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Mercado hoje: novos ataques no Oriente Médio e falas de dirigentes do Fed orientam os negócios nesta sexta-feira; confira a agenda do dia

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As atenções nos mercados nessa sexta-feira (19) se voltam para o Oriente Médio após Israel realizar um ataque contra uma base militar do Irã e para as falas de dirigentes de Federal Reserve (Fed, banco central americano), Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra (BoE), além dos presidentes do Banco do Japão (BoJ), Kazuo Ueda, e do Banco Central (BC) brasileiro, Roberto Campos Neto, ao longo do dia, nos Estados Unidos.

Balanços trimestrais da American Airlines e Procter & Gamble devem movimentar também as bolsas em Nova York. O destaque local fica com a reunião do Conselho de Administração da Petrobras (PETR3; PETR4).

O petróleo passou a cair nesta manhã após autoridades de Teerã informarem que nenhuma instalação nuclear no país foi danificada. A commodity chegou a subir 4% no fim da noite dessa quinta-feira com os relatos de explosão na cidade de Isfahan, no sul do Irã. O espaço aéreo na região foi temporariamente fechado.

Veja também: Petróleo fecha em baixa com queda nas tensões no Oriente Médio

Altos funcionários dos Estados Unidos disseram à rede ABC News que as explosões tinham sido provocadas por mísseis de Israel, que prometeu revidar os ataques iranianos do fim de semana passado. O Irã não planeja uma retaliação imediata contra Israel, afirmou à Reuters um graduado oficial do país. Fontes americanas classificaram a operação como limitada e ressaltaram que as forças dos Estados Unidos não estão envolvidas nem endossaram o ataque.

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Ainda assim, a tensão predomina nos mercados pelo risco de uma guerra entre os dois países e os investidores buscam proteção, derrubando juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense), as bolsas americanas e europeias e o dólar ante outras moedas principais, mas com valorização frente a maioria das divisas emergentes e ligadas a commodities, principalmente o peso mexicano. Veja como iniciou o pregão das bolsas europeias nesta sexta-feira.

Em Nova York, os mercados futuros são pressionados também após previsões da Netflix que desapontaram e fala do presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, de que a instituição pode manter os juros inalterados por todo o ano e realizar cortes apenas no ano que vem, à medida que a autoridade monetária precisa de maior confiança de que a inflação está no caminho para a meta de 2% ao ano. Na Europa, indicadores locais são monitorados também.

No Reino Unido, as vendas no varejo mostraram estabilidade em março ante fevereiro, quando analistas ouvidos pela FactSet previam alta de 0,5%. E na Alemanha, a inflação ao produtor (PPI) recuou 2,9% em março, na comparação anual, quando se esperava baixa de 3,0%.

As bolsas asiáticas fecharam em queda nesta sexta-feira. O mercado de Tóquio registrou a maior perda diária do índice Nikkei desde setembro de 2022, após o presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, dizer que o banco central pode aumentar as taxas de juros novamente se as quedas do iene aumentarem significativamente a inflação, às vésperas da reunião de política monetária da próxima semana.

Agenda econômica no Brasil

A cautela geopolítica deve afetar os ajustes dos mercados locais bem como a expectativa pela reunião do Conselho de Administração da Petrobras e a possibilidade de não discutir a distribuição de dividendos, conforme antecipou o presidente da estatal, Jean Paul Prates.

Leia mais: Petrobras derruba suspensão de conselheiro na Justiça

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, segue no foco também, após seus comentários hawkish (termo que indica política austera, com taxas de juros mais altas) na esteira do afrouxamento das metas fiscais do governo nesta semana e da escalada das incertezas externas sobre os juros nos Estados Unidos e a crise geopolítica no Oriente Médio. O Projeções Broadcast apurou que o mercado põe em dúvida um corte de 0,50 ponto porcentual na taxa Selic em maio e vê -0,25pp como quase certo em junho.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também será monitorado, após antecipar o seu retorno ao Brasil, nessa quinta-feira, para focar na agenda do Congresso. Haddad prometeu apresentar as propostas de regulamentação da reforma tributária e a medida provisória (MP) do crédito no início da próxima semana. A Fazenda também está focada nas negociações sobre o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), cujo projeto deve ser votado na semana que vem na Câmara.

Agenda do dia

A agenda internacional traz falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) de Chicago, Austan Goolsbee (11h30); do Banco Central Europeu (BCE) Klaas Knot e do Banco da Inglaterra (BoE) Dave Ramsden (10h45); do BCE Joachim Nagel junto com o presidente do BC brasileiro, Roberto Campos Neto, e o diretor-geral do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), Augustin Carstens (16h), além do presidente do Banco do Japão (BoJ), Kazuo Ueda (18h).

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Campos Neto também participa de reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI), faz palestras em dois eventos e reúne-se com investidores em Washington. American Airlines e Procter & Gamble divulgam balanços do primeiro trimestre, antes da abertura do mercado à vista das bolsas em Nova York.

No Brasil, o Conselho de Administração da Petrobras tem reunião ordinária. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reúne-se com a CEO do Nubank, Livia Chanes (15h), e com o Superintendente de Seguros Privados (Susep), Alessandro Octavini (16h). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa de cerimônia do Dia do Exército (10h) e recebe o fundador e controlador do Grupo América Móvil (AMX), Carlos Slim (15h), e o presidente da Honda para a América do Sul, Arata Ichinose (16h).

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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