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Agronegócio

Buffett alerta sobre IA e dá pistas de possível investimento durante reunião da Berkshire

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A Berkshire Hathaway realizou sua reunião anual no sábado (4), com o presidente e CEO Warren Buffett abordando uma variedade de tópicos, incluindo inteligência artificial, quem será responsável pela alocação de capital no futuro e o próximo investimento potencial da gestora.

Mas o grande destaque foi Charlie Munger, o parceiro de negócios de longa data de Buffett que faleceu em novembro. A reunião contou com uma homenagem em vídeo a Munger, que serviu como vice-presidente, e elogios de Buffett, que disse que Munger era a melhor pessoa para conversar sobre gestão financeira de acordo com comentários transmitidos pela CNBC.  “Eu confio totalmente em meus filhos e minha esposa, mas isso não significa que eu pergunte para eles quais ações devo comprar”, disse ele.

Riscos da inteligência artificial

Buffett também lembrou de ter visto uma imagem gerada por inteligência artificial (IA) de si mesmo e alertou sobre o potencial da tecnologia para enganar as pessoas. “Enganar sempre fez parte do cenário americano”, disse ele aos acionistas, reforçando que as fraudes envolvendo IA podem ser a grande “indústria em crescimento”, caso resolvesse investir em ferramentas do tipo.

Ele então comparou a IA com armas nucleares, dizendo “Eu não sei como colocar o gênio de volta na garrafa, e a IA é um pouco semelhante”, de acordo com a CNBC.

Perspectiva de sucessão

Buffett, aos 93 anos, já havia indicado há três anos que o Vice-Presidente de Operações Não-Seguradoras, Greg Abel, o sucederia. Mas ele deu uma dica no sábado sobre quando a nova gestão realmente assumiria, dizendo “vocês não terão que esperar muito por isso”. Embora tenha dito que se sente bem, brincou que não deveria assinar nenhum contrato de trabalho de quatro anos.

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Buffett também confirmou que Abel estará encarregado das decisões de investimento, dizendo que essa responsabilidade “deve ser inteiramente” do próximo CEO. Questões surgiram sobre o portfólio de perto seguido da Berkshire, já que Buffett reconheceu que delegou algumas decisões e que certas escolhas de ações foram feitas por outros.

Investimento no Canadá?

Buffett tem lamentado a falta de oportunidades de investimento atraentes nos últimos anos, permitindo que a enorme reserva de caixa e equivalentes de caixa da Berkshire atingisse novos recordes. De fato, o caixa saltou para US$ 189 bilhões no final do primeiro trimestre, de US$ 167,6 bilhões no final do quarto trimestre.

No sábado, Buffett reiterou que, quando se trata de investimentos, “nós só balançamos em arremessos que gostamos”. Mas ele também insinuou, “não nos sentimos desconfortáveis de forma alguma em colocar nosso dinheiro no Canadá. Na verdade, estamos olhando para algo agora.”

Esses comentários vieram depois que ele tocou em seu investimento em casas comerciais japonesas, dizendo que é “improvável que façamos quaisquer grandes compromissos em outros países.”

 

O texto foi publicado originalmente no site da Fortune. / C.2024 Fortune Media IL Limited / Distribuído por The New York Times Licensing Group

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Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

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Agronegócio

Consignado INSS: associação diz que redução no teto de juros prejudica bancos menores e novos empréstimos

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A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) afirma que as reduções do teto dos juros do crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS feitas desde o ano passado têm gerado um “desequilíbrio concorrencial”, prejudicando aos bancos de menor porte. De acordo com a entidade, com custo de captação mais elevado que o dos grandes bancos, essas instituições têm tido dificuldades para manter as concessões.

Como fazer a simulação de aposentadoria do INSS? Veja o passo a passo

“O teto que sempre teve como objetivo coibir abusos, está resultando em forte desequilíbrio concorrencial no mercado, praticamente alijando instituições financeiras da atuação na modalidade, ferindo a liberdade econômica, sem a devida análise do impacto regulatório prevista em lei, demonstrando um verdadeiro abuso do poder de regular”, afirma a entidade.

Desde o ano passado, o Ministério da Previdência, responsável por regular o consignado do INSS, tem reduzido o teto de juros da modalidade sob o argumento de que a queda da Selic permite reduzir os juros. Os bancos argumentam que esse movimento desconsidera a natureza do produto, que tem prazo longo, e para qual são feitas captações de mercado com prazo médio de dois anos.

A última redução do teto foi no mês passado, para 1,68% ao mês. Em entrevista ao Estadão/Broadcast nesta semana, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, disse que é “impossível” elevar os juros da modalidade, e que eles devem continuar caindo junto com a Selic, ainda que de modo mais lento, diante da desaceleração do ritmo de cortes dos juros básicos.

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A ABBC afirma que os bancos estão “operando no limite da rentabilidade” do consignado e que o mercado está próximo ao cenário de março do ano passado, quando o primeiro corte no teto levou praticamente todos os bancos, inclusive os públicos, a suspender a oferta do produto.

Fontes de mercado afirmam que para os bancos médios, os custos de captação são da ordem de 120% do CDI, o que torna a operação do consignado INSS sob o teto anual muito próxima da margem negativa. Tanto os bancos médios quanto as instituições de maior porte, reunidas na Federação Brasileira de Bancos (Febraban), têm atribuído à queda do teto a redução das concessões do produto, que chegou a 24,7% no ano passado em relação a 2022.

Imposto de Renda 2024: como declarar empréstimo consignado?

Para a ABBC, as novas condições de operação têm feito com que o consignado se concentre em clientes que já tiveram acesso ao crédito, através da portabilidade e de operações de refinanciamento. Os novos empréstimos caíram de 50% para 30% do total contratado entre 2022 e 2023. Entre janeiro e março de 2023 e o mesmo período deste ano, a queda foi de 15% nas novas operações.

Procurado, o Ministério da Previdência ainda não se manifestou.

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Agronegócio

Cacau cai mais de 20% na semana, atingindo mínimas de dois meses

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Reuters

O cacau em Londres caiu 108 libras, ou 1,7%, para 6.121 libras por tonelada, perdendo 24% na semana

Os contratos futuros do cacau na ICE perderam mais de 20% na semana, atingindo as mínimas de dois meses na sexta-feira (17), enquanto o açúcar bruto caiu novamente em direção à mínima de 18 meses da sessão anterior.

Açúcar

O açúcar bruto de julho caiu 0,2 centavo, ou 1,1%, a 18,13 centavos de dólar por libra-peso, depois de atingir uma mínima de 18 meses de 17,95 centavos de dólar na quinta-feira. O contrato perdeu 6% na semana. “Novos dados do Brasil, que apontam para um forte início da temporada de processamento de 2024/25, estão pesando sobre os preços”, disse o Commerzbank em uma nota.

A associação Unica informou na quarta-feira que a produção de açúcar na região Centro-Sul totalizou 1,84 milhão de toneladas na segunda quinzena de abril, um aumento de 84,25% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os comerciantes observaram, entretanto, que o aumento refletiu parcialmente as condições mais secas e que a extensão do aumento pode não ser sustentada no final da temporada.

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Cacau

O cacau em Londres caiu 108 libras, ou 1,7%, para 6.121 libras por tonelada. Ele perdeu 24% na semana.

O CCC (Conselho do Café e do Cacau) da Costa do Marfim suspendeu cerca de 40 cooperativas que, segundo suspeitas, estavam acumulando ilegalmente grãos de cacau para vendê-los a um preço mais alto a exportadores que lidam para cumprir seus contratos, informaram duas fontes.

O cacau em Nova York caiu 0,1%, para US$ 7.384 a tonelada métrica.

Café

O café robusta fechou em alta de US$ 98, ou 2,9%, a US$ 3.518 a tonelada.

Os negociantes observaram que o mercado começou a recuperar algum terreno depois de cair acentuadamente no final de abril e início de maio, já que o Vietnã, principal produtor de robusta, recebeu as tão necessárias chuvas.

O café arábica de julho subiu 4,4%, a US$ 2,066 por libra-peso.

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Agronegócio

Procon-SP monitora preços do arroz para evitar especulação

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A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) começou a monitorar o preço do arroz para identificar eventual especulação no valor do produto no estado de São Paulo.

A entidade analisará semanalmente a oferta do alimento nos mercados, assim como a variação dos preços.

Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!

Na primeira medição, realizada no dia 15 deste mês na capital paulista, o preço do saco de arroz com um quilo variou de R$ 7,51 a R$ 8,38. Já o quilo do arroz integral variou de R$ 7,92 a R$ 8,44.

Sobre a possibilidade de racionamento do produto, o Procon-SP ressalta que o Código de Defesa do Consumidor estabelece que é prática abusiva condicionar o fornecimento de produto a limites quantitativos sem justa causa.

“No entanto, face a gravidade da tragédia amplamente conhecida no Rio Grande do Sul, o Procon-SP entende que é justificável que fornecedores disponibilizem os produtos com alguma restrição quantitativa, com o objetivo de atender ao maior número possível de consumidores e, assim, ajudar no combate à especulação”, diz nota da entidade.

Maior produtor de arroz do Brasil, o estado do Rio Grande do Sul vem sendo atingido por chuvas fortes desde o fim de abril.

Situações abusivas

Segundo o diretor executivo do Procon-SP, Luiz Orsatti Filho, os consumidores devem denunciar situações que considerem abusivas. “A informação é a ferramenta mais adequada para os consumidores identificarem práticas contraindicadas, como a formação de estoques sem necessidade, que causam aumento de preço e falta do produto”, disse Orartti.

O Procon-SP destaca que, apesar de o preço dos produtos não ser tabelado, os consumidores devem denunciar situações consideradas abusivas.

Sobre a possibilidade de racionamento do produto, o Procon-SP ressalta que o Código de Defesa do Consumidor estabelece que é prática abusiva condicionar o fornecimento de produto a limites quantitativos sem justa causa.

“No entanto, face a gravidade da tragédia amplamente conhecida no Rio Grande do Sul, o Procon-SP entende que é justificável que fornecedores disponibilizem os produtos com alguma restrição quantitativa, com o objetivo de atender ao maior número possível de consumidores e, assim, ajudar no combate à especulação”, diz nota da entidade.

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