Agronegócio
Brown’s Hotel: o epítome do luxo no coração de Londres
Sempre fiquei em dúvida quanto à minha cidade predileta no mundo. Durante muito tempo, a escolha recaiu sobre a capital inglesa. Mas, talvez em função de minhas inúmeras idas a Nova York, essa preferência mudou, pendendo para o lado da Big Apple. Depois de minha última passagem por Londres, no entanto, meu coração balançou novamente. Tenho certeza de que o hotel em que me hospedei influenciou bastante nessa (in)decisão.
Eu já tinha ouvido falar muito a respeito do icônico Brown’s Hotel, mas nunca havia me hospedado lá. Não sabia o que estava perdendo: é uma verdadeira joia encravada na mistura eclética de antiguidade e modernidade do luxuoso bairro de Mayfair. Seu endereço é sinônimo de opulência e prestígio.
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Ao caminhar pelas movimentadas ruas londrinas, nota-se um charme especial ao redor do Brown’s, que atrai até o viajante mais exigente. A poucos passos da badalada New Bond Street, o hotel oferece um refúgio de aconchego e privacidade, uma impagável sensação de privacidade e conforto em meio ao frenético vaivém de turistas atrás de fotos “instagramáveis”.
Sua localização não poderia ser mais privilegiada. Green Park e Hyde Park, dois dos majestosos espaços verdes de Londres, estão à sua porta, enquanto icônicas ruas de compras, teatros, galerias de arte e marcos históricos estão a apenas uma caminhada descontraída de distância.
Fundado em 1837, o Brown’s tem ainda a distinção de ser o primeiro hotel da cidade. Seus corredores sussurram histórias de hóspedes ilustres e momentos monumentais. Alexander Graham Bell fez a primeira ligação telefônica do Reino Unido a partir de um de seus quartos. Agatha Christie e Rudyard Kipling buscaram ali a inspiração para várias de suas obras atemporais. O presidente Roosevelt escolheu o lugar para passar sua lua de mel. A decoração, a propósito, é um testemunho vivo e eloquente dessa herança. Cada quarto é adornado com antiguidades, obras de arte e toques individuais contemporâneos.
A mistura harmoniosa de passado e presente se estende à experiência gastronômica. O restaurante privilegia a culinária mediterrânea e o Donovan Bar presta homenagem ao renomado fotógrafo britânico Terence Donovan. Ambos, restaurante e bar, são testemunhos do compromisso do hotel com a qualidade e a sofisticação. E, para aqueles que querem mergulhar em uma experiência tipicamente inglesa, o English Tea Room oferece um tradicional – e premiado – chá da tarde.
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As recentes reformas orquestradas pela designer de interiores Olga Polizzi acrescentaram ainda mais charme aos ambientes. Fiquei particularmente encantado com o bar, que exibe design contemporâneo harmoniosamente fundido com o toque histórico da janela de vitral original do St. George’s Hotel.
Fundado por James Brown, mordomo de Lord Byron, e sua esposa, Sarah Willis, as paredes do Brown’s viram mudanças de proprietários, reformas e várias inovações e novidades – como a chegada da eletricidade. Dissertar sobre cada marco histórico desse magnífico lugar exigiria vários volumes. Mas o que ressoa profundamente em cada hóspede, incluindo em mim, é a consistência de sua promessa: luxo incomparável, experiências inesquecíveis e a sensação preciosa de estar e de pertencer.
No mundo em rápida evolução de hoje, o fascínio do Brown’s Hotel reside em sua capacidade de preservar o passado enquanto abraça o futuro. Para aqueles que buscam o melhor do luxo britânico, é uma experiência que não pode ser perdida.
Sir Paul Smith Suite
Recentemente, a joia da coroa do Brown’s Hotel adquiriu um novo brilho: a suíte Sir Paul Smith. Desenvolvida pela mente criativa do icônico designer Paul Smith e pela meticulosa Olga Polizzi, diretora de design da Rocco Forte Hotels, ela exibe uma sofisticação despretensiosa. Foi nela que me hospedei, e onde me senti um autêntico morador de Londres.
Está mais para um apartamento residencial do que para uma suíte de hotel, tanto pelo enorme espaço interno quanto pelo pé-direito altíssimo, com janelões que deixam a luz e o charme das estreitas ruas de Mayfair fazerem parte da decoração. Os móveis, uma mistura harmoniosa de peças personalizadas e vintage, contam histórias de décadas, enquanto obras de arte com curadoria cuidadosa estabelecem diálogos visuais com o visitante.
O que verdadeiramente distingue essa suíte é, além do serviço irretocável, a atenção meticulosa aos detalhes. Elementos como a marcante fotografia de Christopher Simon Sykes, da Chatsworth House, e a nostálgica cadeira de couro dos anos 1970 de Mario Bellini são posicionados com um propósito, assim como os títulos de livros de arte e design que adornam as prateleiras, selecionados pessoalmente por Paul Smith.
A colaboração entre Paul Smith e o hotel, diga-se, não é apenas um tributo ao legado e à estética do designer, mas também uma reafirmação da missão do Brown’s em oferecer uma estadia inesquecível, enraizada tanto na tradição quanto na inovação contemporânea. Em uma cidade onde a história e a modernidade frequentemente coexistem, a suíte Sir Paul Smith se destaca como um refúgio para aqueles que apreciam o melhor dos dois mundos.
Reportagem publicada na edição 113 da revista, disponível nos aplicativos na App Store e na Play Store e também no site da Forbes.
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Agronegócio
Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto
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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.
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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.
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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.
A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.
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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.
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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.
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Agronegócio
Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15
O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.
Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).
Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.
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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.
Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).
Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.
Cenário externo
Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.
Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.
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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.
A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.
Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.
Agronegócio
Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia
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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.
Cenários
A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.
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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.
No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.
Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.
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Perspectivas
Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.
Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.
Indicadores
Brasil
Caged (Jul)
Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas
Estados Unidos
Estoques de petróleo bruto
Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris
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