dividend yield entre 14% e 16%, cerca de 4,5% seriam distribuídos de forma extraordinária, enquanto 10% a 12% seriam proventos regulares. Tudo isso considerando o preço do petróleo brent em US$ 70 o barril – leia mais sobre a commodity aqui.

Confira: Como o dólar e queda do preço do petróleo vão afetar os dividendos da Petrobras?

Para o analista Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos, os dividendos extraordinários da Petrobras devem ser equivalentes a R$ 1,50 por ação, enquanto os regulares do ano de 2024 devem somar R$ 3,45. A projeção de dividend yield para PETR4 é de 13,2% neste ano. Arbetman destaca que enquanto o petróleo brent estiver acima de US$ 80 e o dólar na faixa média de R$ 5,40, há um cenário interessante para a geração de caixa da companhia no segundo semestre.

João Piccioni, gestor de fundos da Empiricus Gestão, também acredita na possibilidade de ter dividendos extraordinários. Ele destaca que o atual nível de preços de petróleo favorece a Petrobras, porque permite o equilíbrio entre a remuneração proveniente do segmento de exploração e a manutenção dos preços dos combustíveis. A projeção de dividend yield para 2024 chega a 12%, já considerando as distribuições extraordinárias.

E os pagamentos no longo prazo?

No longo prazo estão as grandes dúvidas dos analistas em relação à sustentabilidade dos dividendos da Petrobras. Arbetman, por exemplo, tem recomendação neutra para a Petrobras por conta de receios sobre como será a alocação de capital da companhia nos próximos anos. O panorama só ficará mais claro com o novo plano estratégico da estatal, que deve ser anunciado em novembro.

Outro que tem uma visão cautelosa é Fernando Marx, sócio e contribuidor do Traders Club. Ele não acredita que haja dividendos extraordinários no ano de 2025, porque espera que a Petrobras aumente seus investimentos em projetos com pouca taxa de retorno, o que lhe impediria de distribuir rendimentos extras. No entanto, para o ano que vem, apenas com proventos regulares o dividend yield projetado fica entre 10% e 11%. Já para o exercício de 2024, os dividendos estimados estão na faixa de 16% e 17%, com os extraordinários na conta.

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Mesmo sem dividendos extraordinários, Marx vê que em um cenário exageradamente pessimista a Petrobras poderia entregar 8% de retorno em proventos nos próximos anos, o que ainda se mostra atrativo para o investidor que busca esta renda passiva.

Petrobras tem um novo pré-sal? O que está em jogo agora para a estatal e os dividendos

Hugo Queiroz, analista e sócio da L4 Capital, também acredita que a Petrobras não deva distribuir dividendos extraordinários nos próximos anos. Contudo, ele enxerga que a companhia tem capacidade de sustentar um dividend yield no patamar de 10% a 12% de forma recorrente. “Para o longo prazo prefiro junior oils (petroleiras menores), que com aumento de produção e investimentos na parte operacional naturalmente elevarão a geração de caixa e proporcionaram um dividend yield maior para seus investidores”, afirma Queiroz.

Por outro lado, também há os otimistas que seguem acreditando que investir na Petrobras seja um bom negócio para quem quer viver de renda passiva. Piccioni, da Empiricus Gestão, é um deles. Ele destaca que a Petrobras “entregará expansões significativas de produção de petróleo e isso reverbera no balanço e na distribuição de proventos no futuro”.  O impacto positivo também pode influenciar no preço das ações, na visão dele.

Poladian, da Meraki, cita que a Petrobras continuará pagando bons dividendos no longo prazo, levando em conta que sua produção deve crescer de 2,8 milhões de barris de petróleo para 3,2 milhões em 2028. Além disso, o aumento de participação do pré-sal na produção deve tornar a empresa mais competitiva em custos e lucratividade. No entanto, Poladian faz a ressalva: os dividendos da Petrobras devem ser inferiores ao visto nos exercícios de 2022 e 2023, por conta da normalização dos preços do petróleo e o aumento dos investimentos.

Qual é o consenso de mercado?

Levantamento de consenso de mercado do TradeMap para o E-Investidor revela que de 12 bancos e corretoras que acompanham a ação PETR4, 7 recomendam a compra do papel, enquanto 5 tem posição neutra ou de manter o ativo. As instituições esperam que as ações valorizem até o patamar de R$ 45,71 em 2024 (preço-alvo médio). Já o dividend yield médio esperado pelas casas chega a 15,46%.

Para os papéis PETR3, duas são as recomendações, uma de compra e outra de manutenção do papel. O preço-alvo médio esperado pelos bancos e corretoras é de R$ 44,05 para as ações ordinárias. Já o retorno estimado médio em dividendos da Petrobras – ação PETR3 – em 2024 está em 20,13%.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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