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Agronegócio

Itaú BBA indica títulos privados para bater a inflação e os juros do CDI

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O time de analistas do Itaú BBA selecionou os 15 melhores títulos privados de abril. São debêntures e recebíveis securitizados que oferecem taxas reais (ganhos acima da inflação) de 6,1% a 7,4%. Além desses, eles mostram quatro outros papéis que batem o CDI. Os vencimentos desses investimentos variam  entre 3 e 13 anos.

Todos os títulos selecionados têm incentivo de isenção de Imposto de Renda. Por isso, conseguem prêmios acima de 1,48 pontos percentuais em relação às NTN-Bs. As Notas do Tesouro Nacional Série B, conhecidas como Tesouro IPCA +, são os títulos públicos equivalentes aos papéis privados selecionados, pois têm a inflação como referência.

Os papéis públicos pagam menos justamente porque o risco de crédito do Tesouro Nacional é menor em relação às empresas que lançam seus títulos de dívida.

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A seleção do Itaú separou sete papéis para o investidor em geral e oito para o investidor qualificado, aquele com patrimônio financeiro ou renda acima de determinados limites, ou que possui conhecimento técnico no mercado financeiro.

Na seleção para os investidores comuns, se destacam as debêntures emitidas pela Águas do Rio 1 e pela CSN Mineração (CMIN3), que têm taxas de negociação de IPCA + 7,1%. Os dois classificados como AAA pela agência de risco S&P.

A Águas do Rio 1 é uma Sociedade de Propóstio Específico (SPE), controlada pela Aegea, que opera concessões de abastecimento de água e esgotamento sanitário em municípios do Rio de Janeiro. O principal desafio da operação é reverter os altos índices de perdas. A empresa vem reduzindo sua alavancagem e melhorando os resultados operacionais. O setor de saneamento, lembram os especialistas do Itaú, possui baixo risco.

No caso da CSN Mineração, que atua na produção e venda de minério de ferro, seu título serve para bancar a expansão da companhia. O time do Itaú considera que a empresa deverá apresentar um fluxo de caixa pressionado até 2028, mas, por outro lado, a alavancagem “permanecerá num nível confortável de endividamento”.

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Para os investidores qualificados, a maior rentabilidade é a debênture da BRF S.A (BRFS3) que paga IPCA + 7,4% e tem uma nota de risco AA pela S&P. A BRF é a terceira maior produtora de aves do mundo. Na análise, o Itaú enxerga aumento de eficiência operacional, redução na alavancagem e lembra dos investimentos do acionista controlador (Marfrig) no negócio.

Batendo o CDI

O Itaú BBA também selecionou quatro Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio (CRIs e CRAs) que batem o CDI, classificados como Top Picks de abril. São papeis que variam de CDI + 0,6% a 1,8% (sem a incidência de impostos), “que seriam equivalentes a CDI+ 2,6% a CDI + 3,9% em títulos tributados de prazos equivalentes”.

Para o investidor em geral, o que paga mais é o CRI da Raia Drogasil (RADL3) com CDI + 0,8% e tem uma nota AAA pela Fitch. A companhia líder no varejo famacêutico “possui métricas de crédito historicamente robustas” e “de baixa alavancagem, apesar dos fortes investimentos relacionados ao crescimento”.

Na seleção para os investidores qualificados, o destaque vai para a CRA da BRF, negociando CDI + 1,8%.

Investir na inflação ou nos juros?

Os especialistas do Itaú lembram que títulos privados em CDI fazem sentido para quem quer ter parte do portfólio em títulos pós-fixados, com menos exposição à marcação a mercado (menor volatilidade de curto prazo), mas mantendo uma rentabilidade acima dos títulos públicos. O universo de papéis incentivados atrelados ao CDI é menor do que o IPCA, lembram.

No caso dos títulos privados atrelados à inflação, o Itaú BBB explica que são alternativas interessantes para quem deseja investir com ganho real (acima da inflação), mas sabendo que o título sofrerá com a marcação até o vencimento (maior volatilidade de curto prazo).

Critérios utilizados

Os Top Picks de incentivadas do Itaú BBA são títulos isentos de imposto de renda, escolhidos a partir de uma variedade de opções oferecidas pelas principais corretoras. Visam taxas atrativas para montagem de posições de longo prazo, com devedoras de alto perfil de crédito e relação de risco-retorno favorável.

O Itaú considera o rating médio das devedoras, sua situação atual e expectativas de evolução das métricas de crédito. Os títulos selecionados em abril possuem ratings entre AA+ e AAA, “refletindo emissores de alta qualidade”.

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Critérios adicionais incluem reporte trimestral de resultados, preferência por garantias de holding de baixo risco ou histórico de operação relevante, e saldo em circulação acima de R$ 150 milhões.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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