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Você não precisa fazer tudo sozinho!

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Contratar profissionais qualificados e formar equipes pode parecer desconfortável, mas é essencial.

Delegar é um tema crucial para qualquer líder que deseja ver a sua empresa prosperar e crescer. E quem acha que delegar significa perder o controle, precisa repensar suas prioridades. Não, você não precisa fazer tudo sozinho! Esqueça essa máxima e com o tempo aprenda a admirar o caminho do crescimento da sua empresa.

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Por trás dessa mentalidade equivocada de muitos empreendedores está o medo de não estar sempre com as mãos no volante do empreendedorismo. Mas pense bem: se você está sempre ocupado fazendo a empresa funcionar, quem está realmente focado em fazê-la crescer? E mais: delegar não é abrir mão do controle, mas sim permitir que profissionais competentes executem tarefas que tomam tempo e energia, de modo que você possa focar no que importa para o crescimento sustentável da empresa.

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Veja bem, eu já estive nesse lugar e entendo que passar o bastão da responsabilidade pode ser muito desconfortável. A sensação de ter que abrir mão de algo que você construiu com tanto esforço é real. Mas a verdade é que tentar controlar tudo não é sustentável e pode sufocar o crescimento da sua empresa. Pense em quão mais longe você pode ir se aproveitar a energia e as ideias de pessoas que você mesmo selecionou para o time. É por este motivo que empreendedores de sucesso compartilham esse ponto de vista. Richard Branson, fundador do Virgin Group, por exemplo, disse: “Se você quer fazer tudo sozinho, você vai acabar trabalhando em algo que não gosta. Delegue o trabalho que você odeia fazer.” Delegar, então, é sobre trabalhar de forma inteligente e estratégica. Não é à toa que pesquisas do mercado apontam que empresas cujos líderes delegam de forma eficaz aumentam suas receitas em até 33% mais rápido do que aquelas que não o fazem. Se isso não é argumento suficiente para derrubar mitos, então vamos deixar claro: a função de um líder é guiar a estratégia de crescimento, e não se afundar em tarefas operacionais que poderiam ser feitas por alguém tão bom quanto você.

Imagine que você está no comando de uma empresa próspera, vivendo o auge da sua carreira. Um cenário ideal, certo? Mas aqui vai um porém: você está sobrecarregado. Seu tempo é absorvido por infinitas tarefas, e a sensação é de que os dias têm apenas algumas horas. Se você não vive esse cenário atualmente, tenho certeza de que já viveu ou, provavelmente, enfrentará essa realidade.

Quando esse momento chegar, entenda que é preciso passar a bola. Valorize seu tempo e a especialização dos outros. Delegar não é uma fraqueza, é a chave para multiplicar resultados. Sempre encontro empreendedores que se questionam sobre o motivo de suas empresas estarem estagnadas mesmo com tanto esforço. O potencial de crescimento permanece inalcançável para muitos, em diferentes estágios de negócio.

Navegando no jogo infinito da inteligência artificial na liderança

Vou direto ao ponto: contratar profissionais qualificados e formar equipes pode parecer desconfortável, mas é essencial. A ideia de colocar nosso sonho nas mãos de outra pessoa causa ansiedade e medo de perder o controle. Mas vamos acabar com esse mito.

O problema é que estamos presos a percepções errôneas e hábitos que impedem líderes de confiar em outros. Deixe de lado essas crenças equivocadas e priorize a liberdade para focar no que realmente importa. Assim, prefiro seguir o conselho de Andrew Carnegie, empresário e filantropo americano: “Nenhum homem será um grande líder se quiser fazer tudo sozinho ou obter todo o crédito.”

Se você quer levar sua empresa para o próximo nível, precisa abraçar a realidade de que não pode fazer tudo sozinho. Delegar com eficácia não é um sinal de fraqueza, mas um ato de liderança inteligente. Quando você delega corretamente, não está perdendo o controle, mas criando uma equipe mais capacitada e envolvida que pode impulsionar o crescimento da empresa enquanto você se concentra nas estratégias maiores. Sua energia e visão são muito mais valiosas quando canalizadas para o desenvolvimento da visão do negócio do que na execução de tarefas cotidianas.

É hora de mudar o mindset e abraçar a especialização dos outros. Uma equipe alinhada pode revolucionar a maneira como você opera, liberando você para liderar com mais propósito. Invista em pessoas que compartilham sua visão e permita que elas ajudem a moldar o caminho para o sucesso. O poder do crescimento está na colaboração e na confiança, então aprenda a passar a bola para aqueles que podem jogar para vencer ao seu lado.

Camila Farani é Top Voice no LinkedIn Brasil e a única mulher bicampeã premiada como Melhor Investidora-Anjo no Startup Awards 2016 e 2018. Sócia-fundadora da G2 Capital, uma butique de investimentos em empresas de tecnologia, as startups.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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