Connect with us

Agronegócio

Ibovespa hoje interrompe sequência de recordes em movimento de correção; Gerdau (GGBR4) e CSN (CSNA3) caem

Avatar

Published

on

O Ibovespa hoje interrompeu a sua sequência de recordes e fechou em queda de 0,95%, aos 135.173,39 pontos. Nesta quinta-feira (22), o giro financeiro ficou em R$ 22,2 bilhões na sessão, sendo que o principal índice da B3 flutuou entre mínima a 134.835,74 pontos e máxima a 136.462,18 pontos, correspondente ao nível de abertura.

No começo da semana, a Bolsa brasileira renovou o seu nível histórico de fechamento por três pregões seguidos.  O movimento reflete um cenário externo mais favorável, com a perspectiva de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed), além de resultados corporativos sólidos no Brasil, observados na última temporada de balanços.

Jennie Li, estrategista de ações no Research da XP, acredita que o movimento positivo deve prosseguir, com a casa mantendo uma expectativa de 147 mil pontos para o índice até o final do ano. “O posicionamento, porém, ainda é cauteloso, com foco em setores defensivos, diante da volatilidade e dos riscos fiscais e políticos domésticos”, afirma. “Mesmo assim, investidores estão aproveitando para se posicionar em papéis de qualidade, sem a necessidade de tomar grandes riscos, dado o valuation atrativo.”

Publicidade

Diante do otimismo para o mercado acionário local, a queda do Ibovespa nesta quinta-feira representa um movimento de realização de lucros, sendo uma correção técnica “esperada” por analistas. Isso porque, desde o dia 5 de agosto, quando as Bolsas globais foram tomadas pelo temor de uma recessão nos Estados Unidos, o índice engatou uma recuperação muito forte. “Foi uma sequência de altas importante, com apenas um dia de queda desde então, que foi em 16 de agosto, justamente quando o Ibovespa tocou o topo histórico mais recente e teve alguma realização, mas voltou nos últimos três dias para novas máximas”, diz Bruna Sene, analista de renda variável da Rico.

O setor metálico, que na véspera tinha contribuído para a renovação de recorde do índice, sucumbiu ao desempenho negativo do minério de ferro e caiu em bloco. CSN (CSNA3) recuou 1,62%, atingindo a cotação mínima de R$ 12,13 no encerramento, enquanto Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5) registraram perdas de 0,81% e 3,46%, respectivamente. O contrato mais negociado do minério no mercado futuro na Bolsa de Cingapura, para entrega em setembro de 2024, registrou recuo de 1,14%, ainda abaixo do patamar de US$ 100, fechando em US$ 97,35.

Em Nova York, as Bolsas de Valores também encerraram no campo negativo, com Nasdaq em baixa de 1,67%, enquanto Dow Jones e S&P 500 recuaram 0,43% e 0,89%, respectivamente. Investidores aguardam o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole na sexta-feira (23). O evento reúne banqueiros centrais de todo o mundo.

“Este dia de realização de lucros vem junto com a cautela do mercado pelas próximas pistas de como o Fed vai conduzir a política monetária nos Estados Unidos. O mercado já está convicto de que haverá um corte de juros em setembro. A dúvida agora é se será um corte de 0,25 ou 0,50 ponto percentual”, pontua Sene, da Rico.

Entre os setores dos índices americanos, o de tecnologia foi um dos mais pressionados. As ações da Tesla (TSLA) recuaram 5,65% após a chefe de operações financeiras da montadora, Sreela Venkataratnam, deixar a empresa depois de 11 anos de atuação na companhia. Venkataratnam era uma das duas executivas mais seniores e sua saída deixa Laurie Shelby, vice-presidente de meio ambiente, saúde, segurança e proteção, como a única mulher na equipe executiva do CEO da empresa, Elon Musk.

As maiores altas do Ibovespa hoje

As três ações que mais valorizaram no dia foram Embraer (EMBR3), Weg (WEGE3) e Ambev (ABEV3).

Embraer (EMBR3): 2,15%, R$ 46

As ações da Embraer (EMBR3) lideraram os ganhos do Ibovespa nesta quinta-feira, finalizando a sessão em alta de 2,15% a R$ 46. Os papéis foram beneficiados pela valorização do dólar, que subiu 1,98% a R$ 5,5904, em meio ao avanço dos rendimentos dos Treasuries (títulos públicos americanos).

Publicidade

A EMBR3 está em alta de 5% no mês. No ano, acumula uma valorização de 105,45%.

Weg (WEGE3): 1,44%, R$ 54,2

Outro destaque positivo da sessão foi a Weg (WEGE3), que avançou 1,44% a R$ 54,2. As ações da empresa também foram impulsionadas pela valorização do dólar, que beneficia companhias exportadoras.

A WEGE3 está em alta de 7,25% no mês. No ano, acumula uma valorização de 48,79%.

Ambev (ABEV3): 0,46%, R$ 13

Entre as maiores altas do pregão, estiveram ainda as ações da Ambev (ABEV3), que encerraram em valorização de 0,46% a R$ 13. Nenhuma notícia sobre a empresa, no entanto, foi monitorada pelos investidores.

A ABEV3 está em alta de 12,52% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 5,1%.

As maiores quedas do Ibovespa hoje

As três ações que mais desvalorizaram no dia foram CVC (CVCB3), MRV (MRVE3) e Magazine Luiza (MGLU3).

CVC (CVCB3): -6,52%, R$ 2,15

As ações da CVC (CVCB3) registraram a principal queda do Ibovespa hoje, terminando o pregão em baixa de 6,52% a R$ 2,15. Os papéis sofreram um movimento de correção após dispararem 12,75% na véspera, com o anúncio de que fundos de investimento sob a gestão da WNT passaram a deter 26.333.100 ações ordinárias da empresa, o equivalente a 5,01% do capital social.

A CVCB3 está em alta de 18,68% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 38,29%.

MRV (MRVE3): -5,28%, R$ 7,17

Quem também sofreu no pregão foi a MRV (MRVE3), que recuou 5,28% a R$ 7,17. As ações da companhia foram penalizadas pelo avanço dos juros futuros – movimento que afeta empresas do setor de construção.

A MRVE3 está em alta de 7,43% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 35,62%.

Magazine Luiza (MGLU3): -4,84%, R$ 13,18

Entre as maiores baixas do Ibovespa hoje, estiveram ainda as ações do Magazine Luiza (MGLU3), que caíram 4,84% a R$ 13,18, penalizadas pelo alta dos juros futuros, à medida que o mercado digere tom considerado mais hawkish (agressivo) do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen.

Publicidade

A MGLU3 está em alta de 19,06% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 38,61%.

*Com Estadão Conteúdo

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

Avatar

Published

on

By

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

Inscreva sua empresa na lista Forbes Agro100 2024

Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

Leia também

Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

Siga a ForbesAgro no Instagram

Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

Escolhas do editor

O post Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Continue Reading

Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

Avatar

Published

on

By

O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

Publicidade

Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

Publicidade

Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

Continue Reading

Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

Avatar

Published

on

By

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram

O post Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Continue Reading

Popular