Connect with us

Agronegócio

Dólar fecha no maior valor desde outubro com dados dos EUA

Avatar

Published

on

Imagem de dólares – Foto: Lee Jae-Won/Reuters

Alta do dólar mexe com o mercado

O dólar à vista fechou a segunda-feira (1) com alta firme no Brasil, pela segunda sessão consecutiva acima dos R$ 5, em um dia marcado pela divulgação de dados fortes sobre a indústria norte-americana, o que fez as cotações refletirem a perspectiva de que o corte de juros nos EUA pode ser novamente adiado.

Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,0588  na venda, em alta de 0,86%. Este é o maior valor de fechamento desde 13 de outubro do ano passado, quando o dólar encerrou a sessão em R$ 5,0888. Em dois dias úteis, a divisa acumulou ganho de 1,57%.

Às 17h31, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,75%, a R$ 5,0750 na venda.

Após terem permanecido fechados no Brasil e nos EUA na sexta-feira por conta do feriado, os mercados abriram a segunda-feira repercutindo dados e comentários do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, feitos no encerramento da última semana.

Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram

Dados mostraram que o núcleo do índice PCE subiu 0,3% em fevereiro, em linha com a expectativa do mercado. O índice cheio também aumentou 0,3%. Já Powell disse que a instituição espera que a inflação ceda, mas que se isso não ocorrer as taxas de juros nos EUA serão mantidas onde estão por mais tempo. Segundo ele, o Fed deixará que os dados econômicos deem a resposta sobre os juros.

Neste cenário, o dólar ganhou força ante outras divisas já no começo da sessão, incluindo o real, em meio ao avanço firme dos rendimentos dos Treasuries, com investidores reprecificando as apostas de que o Fed começará a cortar juros em junho.

“Na sexta-feira, tivemos declarações do chair do Fed deixando claro que (a instituição) depende de novos números para verificar se cortará juros ou não na reunião de junho. Ele também indicou que o Fed pode continuar com juros mais altos por mais tempo”, pontuou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “Em cima dessas declarações, o dólar abriu forte lá fora e aqui acompanhou.”

O movimento foi amplificado a partir das 11h, com a divulgação de números positivos sobre a indústria norte-americana reforçando a avaliação de que o Fed pode adiar o início do processo de corte de juros.

O Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial aumentou para 50,3 no mês passado, a primeira leitura acima de 50 desde setembro de 2022, em comparação com 47,8 em fevereiro. Uma leitura do PMI acima de 50 indica crescimento no setor industrial. A recuperação encerrou 16 meses consecutivos de contração no setor industrial, que responde por 10,4% da economia dos EUA.

Neste cenário, o dólar à vista oscilou entre a cotação mínima de R$ 5,0098 (-0,12%) às 9h01 — logo após a abertura — e a máxima de R$ 5,0714 (+1,11%) às 12h46.

O avanço do dólar ante o real era justificado pela leitura de que, com juros altos por mais tempo nos EUA e não tão baixos no Brasil — já que o Banco Central vem sinalizando a possibilidade de desacelerar o processo de corte da Selic em junho –, o diferencial de taxas entre os dois países tende a diminuir.

“O diferencial de juros, que hoje está em cerca de 5,35%, vai cair se o Fed postergar o processo de cortes (da taxa básica). Adiar para julho (o início dos cortes) já vai ser ruim para o real. Se for para setembro, vai ser pior ainda”, comentou o diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior.

Às 17h32, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,46%, a 104,960.

Pela manhã, o BC vendeu todos os 16 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem dos vencimentos de junho.

O post Dólar fecha no maior valor desde outubro com dados dos EUA apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

Avatar

Published

on

By

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

Inscreva sua empresa na lista Forbes Agro100 2024

Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

Leia também

Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

Siga a ForbesAgro no Instagram

Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

Escolhas do editor

O post Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Continue Reading

Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

Avatar

Published

on

By

O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

Publicidade

Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

Publicidade

Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

Continue Reading

Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

Avatar

Published

on

By

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram

O post Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Continue Reading

Popular