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Agronegócio

Ambev (ABEV3): ações caem após balanço do 1T24; oportunidade de compra?

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As ações da Ambev (ABEV3) estão em queda de 4,52% às 11h40, cotadas a R$ 12,03 no pregão desta quarta-feira (8), após a companhia ter divulgado um lucro líquido consolidado de R$ 3,8 bilhões no primeiro trimestre de 2024, redução de 0,04% em relação ao apurado um ano antes.

Segundo os analistas do BTG Pactual, o resultado da Ambev foi equilibrado com “coisas boas e ruins”. Os especialistas lembram que o aumento da inflação na Argentina acabou prejudicando as vendas no país, o que impactou o resultado, com queda de 12% nas vendas na América do Sul.

O banco também lembra que os números do Canadá não foram bons para a empresa após queda de 8% no volume de vendas na comparação ano contra ano.

A visão sobre as ações

A Ágora Investimentos e o Bradesco BBI ressaltam que a empresa teve um crescimento da rentabilidade. O indicador é medido pela margem Ebitda ajustada e cresceu 0,8 ponto porcentual em relação ao primeiro trimestre de 2023, para 32,1%.

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Segundo os analistas, esse avanço aconteceu devido ao repasse de preços inflacionados para os consumidores, que embora tenha feito as vendas caírem na América do Sul, trouxeram ganho de rentabilidade dentro do que foi vendido, devido a uma margem maior de lucratividade por causa do repasse de preços.

Na visão da Ágora, esse crescimento da rentabilidade resultou em um Ebitda acima do consenso. A Ambev teve um Ebitda ajustado de R$ 6,5 bilhões no primeiro trimestre de 2024, crescimento de 1,4% na comparação com o do mesmo período do ano passado. “A alíquota efetiva de imposto, após a reforma tributária, aumentou para 15% no primeiro trimestre de 2024, de 1,5% no mesmo período do ano anterior, mas ficou abaixo do consenso de mercado, que esperava cerca de 20%, levando a um lucro líquido 8% acima do consenso”, salientam Leandro Fontanesi do Bradesco BBI e Ricardo França da Ágora Investimentos.

Com base nessa visão, a Ágora e o Bradesco BBI recomendam compra para as ações da Ambev com preço-alvo de R$ 19, uma possível alta de 50,8% na comparação com o fechamento de terça-feira (7), dia em que o ativo terminou cotado a R$ 12,60.

Na visão do BTG, as ações vêm sendo desvalorizadas há anos e preocupações relacionadas ao cenário competitivo em meio a uma cerveja cada vez melhor na indústria estão aumentando. “Grande parte dessa redução do valor das ações é justa. A questão é: quando se torna suficiente? O papel vem negociando com um desconto de aproximadamente 20% em relação aos pares globais, acreditamos que estamos perto de tal ponto, mas ainda não é hora de comprar o ativo”, dizem Thiago Duarte e Henrique Brustolin, que assinam o relatório do BTG.

O banco tem recomendação neutra para as ações da Ambev com preço-alvo de R$ 15, potencial alta de 19% na comparação com o fechamento de terça-feira (7), quando o papel encerrou o pregão a R$ 12,60.

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Já a Ativa Investimentos aponta que as questões inflacionárias na Argentina e estratégias comerciais no Canadá devem continuar sendo a pedra no sapato da empresa. No entanto, as outras regiões vêm demonstrando positivos avanços, como Brasil, Chile, Paraguai e República Dominicana.

“Nossa tese de recuperação de rentabilidades se mantém inalterada, mas ressaltamos os desafios claros na Argentina e Canadá, que devem seguir como detratores de resultado”, afirma Pedro Serra, que assina o relatório da Ativa. A corretora tem recomendação de compra para o papel com preço-alvo de R$ 18,20, uma potencial alta de 44,4% na comparação com o fechamento de terça-feira (7).

A XP Investimentos  aponta o balanço como positivo. Os analistas comentam que o lucro do trimestre ficou 7% acima das expectativas. Segundo eles, parte dessa melhora foi puxada por uma rentabilidade, medida pela Margem Ebitda ajustada. Com base nessas premissas, a XP recomenda compra para a ação da Ambev com preço-alvo de R$ 16,20. O número equivale a uma potencial alta de 28,57% na comparação com o fechamento de terça-feira (7), quando o papel encerrou o pregão a R$ 12,60.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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