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O que é CDB e quais modalidades podem ser contratadas?

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O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um dos títulos de renda fixa mais presentes em bancos e corretoras de finanças. Além da alta popularidade no mercado, o produto é quase sempre indicado para investidores iniciantes e com perfil avesso a imprevisibilidade e riscos.

O CDB nada mais é do que um contrato de empréstimo ao banco ou corretora, no qual o investidor é remunerado, a partir de uma taxa de juros, pela quantia depositada junto à instituição financeira. Por meio desse contrato, esses agentes econômicos captam recursos no mercado, financiam suas atividades e podem alavancar seus resultados.

Cada instituição oferece suas próprias taxas e condições. Em termos práticos, quer dizer que a rentabilidade (ou retorno), o tempo para resgate (liquidez do título) e o valor mínimo de aplicação podem variar de maneira drástica e precisam ser avaliados de acordo com as necessidades do investidor. Por isso, vale pesquisar opções e consultar profissionais de finanças antes de fechar qualquer negócio.

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Ainda que sejam vinculados com frequência aos perfis iniciantes e conservadores, os CDBs podem oferecer margem para variações e algum grau de imprevisibilidade para quem prefere tomar mais riscos em troca de ganhos maiores. Isso porque o produto pode ser encontrado em três modalidades diferentes: prefixados (mais previsíveis), pós-fixados (mais variáveis) e híbridos (combinação entre os dois tipos anteriores).

Entenda cada uma das modalidades a seguir:

CDB prefixado

Antes de adquirir o título, a taxa de juros (que determina a remuneração) já é conhecida pelo investidor. Isso permite calcular, a priori, o retorno exato a ser recebido, ao término do contrato. Essa, vale destacar, é uma das características que confere ao ativo a sensação de segurança. A título de exemplo: um CDB prefixado em 5% ao ano renderá R$ 50 sobre o valor de R$ 1 mil investidos, ao final de 12 meses.

CDB pós-fixado

Já esse tipo de CBD costuma estar atrelado ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), taxa de juros praticada nos empréstimos entre bancos. A taxa do CDI costuma orbitar a taxa básica de juros, a Selic. Mas vale ressaltar que ele pode estar indexado a outras taxas de juros praticadas no mercado (índices de inflação, por exemplo). Essa característica faz da modalidade um investimento sujeito a variações.

Ainda assim, é possível estimar a remuneração com alguma precisão: via de regra, ao indicar retorno de 100% do CDI, a instituição oferece rentabilidade atrelada à taxa Selic (10,75% ao ano, no momento). Em tempos de taxa básica de juros elevada, o CBD se torna mais atraente.

CDB híbrido

Combina as duas modalidade anteriores. Uma parte do rendimento é atrelada a um indexador, como a taxa Selic. Outra parte fica atrelada a uma taxa pré-fixa. Assim, é garantida alguma estabilidade ao investidor, sem rechaçar a possibilidade de auferir ganhos maiores com a variação da taxa de juros pós-fixada.

Alguns impostos incidem sobre o valor investido. Caso o investidor aplique o seu dinheiro em CDB e decida, por exemplo, retirar em menos de 30 dias, deverá pagar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) relativo ao valor — taxa que pode chegar a 96% para um dia de aplicação. Mais um motivo para que o investidor se organize para não precisar do dinheiro antes do término do contrato.

O Imposto de Renda (IR) incide sobre os CDBs de maneira regressiva, reforçando o caráter de longo prazo do investimento. Enquanto resgates em até seis meses descontam alíquota de 22,5%, os saques iguais ou superiores a dois anos têm incidência de IR pela alíquota de 15%.

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Outra característica dos CDBs é a maior rentabilidade para produtos com investimentos mínimos mais altas. Em outras palavras: quanto maior o investimento inicial, maior costuma ser o retorno financeiro desses ativos de renda fixa.

Os CDBs ainda possuem um limite de R$ 250 mil. Isso porque esse é o valor máximo coberto pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Dessa forma, caso a instituição escolhida para aplicação não possa arcar com seus débitos, o investidor recebe do FGC o dinheiro de volta, até esse limite.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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