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Agronegócio

Vale (VALE3) já decidiu quem será novo CEO e escolha deve agradar mercado

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O conselho de administração da Vale (VALE3) já decidiu sobre a nomeação do próximo CEO da mineradora. O anúncio oficial sobre quem substituirá Eduardo Bartolomeo está previsto para setembro. A seleção foi realizada com base em uma lista de candidatos elaborada pela consultoria Russell Reynolds, segundo informações da “CNN Brasil”.

De acordo com a publicação, um executivo de alto escalão revelou que a relação do novo CEO com a administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um fator importante. Embora o governo não tenha influência direta na nomeação, o conselho, composto por representantes indicados pela Previ, o fundo de previdência do Banco do Brasil, pode desejar “validar” a escolha. Fontes consultadas garantem, entretanto, que a decisão será bem recebida pelo mercado.

Conforme destacado por executivos importantes da Vale, o novo CEO não deve ter vínculos diretos com o governo para evitar qualquer questionamento sobre a credibilidade do processo sucessório. Entre os candidatos apresentados pelo Russell Reynolds estão vários profissionais com significativa experiência de mercado.

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O processo de sucessão na Vale foi caracterizado por tentativas de influência política por parte de Lula, que buscou colocar aliados na liderança da mineradora. O presidente fez esforços para indicar Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, para o cargo, mas a empresa resistiu a essa tentativa.

Quem será o novo CEO da Vale (VALE3)?

O conselho da Vale (VALE3) começou, na primeira semana de julho, a avaliar a lista com os dez candidatos que são cotados para assumir o cargo do atual CEO, Eduardo Bartolomeo, a partir do próximo ano. No dia 9 do mês passado, o jornal O Globo noticiou que a consultoria Russell Reynolds, responsável por cogitar os nomes, elaborou um documento elencando os pontos fortes na carreira dos candidatos à presidência da mineradora.

Após a repercussão nos veículos de comunicação, a Vale comunicou ao mercado que ainda não há uma definição pelo conselho de administração sobre lista de candidatos para assumir o comando da empresa a partir de 2025, mas que as “ações de competência do conselho continuam em execução”.

Entre os indicados, segundo o jornalista Lauro Jardim, destacam-se CEOs de grandes corporações, como Francisco Gomes Neto, da Embraer (EMBR3), e Gustavo Werneck, da Gerdau (GGBR4). Também estão cotados Carlos Piani, da Equatorial (EQTL3), Cristiano Teixeira, da Klabin (KLBN11), Maurício Bahr, da Engie (EGIE3), e Antonio Maciel Neto (Caoa).

No dia 11 de julho, no entanto, o CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, e o diretor-geral da Klabin, Cristiano Teixeira, não vão participar do processo seletivo para eleger o sucessor do atual CEO da Vale (VALE3), Eduardo Bartolomeo. As informações foram obtidas por meio de notas ao E-Investidor enviadas pelas assessoria de imprensa das respectivas empresas.

Além disso, conforme a publicação, a lista inclui ainda o ex-ministro e ex-presidente da Petrobras (PETR4) Pedro Parente, o presidente da Volks nos EUA, Pablo Di Si, e dois executivos da mineração, Ruben Marcos Fernandes (Anglo American) e Marcelo Bastos (BHP e ex-Vale).

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A reportagem diz ainda que há possibilidade de uma solução interna, hipótese em que os nomes dos vice-presidentes Gustavo Pimenta e Marcello Spinelli ganham força.

A disputa pela presidência da Vale ocorre em meio à crescente pressão do governo brasileiro para influenciar o processo de sucessão. Apesar da privatização da Vale em 1997, a intervenção governamental continua sendo uma questão relevante no setor de mineração.

A pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a Vale aumentou nos últimos meses, especialmente após a tentativa frustrada de indicar Guido Mantega para o comando da empresa. Lula tem argumentado que a Vale “precisa prestar contas ao Brasil” e não pode agir como “dona” do país, ressaltando a importância da mineradora em seus planos para a recuperação econômica do Brasil.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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