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Fora da curva: o que Lewis Hamilton pode ensinar sobre sucesso

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Lewis Hamilton usa sua influência para fomentar a diversidade no esporte e promover mudanças significativas fora das pistas

Sete vezes campeão mundial, Lewis Hamilton é um dos maiores pilotos na história da Fórmula 1. Sua carreira, marcada não apenas pelo talento inato, mas também por um esforço implacável e uma dedicação à preparação e autocuidado, ressoa com o perfil de liderança do século XXI. “Existem pessoas talentosas e aquelas que são esforçadas. Há também quem possua uma ambição excepcional e combine todas essas qualidades”, afirma Lucas Oggiam, diretor executivo da Page Group. Essa é uma junção rara, presente no piloto.

O anúncio da mudança de Hamilton, que passou 11 anos na Mercedes, para a Ferrari em 2025, provocou grande repercussão no mundo do automobilismo. A decisão do multicampeão mundial e um dos pilotos mais relevantes da sua geração de se unir a uma equipe rival reflete seu compromisso com a inclusão no esporte.

Veja 3 lições de carreira de Lewis Hamilton

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Hamilton enfatizou que promover a diversidade na Ferrari foi uma “prioridade” nas negociações para 2025, demonstrando que sua transição foi impulsionada não apenas por desafios esportivos, mas também pelo desejo de fomentar mudanças significativas na cultura do automobilismo.

Carreira de Lewis Hamilton

A carreira do piloto na Fórmula 1 começou na McLaren, quando se juntou ao programa de jovens pilotos aos 13 anos. Debutou na temporada de 2007 aos 22 anos, e, desde então, demonstrou um talento extraordinário, desafiando veteranos e se estabelecendo como um competidor de elite.

Em 2008, tornou-se o então mais jovem campeão mundial, um título conquistado de maneira dramática na última volta do GP do Brasil e marcando o início de sua ascensão.

Foram cinco anos na montadora, com altos e baixos, mas a mudança para a Mercedes em 2013 inaugurou uma das parcerias mais bem-sucedidas da história do esporte, com Hamilton emplacando seis títulos mundiais.

Essa transição e os sucessos que vieram depois destacam como ele está sempre em evolução. Sua carreira mostra a importância de continuar crescendo e se adaptando. “Se você acredita que as coisas vão permanecer as mesmas ao longo dos anos, acaba ficando para trás. O processo de aprendizado contínuo reflete na disciplina, que impulsiona as pessoas muito além do que a sorte poderia oferecer”, diz Oggiam.

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Diversidade no automobilismo

Além de suas conquistas na pista, o britânico é conhecido também por ser um defensor da diversidade no esporte, um paralelo claro com as iniciativas corporativas que visam promover ambientes de trabalho mais inclusivos e representativos. “Quando a causa é de fato genuína, é possível que as iniciativas daquela empresa ultrapassem os muros da organização, influenciando outras empresas sobre a importância de também se mobilizarem na direção dessas iniciativas”, diz Izabela Mioto, especialista em gestão de pessoas e professora da Fundação Dom Cabral, ao comparar a atuação do piloto com a de executivos no âmbito corporativo.

Como o único piloto negro na F1, Hamilton usa sua plataforma para promover a inclusão, destacando a necessidade de mudanças significativas no esporte. Após uma foto de fim de temporada de 2019 demonstrar a falta de diversidade no automobilismo, ele decidiu atuar para entender os obstáculos enfrentados pelos negros no setor no Reino Unido.

Para promover uma mudança efetiva, criou a Comissão Hamilton em parceria com a Royal Academy of Engineering, focando na sub-representação dos negros no automobilismo e nas áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

Após quase um ano de pesquisas, que incluíram análise de dados, mapeamento de stakeholders, revisão literária e investigação, a Comissão lançou o relatório “Acelerando a Mudança”, que propõe 10 medidas para superar as barreiras encontradas.
Sua capacidade de adaptação e vontade de enfrentar novos desafios, uma qualidade essencial tanto para atletas de elite quanto para executivos que navegam em mercados em constante mudança, reflete o paralelo de sua carreira com aprendizados importantes para a vida profissional e pessoal.

Veja 3 lições de carreira de Lewis Hamilton:



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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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