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3 coisas que a cultura pop erra sobre o amor, segundo um psicólogo

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Columbia Pictures/Everest Collection

Harry e Sally – Feitos Um para o Outro, um dos filmes mais clássicos do cinema sobre amor

O amor, em todas as suas formas, é um dos temas mais explorados na cultura pop. De grandes filmes a best-sellers, a forma como os relacionamentos são retratados muitas vezes influencia nossas expectativas de como nos relacionamos com os outros. Mas essas representações nem sempre correspondem à realidade e podem nos levar a criar expectativas irreais sobre o amor.

Filmes, séries, músicas e livros nos bombardeiam com narrativas que simplificam as complexidades dos relacionamentos. Além disso, a maneira como o romance é mostrado na mídia popular costuma exagerar o lado dramático e de contos de fadas, que nem sempre têm muito a ver com a vida real.

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Aqui estão três mitos sobre o amor na cultura pop que merecem uma análise mais realista:

1. O amor supera tudo

Um estudo de 2019 mostrou que quem assiste a dramas e filmes românticos tende a acreditar que o amor supera qualquer coisa. Os pesquisadores também descobriram que quem vê novelas acredita mais na ideia de “alma gêmea”.

Reprodução

Casamento Grego (2002)

Por outro lado, assistir a novelas pode baixar a satisfação no relacionamento, já que elas promovem a ideia de que o parceiro deve saber o que você pensa e sente sem precisar falar. A crença de que “o amor conquista tudo” sugere que ele é tão forte que pode superar qualquer obstáculo. Em “Casamento Grego“, por exemplo, Toula (Nia Vardalos) e Ian (John Corbett) se casam, mesmo com as diferenças culturais entre suas famílias.

Embora essa crença possa ser inspiradora e dar esperança, ela cria expectativas irreais. Achar que só o amor vai resolver todos os problemas pode aumentar os conflitos e levar os casais a ignorar a importância de comunicação, soluções práticas e esforço mútuo.

Além disso, quem acredita que o amor supera tudo pode ignorar sinais de alerta ou comportamentos prejudiciais, achando que o amor vai consertar tudo. Isso pode fazer com que essas pessoas fiquem em relacionamentos tóxicos por mais tempo do que deveriam.

No fim das contas, o amor é super importante em um relacionamento, mas sozinho ele não faz milagres

2. O amor é predestinado

Muita gente acredita que o amor é questão de destino e que, quando encontrar sua “pessoa certa”, o relacionamento será naturalmente harmonioso. Essas crenças geralmente giram em torno da ideia de que o destino vai unir duas pessoas de forma mágica. Em “Escrito nas Estrelas, Jonathan (John Cusack) conhece Sara (Kate Beckinsale), que acredita no destino e deixa que sinais do universo guiem suas ações, até que, depois de muitos desencontros, eles finalmente ficam juntos.

Reprodução

Escrito Nas Estrelas (2001)

Na vida real, confiar no destino pode fazer as pessoas ficarem paradas, esperando o amor cair do céu, em vez de irem atrás ou trabalharem nos relacionamentos que já têm.

Um estudo de 2020 mostrou que assistir muito a reality shows sobre casamento reforça a crença na “idealização” do parceiro e no “amor à primeira vista”, que, muitas vezes, não passa de atração física e não sustenta um relacionamento duradouro.

Quem acredita que o amor é predestinado pode se desiludir quando as coisas não acontecem como nos filmes. Um estudo recente indicou que pessoas com essa crença têm mais chances de ver a satisfação no relacionamento cair ao longo do tempo, enquanto quem acredita no “crescimento” do amor tende a ter relacionamentos mais satisfatórios, porque vê o amor como algo que se constrói com esforço e dedicação.

Embora não tenha nada de errado em acreditar em encontros mágicos, o que realmente faz diferença é como você mantém o relacionamento depois desse encontro inicial. Ao contrário dos finais felizes dos filmes, um relacionamento duradouro exige trabalho e crescimento contínuo.

3. Homens e mulheres não podem ser “só amigos”

Um estudo de maio deste ano mostrou que, além de reforçar crenças no destino, assistir a filmes pode fazer as pessoas acreditarem que amizades entre homens e mulheres sempre vão acabar em romance ou atração sexual.

Em “Harry e Sally: Feitos um para o Outro“, Harry (Billy Crystal) e Sally (Meg Ryan) começam como amigos e acabam se apaixonando. Embora a amizade seja uma base importante para um amor verdadeiro, acreditar que amizades entre gêneros diferentes não podem ser só platônicas desvaloriza a ideia de que pessoas podem se conectar por interesses e valores em comum, independente do gênero.

Columbia Pictures/Everest Collection

Harry e Sally – Feitos Um para o Outro (1989)

Reconhecer esses mitos românticos ajuda a encarar os relacionamentos com mais clareza, equilibrando as partes inspiradoras com uma visão mais realista dos desafios. Dá pra apreciar o lado mágico do amor e, ao mesmo tempo, entender que um relacionamento saudável precisa de esforço e dedicação.

*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder. 

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Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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