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Veja fotos inéditas da missão que explorou o espaço entre a Terra e a Lua

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Vista parcial do lado esquerdo da Lua, tirada pela câmera de monitoramento Juice 2 (JMC2) às 23:15 CEST em 19 de agosto de 2024, logo após a Juice fazer sua aproximação mais próxima . À direita, vemos partes da espaçonave. Foto: ESA/Juice/JMC /Simeon Schmauß & Mark McCaughrean

Uma espaçonave lançada em abril de 2023 realizou o primeiro sobrevoo Lua-Terra da história — e enviou imagens do satélite terrestre. O Explorador das Luas Geladas de Júpiter (JUICE), que partiu do Porto Espacial da Europa na Guiana Francesa em um foguete Ariane 5 em 14 de abril de 2023, tem como destino Júpiter, onde sobrevoará três das luas gigantes do planeta.

No entanto, uma espaçonave nunca segue uma linha reta pelo sistema solar; em vez disso, realiza órbitas circulares em torno dos planetas para realizar o que é conhecido como “assistência gravitacional”.

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Assistência gravitacional

Segundo a Nasa, uma assistência gravitacional — ou efeito estilingue — ocorre quando a velocidade de uma espaçonave é aumentada, impulsionando-a para fora do sistema solar. Na prática, a espaçonave “empresta” a velocidade orbital de um planeta. Foi exatamente isso que aconteceu durante a noite de 19-20 de agosto de 2024, quando, em um evento inédito, a JUICE realizou um sobrevoo lunar, que será seguido por um da Terra.

Alterar a velocidade da JUICE também mudará sua direção. Portanto, este é tanto o primeiro sobrevoo Lua-Terra quanto a primeira manobra de dupla assistência gravitacional, de acordo com a Agência Espacial Europeia.

Imagem tirada pela câmera de monitoramento Juice 1 (JMC1) às 23:25 CEST em 19 de agosto de 2024 via ESA/Juice/JMC / Simeon Schmauß & Mark McCaughrean

Imagem tirada pela câmera de monitoramento Juice 1 (JMC1) às 23:25 CEST em 19 de agosto de 2024. Foto: ESA/Juice/JMC / Simeon Schmauß & Mark McCaughrean

Longa jornada

Para a JUICE, isso faz parte de uma longa jornada de 6,6 bilhões de quilômetros até Júpiter. Totalmente movida a energia solar, a espaçonave levará oito anos para chegar ao Sistema Joviano. Após este sobrevoo inicial da Terra e da Lua, ela fará algo semelhante em Vênus em agosto de 2025, antes de realizar mais dois sobrevoos da Terra em setembro de 2026 e janeiro de 2029.

A JUICE finalmente chegará a Júpiter em julho de 2031, onde realizará 67 órbitas em torno do planeta, durante as quais voará próximo a Europa, Calisto e Ganimedes — três das maiores luas de Júpiter — antes de finalmente entrar em órbita ao redor de Ganimedes.

Durante a primeira etapa do primeiro sobrevoo Lua-Terra da história da humanidade, a missão Juice da ESA, Explorador das Luas Geladas de Júpiter, capturou esta impressionante vista da Terra.

Clipper a caminho

Programada para ser lançada em outubro deste ano a bordo de um foguete Falcon Heavy da SpaceX, a missão Clipper da Nasa ultrapassará a JUICE, chegando a Júpiter em abril de 2030 para estudar o planeta durante pelo menos 32 sobrevoos.

As luas de Saturno também estão na mira, com Titã como alvo da missão Dragonfly da Nasa, que será lançada em 2028 e chegará em 2034. Enquanto isso, Encélado — que possui um oceano quente e salgado abaixo de sua superfície gelada, parte do qual é liberado no espaço por meio de plumas — poderá receber visitas robóticas em 2050 pela missão Enceladus Orbilander da Nasa. Após uma jornada de 12 anos, a espaçonave orbitaria a lua por seis meses para coletar amostras de suas plumas, e depois pousaria para obter amostras maiores para exame in loco.

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Jamie Carter é contribuidor sênior da Forbes EUA

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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