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Como tornar real aquilo que é digital?

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Preciso confessar que dá até um certo medo, por mais que eu AME a interação do mundo físico com as pessoas que me acompanham
Neste sábado (19), vou tornar realidade algo que só existia no mundo digital. Isso é até meio estranho para mim, visto que sou nativa digital, geração Z e uma empreendedora acostumada a criar negócios digitais há mais de 13 anos.

Porém, neste sábado, vou fazer o evento presencial do meu podcast para 100 pessoas. 100 pessoas pagaram para poderem assistir a uma gravação do meu podcast presencialmente, e aí resolvi criar um evento que a experiência materialize o que meu podcast significa.

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Preciso confessar que dá até um certo medo, por mais que eu AME a interação do mundo físico com as pessoas que me acompanham. Dá um medo porque tudo que é físico é totalmente tangível, e um errinho que poderia ser ocultado no digital, no físico aparece, grita e é visto por todos. Nessa jornada digital de tanto tempo, um grande desafio meu para esse ano, principalmente no Imatize, minha empresa de educação, é materializar no físico aquilo que é digital.

E, nessa jornada, estou aprendendo coisas de valor inestimável que vou te ensinar aqui.

1º ensinamento: uma hora ou outra, materialize aquilo que você faz no digital, de forma física. Se você já tem algum estabelecimento ou solução física, como uma loja, consultório ou espaço de atendimento, saiba que esse espaço físico, em cada detalhe, precisa materializar o que você quer representar para seu cliente. A experiência nos detalhes é o que vai ficar guardado na memória do seu cliente.

2º ensinamento: sua primeira experiência física precisa funcionar como um MVP, ou seja, uma validação de vários pontos importantes, antes de você pensar em fazer algo grande. Meu evento do Isabela Matte Podcast foi escolhido como o primeiro evento presencial porque o podcast é um formato que não me gera custos, é em um auditório que também não gera custos adicionais, eu já estou habituada a fazer esse formato de conteúdo (assim como palestras que já ministro, e que vou utilizar a habilidade para conversar com a galera no ao vivo), e posso validar ali com pessoas que já gostam de mim (ouvintes do podcast são pessoas com mais proximidade de mim do que outros públicos).

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3º ensinamento: o ouro está nos detalhes. Não faça o mínimo, faça com capricho. Ninguém se lembrará da cadeira que sentou (se não for horrorosa), mas se lembrará se tiver uma plaquinha com o nome dela no assento. Ninguém se lembrará de como era o banheiro, mas lembrarão das flores e dos detalhes que você colocar ali. Ninguém se lembrará do espaço, mas lembrarão da facilidade de chegar lá, do atendimento da equipe e de como se sentiram no evento.

4º ensinamento: responda às seguintes perguntas quando estiver pensando no seu evento ou experiência presencial.

Se for para a pessoa lembrar de UMA única coisa de todo esse evento, o que eu quero que seja?
Quais são os detalhes que eu amo quando vou em algum lugar, que poucas pessoas se preocupam?
O que você quer que a pessoa sinta nesse evento? Exclusividade, acolhimento, aprendizado, inspiração?
Quais são os elementos da sua marca que você quer tangibilizar? Cor, identidade visual, valores da empresa? Anote quais são os principais e como você vai traze-las pro real. (Por exemplo, se um valor da sua empresa é valorização de equipe, elogie sua equipe em um momento importante, valorize eles para os convidados, entende?)
Estamos em um momento de tangibilizar o que é intangível no digital. O mundo avançou de forma acelerada nos últimos anos o lado digital, e agora é a hora de tornarmos real e palpável aquilo que mostramos e transmitimos através de uma tela.

Nada se compara ao físico em termos de proximidade, impacto e sentimento. O digital é o lugar da escala, do crescimento, da amplificação da mensagem, mas é impossível substituir a sensação de um abraço com um “abraço virtual” por exemplo. Digo isso porque a primeira vez que fiz um bazar presencial do meu primeiro negócio de moda, foi algo inexplicável. Mais de duas mil e trezentas mulheres foram, me abraçaram, tocaram as roupas, viram nossa equipe trabalhando, e entenderam o nosso porquê e o nosso como. É uma energia muito forte e memorável.

Só que, para fazer algo presencial, você precisa se preparar e estar pronto para possíveis contratempos. Eu já tenho cinco saídas para cada possível problema que possa acontecer amanhã, e por isso não estou nervosa, e sim animada.

Depois eu conto para vocês como foi, insights que tive e mais aprendizados, mas por ora, só posso ficar extremamente animada e compartilhar o preparo que tivemos para que amanhã seja impecável e extraordinário como tudo que fazemos na empresa.

Espero que te ajude! Beijo grande e até semana que vem!

Isabela Matte tem 24 anos, é empreendedora, mãe, escritora, mentora e influenciadora. Criou seu primeiro negócio aos 12 anos. Foi reconhecida no ranking Forbes Under 30 em 2018 e é pós graduada em Filosofia. Dentre suas iniciativas, é fundadora e CEO da Isabela Matte, do IMATIZE e autora do livro O Jovem Digital.

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Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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