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Agronegócio

Conheça a estratégia de “não fazer nada” e ainda ganhar com isso no mercado

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Não estou aqui para mostrar uma estratégia ou uma operação que pode deixá-lo rico do dia para a noite, mas para mostrar para você que, às vezes, não fazer nada também funciona como uma estratégia ou tomada de decisão.

Está mais do que provado, inclusive com prêmio Nobel na área de “finanças comportamentais”, que muitas das vezes o prejuízo que o investidor tem em operações financeiras ocorre do seu comportamento inquieto, quando se encontra ansioso com a possibilidade de ficar de fora enquanto todos estão fazendo a festa.

Na psicologia isso se chama “Sentimento de Pertencimento”, que é o de querer fazer parte da sociedade ou de participar de alguma ação em conjunto com outras pessoas, de estar presente e pular da ponte junto.

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Uma das principais perguntas que recebo de clientes, amigos, familiares e praticamente todos com quem converso sobre o mercado é o “E agora, compro o que?”. Muitas das vezes este investidor não está pensando no longo prazo, nem se é o momento de entrar ou não. Está apenas preocupada em colocar o dinheiro em algum lugar.

Saiba mais: Qual investimento da renda fixa rende 12% ao ano

Gosto de revisitar esse assunto quando vemos a Selic muito baixa ou muito alta. O fator que mantém a cabeça “sã” para não fazer nada é o mesmo nos dois casos: tempo.

Quando estamos com a taxa de juros baixa e o dinheiro parado no caixa, como por exemplo em um Certificado de Depósito Bancário (CDB) de liquidez diária rendendo praticamente zero, ficamos nervosos de não ver p recurso alocado, mas ao mesmo tempo dá uma tranquilidade porque os juros estão baixos, então, não estamos deixando de ganhar nada grande. E ainda há tempo para pensar e escolher onde alocar o dinheiro – muitas vezes ele acaba em ativos com mais risco em busca de um retorno maior.

No cenário atual, o tempo também serve como aliado, já que com juros em 10,50% ao ano dá para ficar tranquilo com o dinheiro rendendo quase 1% ao mês sem precisar correr e tomar nenhuma decisão em relação aos investimentos. No meu Instagram (@vmiziara) vou colocar uma tabela mostrando alguns comparativos com investimentos versus tempo e você verá quão interessante parece ser permanecer parado.

Tempo e caixa são aliados fortes do investidor quando há juros altos ou muito baixos, muita certeza ou muita incerteza no mercado. Sim, você não leu errado: muita certeza. São aqueles momentos em que há um consenso tão generalizado de que o algum movimento vai ocorrer que todo mundo fica inquieto querendo participar – o famoso “FOMO”, sigla para o termo em inglês “Fear of Missing Out” que, em tradução livre significa “medo de ficar de fora”.

Não fazer nada em tempos de incerteza

No Brasil há um consenso de que o mercado de ações vai subir forte quando e se o Banco Central baixar os juros certo? Não sei, pode até ser, mas o tempo e o caixa me remuneram muito bem nesse momento para eu ter que desalocar meu investimento seguro e que rende quase 1% ao mês para correr para o mercado acionário em busca de mais retorno. Será que vale?

Ansioso significa aflito, agoniado, angustiado, estressado, nervoso, irrequieto e por aí vai. Você se identificou com algum desses sintomas quando você estava com dinheiro parado em conta para investir?

Deixar dinheiro em conta hoje é um investimento. Sair de um investimento seguro, com renda fixa na conta caixa envolve um custo alto para se arriscar em mercados mais voláteis e que parecem fazer pouco sentido durante tempos de incertezas econômicas, principalmente por que nosso “receio” e segurança estão sendo muito bem remunerados.

Quando não sei o que fazer e sendo brasileiro que sou (leia-se rentista), aproveito o tempo que o mercado me deu – e super bem remunerado – para pensar. Perder eu sei que desse jeito eu não vou.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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