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Agronegócio

Mercado hoje: investidor brasileiro fica de olho no IPCA em dia de agenda cheia no exterior; petróleo e minério sobem

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A publicação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril na manhã desta sexta-feira (10) ficará na mira do mercado local. Também a ata da última reunião monetária do Banco Central Europeu (BCE), dados de sentimento do consumidor e expectativas de inflação nos Estados Unidos, além dos discursos de cinco dirigentes do Federal Reserve (Fed, banco central americano), devem direcionar os ajustes dos ativos financeiros ao longo do dia.

Os mercados europeus e de Nova York abrem em alta, impulsionados por um maior apetite por ativos de risco. Os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) estão em baixa e o dólar se mantém estável em relação a outras moedas principais.

Os dados de auxílio-desemprego nos EUA, acima do esperado, reforçam a possibilidade de o Fed iniciar a redução dos juros no segundo semestre deste ano. Há expectativas pelos indicadores econômicos dos EUA e pelos discursos dos dirigentes do Fed.

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Na Europa, os mercados se beneficiam do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido no primeiro trimestre de 2024, que superou as expectativas, saindo de uma recessão no trimestre anterior. A libra ganha força em relação ao dólar, enquanto o euro permanece estável e o dólar sobe frente ao iene. Veja como operam as bolsas europeias pela manhã.

Na Ásia, a Bolsa de Hong Kong registra alta significativa, impulsionada por notícias de possíveis isenções de impostos sobre dividendos para investidores individuais. Porém, os investidores demonstram cautela antes dos dados de inflação da China.

Agenda econômica do Brasil

O mercado brasileiro pode se beneficiar do clima externo positivo, bem como do aumento dos preços do petróleo e do minério de ferro, o que pode impulsionar as ações de empresas como Petrobras (PETR3; PETR4) e Vale (VALE3).

Os investidores estarão atentos aos balanços divulgados recentemente e à publicação do IPCA de abril. A expectativa é de uma aceleração na inflação para 0,33%, após registrar 0,16% em março. A queda nos rendimentos dos Treasuries pode aliviar a pressão nos juros e no câmbio, após a decisão dividida do Comitê de Política Monetária (Copom).

Veja também: Como ficam os investimentos com a taxa Selic em 10,50% ao ano

O acordo entre governo e Congresso sobre a desoneração da folha de pagamento das empresas também pode ser bem recebido pelo mercado. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que respeitará a decisão do Congresso de manter a política de desoneração até 2027, estabelecendo um “phase out” (interrupção) gradual a partir de 2025.

O governo precisará apresentar uma proposta de compensação para a perda de receita com a desoneração, em respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal. O impacto da medida é de cerca de R$ 10 bilhões, chegando a R$ 22 bilhões se considerada a desoneração da folha dos municípios.

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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, espera que o Supremo Tribunal Federal (STF) dê um prazo para o governo apresentar a fonte de compensação. Haddad também mencionou que discutirá a desoneração da folha dos municípios com os prefeitos e que o Brasil poderá ter um novo modelo de cobrança de impostos às empresas antes de 2027.

Agenda do dia

A agenda do dia traz o IPCA de abril (9h). Cemig (CMIG4), M.Dias Branco (MDIA3) e Yduqs (YDUQ3) publicam balanços após o fechamento. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reúne-se nesta sexta-feira (10), às 10h, com o presidente do Banco Bocom BBM, Alexandre Lowenkron, no gabinete ministerial em São Paulo.

No exterior, o economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE), Huw Pill, concede coletiva de imprensa (8h15) e o BCE divulga a ata da última reunião monetária (8h30). Nos EUA, saem o índice de sentimento do consumidor preliminar de maio e as expectativas de inflação (11h).

Ainda há eventos públicos com os dirigentes do Federal Reserve Michelle Bowman, diretora (10h); Neel Kashkari, de Minneapolis (11h e 13h45); Lorie Logan, de Dallas (11h); Austan Goolsbee, de Chicago (13h45); e Michael Barr, vice-presidente de supervisão (14h30).

Na China, estão previstos os dados de inflação ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) de abril (22h30).

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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