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Lista de bilionários da Forbes tem brasileiro mais rico da história; veja top 10 de 2024

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

BRYAN VAN DER BEEK/THE FORBES COLLECTION

Eduardo Saverin é o brasileiro mais rico da história

Homens e mulheres. Executivos, empreendedores, investidores e herdeiros. Jovens e nem tanto. Com formações e origens diversas. Eles )e elas) são os bilionários da lista Forbes 2024, que chega à sua 12ª edição consolidadada como a referência entre membros do seleto clube dos 10 dígitos. 

Este foi o ano da tecnologia. O grande destaque entre os nomes da edição de 2024 é a ascensão de Eduardo Saverin. Ele não apenas chegou à liderança. Também se tornou o brasileiro mais rico da história: nunca antes o patrimônio de um conterrâneo havia superado R$ 150 bilhões. Esse salto ocorreu devido à valorização de 75,6% nas ações da Meta, empresa que controla Instagram, WhatsApp e, para os saudosistas, o Facebook. 

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O avanço nas ações das empresas de tecnologia em Wall Street turbinou as contas bancárias dos empresários do setor, incluindo o discreto Saverin, que, aos 42 anos, mostra que ainda tem muito chão pela frente: em março deste ano, a B Capital, sua empresa de investimentos, captou US$ 750 milhões para seu segundo fundo de investimentos de capital de risco. 

Saverin não é o único brasileiro da tecnologia a brilhar na lista deste ano. O patrimônio de Daniel de Freitas, fundador da Character.AI, quase quadruplicou em relação ao resultado de 2023. A justificativa foi o investimento do Google na companhia de inteligência artificial, da qual Freitas havia saído em 2022 para fundar sua própria companhia. 

E o valuation de outra empresa de matriz tecnológica, o Nubank, também cresceu bastante, ampliando o patrimônio de Cristina Junqueira, sócia-fundadora.

Para ver a Lista Forbes Bilionários Brasileiros 2024 completa, baixe o aplicativo da Forbes.

1. EDUARDO LUIZ SAVERIN

R$ 155,97 BILHÕES
IDADE: 42 ANOS
NASCIMENTO: SP
ORIGEM DO PATRIMÔNIO: FACEBOOK 

As ações da Meta, controladora do Facebook, tiveram uma valorização de 75,6% entre julho de 2023 e junho de 2024. Foi o suficiente para tornar Eduardo Saverin o brasileiro mais rico da história. Nunca um nascido no país acumulou um patrimônio superior a R$ 150 bilhões. Saverin foi sócio de Mark Zuckerberg desde o início – o primeiro servidor do Facebook foi instalado na garagem da casa dos pais de Saverin enquanto ambos estavam estudando em Harvard. Residente em Singapura desde 2012, Saverin mantém a B Capital, empresa de investimentos focada em startups.

2. VICKY SARFATI SAFRA E FAMÍLIA

R$ 110,17 BILHÕES
72 ANOS
GRÉCIA/NATURALIZADA BRASILEIRA
BANCO SAFRA

Viúva do banqueiro Joseph Safra, que morreu em dezembro de 2020, Vicky Sarfati herdou cerca de metade da fortuna do empresário, que por muitos anos foi o banqueiro mais rico do mundo. Os demais herdeiros são os filhos: Jacob, Esther, Alberto e David. Vicky nasceu na Grécia pouco antes de sua família se mudar para o Brasil. Ela lidera a Vicky and Joseph Safra Philanthropic Foundation, que patrocina saúde, educação e artes. Em 2024, a família anunciou o fim do conflito judicial entre Alberto e os demais familiares. 

3. JORGE PAULO LEMANN E FAMÍLIA

R$ 91,81 BILHÕES
84 ANOS
RJ
AB INBEV/3G CAPITAL

Jorge Paulo Lemann manteve o terceiro lugar entre os bilionários brasileiros que obteve na edição de 2023. Ele é acionista controlador da gigante cervejeira AB Inbev, além de deter participações em conglomerados internacionais como Restaurant Brands International (Burger King e Tim Hortons). No Brasil, seu império inclui a São Carlos Empreendimentos, que tem como sócios seus filhos e os herdeiros de seus sócios, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira. Em 2023, sua empresa de participações 3G Capital vendeu as ações que possuía na Kraft Heinz.

4. MARCEL HERRMANN TELLES E FAMÍLIA

R$ 60,82 BILHÕES
74 ANOS
RJ
AB INBEV/3G CAPITAL

Outro que manteve a mesma colocação da edição de 2023, Marcel Herrmann Telles é sócio de Lemann e de Carlos Alberto Sicupira na 3G Capital e em outros empreendimentos, mas tem se envolvido cada vez menos no dia a dia das empresas. Em dezembro de 2023, ele iniciou sua sucessão patrimonial, transferindo sua participação na empresa de bebidas, avaliada em US$ 6 bilhões, para o filho Max Van Hoegaerden Herrmann Telles. Essa participação responde por 54% do patrimônio de Marcel. Em 2017, o bilionário já havia doado suas ações na São Carlos para seus filhos Max e Christian. 

5. CARLOS ALBERTO DA VEIGA SICUPIRA E FAMÍLIA

R$ 49,35 BILHÕES
76 ANOS
RJ
AB INBEV/3G CAPITAL

Sócio da 3G Capital, Sicupira acompanhou de perto a crise das Lojas Americanas, cujo conselho de administração presidiu. Também perdeu dinheiro em outros investimentos, mas sua participação na AB Inbev manteve seu patrimônio em altos patamares. Após vender sua participação na Kraft Heinz, a 3G Capital investiu em outras empresas e teria iniciado uma cautelosa aproximação com o setor de tecnologia, que nunca havia recebido o capital dos bilionários. 

6. FERNANDO ROBERTO MOREIRA SALLES

R$ 38,45 BILHÕES
78 ANOS
RJ
ITAÚ UNIBANCO/CBMM

7. PEDRO MOREIRA SALLES

R$ 36,15 BILHÕES 64 ANOS
RJ | ITAÚ UNIBANCO/CBMM

Primogênito e terceiro filho do banqueiro Walther Moreira Salles (1912-2001), respectivamente, os irmãos Fernando e Pedro são acionistas do Itaú Unibanco por meio da Companhia E. Johnston de Participações (EJ). Em 2022, em um processo de reestruturação, eles compraram parte da participação dos irmãos Walther Júnior e João, mais voltados para atividades culturais. Com isso, Pedro ficou com 44% de participação na EJ e Fernando, com 50%. Os 6% restantes pertencem ao filho de Pedro. A EJ possui cerca de 33% das ações do Itaú. 

8. ALEXANDRE BEHRING DA COSTA

R$ 34,82 BILHÕES
57 ANOS
RJ
3G CAPITAL

O carioca Alexandre Behring é uma figura conhecida no discreto mundo do private equity. Formado em engenharia eletrônica, ele foi um dos fundadores da Modus OSI Tecnologias em 1989 e permaneceu na sociedade até 1993. Seu caminho cruzou o dos sócios da 3G durante um MBA em Harvard. Entre 1994 e 2004, foi parceiro da GP Investimentos, por meio da qual chegou ao comando da América Latina Logística (ALL), em 1998. Ele integra o conselhos de administração da Restaurant Brands International, dona das redes Burger King e Tim Hortons. 

9. ANDRÉ SANTOS ESTEVES

R$ 32,71 BILHÕES
56 ANOS
RJ
BTG PACTUAL

O banco BTG Pactual teve lucro líquido ajustado recorde de R$ 2,9 bilhões no segundo trimestre de 2024, avanço de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. Esteves é o principal acionista individual da instituição financeira. Em 1989, quando ainda estudava ciência da computação e matemática na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele foi contratado como analista de sistemas do Banco Pactual, que tinha Paulo Guedes entre seus fundadores. Quatro anos depois, tornou-se sócio. Em 2005, aos 37 anos, entrou no rol dos bilionários. 

10. MIGUEL GELLERT KRIGSNER

R$ 28,69 BILHÕES
74 ANOS
BOLÍVIA/NATURALIZADO BRASILEIRO
O BOTICÁRIO

Krigsner nasceu em La Paz, na Bolívia, filho de pais judeus fugitivos do nazismo. A família mudou-se para Curitiba quando ele tinha 11 anos. Graduou-se em farmácia e bioquímica pela UFPR em 1975 e em 1977 fundou uma farmácia de manipulação que daria origem ao império O Boticário. O empresário foi pioneiro nas franquias. Atualmente, a rede controla as marcas Eudora, Quem Disse, Berenice?, Beauty Box, Vult e O.U.i, entre outras. Ao lado do cunhado e sócio Artur Grynbaum, investiu na Cia. Tradicional de Comércio, dona de algumas das redes de bares e restaurantes mais conhecidas de São Paulo, como Pirajá, Lanchonete da Cidade e Bráz Pizzaria.

*Colaboração de Nelson Rocco; edição de José Vicente Bernardo

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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