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Ibovespa hoje: em dia de recorde do índice, Petrobras dispara após recomendação de banco, enquanto CVC tomba 8%

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O Ibovespa hoje renovou mais um recorde histórico de encerramento, dessa vez com a ajuda das ações da Petrobras (PETR3;PETR4), que dispararam após o Morgan Stanley elevar a recomendação da empresa. A principal referência da B3 terminou o pregão desta segunda-feira (26) em alta de 0,94% aos 136.888,71 pontos, após oscilar entre máxima a 137.013,05 pontos e mínima a 135.595,60 pontos, com volume negociado de R$ 20,6 bilhões

Esse foi o maior nível de encerramento da história do índice, superando o recorde batido na última quarta-feira (21), então de 136.463,65 pontos. No mês, o Ibovespa sobe 7,24%, a caminho do melhor desempenho desde novembro de 2023, quando avançou 12,54%. O indicador segue rumo também ao terceiro ganho mensal consecutivo, colocando a alta do ano, até aqui, a 2,01%.

A Bolsa brasileira começou a semana com o pé direito, com o reforço das ações da Petrobras, que acompanharam a valorização dos contratos futuros de petróleo no exterior. A commodity teve ganhos acima de 3%, com investidores de olho no recrudescimento das tensões no Oriente Médio e após uma interrupção da produção e exportação da commodity na Líbia, que injetou preocupações sobre um possível choque de oferta.

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Além do desempenho do petróleo, outro fator que colaborou para a disparada dos papéis da petroleira foi a notícia de que o Morgan Stanley elevou a recomendação da empresa de equal-weight (equivalente à neutra) para overweight (equivalente à compra), com preço-alvo de US$ 20 para os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores comprem nos Estados Unidos ações de empresas não americanas).

A revisão na recomendação ocorre em meio à possibilidade das distribuições extras de dividendos da estatal aproximarem-se de US$ 7 bilhões até o ano de 2025. Com o movimento positivo desta segunda-feira, a petroleira ganhou R$ 40,9 bilhões em valor de mercado, segundo dados de Einar Rivero, CEO da Elos Ayta Consultoria. A quantia conquistada pela empresa é equivalente ao valor de mercado da Prio (PRIO3).

Quem também se saiu bem foram as ações da Vale (VALE3), de maior peso para o Ibovespa, que fecharam em alta de 1,13%, acompanhando o avanço do minério de ferro. O contrato mais negociado da commodity no mercado futuro da Dalian Commodity Exchange, para janeiro de 2025, encerrou em valorização de 3,45%, cotado a 750,5 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 105,33.

No dia, investidores também monitoraram falas do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo. Em evento de comemoração aos 125 anos do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PU), em Teresina, ele afirmou que o Brasil vem passando por um momento de desancoragem das expectativas que se refletem nas taxas de juros. Ponderou, porém, que também há indicadores positivos na economia brasileira.

Outro fator que esteve no radar foi a última edição do Boletim Focus. A mediana do relatório para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 subiu pela sexta semana consecutiva, de 4,22% para 4,25%. A estimativa incentivou a alta dos juros futuros pela manhã, que depois recuaram ao longo do pregão. “Os juros futuros reverteram a alta inicial, quando foram pressionados pela elevação das projeções para a inflação no Boletim Focus, com tom mais ameno de Gabriel Galípolo em discurso no qual evitou indicação sobre a possibilidade de alta da Selic”, explica Hemelin Mendonça, especialista em mercado de capitais e sócia da AVG Capital.

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Nos Estados Unidos, as Bolsas de Nova York fecharam sem direção única. Dow Jones avançou 0,16%, enquanto Nasdaq e S&P 500 tiveram perdas de 0,81% e 0,31%, respectivamente. O grande foco de atenção da semana é o relatório mensal do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) de julho, que será conhecido na sexta-feira (30). Trata-se da medida de inflação preferida do Federal Reserve (Fed). A agenda também conta com a divulgação dos resultados trimestrais da Nvidia (NVDA) na quarta-feira (28).

“Os dados do PCE dirão se a economia norte-americana está saudável ou em recessão, e mostrará com que rapidez o Fed terá de reduzir os juros para evitar o que Jerome Powell, presidente da instituição, chamou de enfraquecimento indesejado das condições do mercado de trabalho”, diz Mendonça, da AVG Capital.

As maiores altas do Ibovespa hoje

As três ações que mais valorizaram no dia foram Petrobras (PETR3;PETR4), São Martinho (SMTO3) e Natura (NTCO3).

Petrobras ON (PETR3): 8,96%, R$ 42,92

Petrobras PN (PETR4): 7,26%, R$ 39,57

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) lideraram os ganhos do Ibovespa nesta segunda-feira. Enquanto os papéis ordinários (PETR3) subiram 8,96% a R$ 42,92, os preferenciais (PETR4) registraram alta de 7,26% a R$ 39,57. Além de se beneficiarem da alta dos contratos futuros de petróleo, os ativos também se apoiaram na notícia de que o Morgan Stanley elevou a recomendação da empresa de equal-weight (equivalente à neutra) para overweight (equivalente à compra).

A PETR3 está em alta de 8,33% no mês. No ano, acumula uma valorização de 23,51%.

A PETR4 está em alta de 8,59% no mês. No ano, acumula uma valorização de 19,95%.

São Martinho (SMTO3): 3,58%, R$ 30,4

Quem também se saiu bem no pregão foi a São Martinho (SMTO3), que avançou 3,58% a R$ 30,4. Investidores avaliam o impacto das queimadas no interior de São Paulo sobre a produção da empresa. Ao Broadcast, Rafael Passos, sócio e analista da Ajax Asset, pontuou que ainda é cedo para saber como os incêndios devem afetar a produção, mas disse que o mercado especula que os preços do açúcar e do etanol podem subir.

A SMTO3 está em alta de 4,61% no mês. No ano, acumula uma valorização de 6,52%.

Natura (NTCO3): 2,33%, R$ 14,07

As ações da Natura (NTCO3) também se destacaram positivamente na sessão, finalizando o dia em alta de 2,33% cotadas a R$ 14,07. Em relatório, o Citi avaliou que a conclusão do processo de Chapter 11 da Avon (equivalente à recuperação judicial no Brasil), subsidiária da Natura, deve ser rápida, com uma conclusão até novembro deste ano.

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A NTCO3 está em baixa de 5,76% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 13,26%.

As maiores quedas do Ibovespa hoje

As três ações que mais desvalorizaram no dia foram CVC (CVCB3), Rumo (RAIL3) e Minerva (BEEF3).

CVC (CVCB3): -8%, R$ 2,07

As ações da CVC (CVCB3) registraram a principal queda do Ibovespa e fecharam em baixa de 8% a R$ 2,07. O movimento ocorreu após a companhia informar que a WNT reduziu sua participação na empresa para 3,34%. Na semana passada, a CVC havia comunicado que a gestora tinha passado a deter 5,01% do capital social, o que motivou o salto de 12,75% dos papéis na última quarta-feira (21).

A CVCB3 está em alta de 13,74% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 40,86%.

Rumo (RAIL3): -2,92%, R$ 22,92

Entre os destaques negativos do índice, também estiveram as ações da Rumo (RAIL3), que recuaram 2,92% a R$ 22,92. O desempenho negativo se deu após a empresa atualizar suas projeções de investimentos para o projeto da Ferrovia do Mato Grosso (FMT). Em nota, o Santander disse considerar a notícia como negativa, dado o estouro de capex (quanto do capital de uma companhia está comprometido com a aquisição de bens materiais) do projeto, o que pode exigir que os investidores sejam mais conservadores em relação às suposições para as próximas fases.

A RAIL3 está em alta de 3,48% no mês. No ano, acumula uma valorização de 0,35%.

Minerva (BEEF3): -2,14%, R$ 7,78

Na lista de maiores baixas do Ibovespa hoje, figuraram ainda os papéis da Minerva (BEEF3), que encerraram em desvalorização de 2,14%, sendo negociados a R$ 7,78. Nenhuma notícia específica sobre a companhia, porém, esteve no radar dos investidores.

A BEEF3 está em alta de 23,69% no mês. No ano, acumula uma valorização de 4,15%.

*Com Estadão Conteúdo

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Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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