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Agricultores argentinos avaliam plantar mais soja por medo de praga do milho e cenário de chuvas

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Os agricultores da Argentina devem plantar mais soja na atual temporada 2024/25, reduzindo a área dedicada ao milho depois que a última safra do cereal foi atingida por uma praga devastadora de insetos e com as previsões de chuva parecendo mais otimistas para a soja.

De acordo com analistas, essa tendência poderá resultar na maior expansão do plantio de soja em mais de uma década, o que poderá aumentar os suprimentos globais com preços já em níveis baixos. A Argentina é o maior exportador mundial de farelo e óleo de soja processados.

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A área de plantio de soja do país sul-americano diminuiu nos últimos anos, competindo com o milho por espaço. Mas o temor de que uma praga de cigarrinhas, como a que devastou a última safra de milho, possa atingir os campos novamente provavelmente eliminará cerca de 2 milhões de hectares (4,9 milhões de acres) do plantio de milho, favorecendo a soja.

“Desses 2 milhões de hectares de milho que não estão sendo plantados, uma grande parte será destinada à soja”, disse Cristian Russo, chefe de estimativas agrícolas da Bolsa de Cereais de Rosário, que estima que 16,8 milhões de hectares foram plantados com soja no ano passado.

A bolsa de Rosário reduziu sua estimativa para área de plantio de milho para 2024/25 em 21% no início deste mês, mas ainda não apresentou uma previsão oficial da área de plantio de soja. A bolsa rival de Buenos Aires reduziu a área de milho em 17%. O plantio de milho começa no próximo mês.

Aníbal Córdoba, fazendeiro e membro de um grupo de produtores presente nas províncias do norte, incluindo Chaco e Santiago del Estero, disse que os produtores estavam incluindo mais soja em seus planos.

“Nosso grupo geralmente planta de 35% a 40% de nossas terras com milho, mas desta vez vamos plantar uma média de 20 a 25%. Do que não for plantado com milho, quase tudo será substituído por soja”, disse ele.

Equação difícil para o milho; um impulso para a soja

Um salto para a soja em algo próximo a 2 milhões de hectares poderia ser o maior desde o aumento anual de 1,2 milhão em 2012, 1,4 milhão em 2008 ou até mesmo 1,9 milhão de hectares em 2003.

Fernando Flores, técnico agrícola e especialista em insetos da cidade agrícola de Marcos Juárez, na província de Córdoba, disse que as perdas “chocantes” de milho na última temporada devido à praga de insetos desanimaram muitos agricultores, embora o inverno austral muito frio tenha reduzido significativamente o número de cigarrinhas.

“Portanto, talvez o declínio no plantio de milho não seja tão dramático quanto as pessoas pensam se chover em setembro”, disse ele.

Germán Heinzenknecht, meteorologista da Applied Climatology Consulting Firm, no entanto, disse que a perspectiva para o início de setembro continua seca, com previsão de mais chuvas para outubro, outro incentivo para a soja, cujo plantio começa nesse mês.

“Os níveis de umidade do solo atualmente em grande parte da área agrícola, no oeste e no centro, não são adequados para o plantio”, disse Heinzenknecht. “Portanto, a equação geral é difícil para o milho e um impulso para a soja.”

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Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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