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Agronegócio

Ibovespa hoje: moderação externa e Petrobras impedem salto do índice

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O Ibovespa está perto da estabilidade, com viés de baixa, em meio a um ambiente cauteloso no exterior depois de falas duras de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) na quinta-feira (16). O índice cede 0,07%, aos 128.165,37 pontos.

Na sexta-feira (17), outras autoridades do Fed falarão, o que poderá ajudar nas apostas para o início de queda dos juros americanos.

Um grau maior de volatilidade no início da tarde não pode ser descartado, principalmente devido ao vencimento de opções sobre ações nesta sexta-feira (17), além da agenda de indicadores esvaziada. Ainda assim, por ora, o Ibovespa pode fechar a semana com ligeira alta, após recuo na passada.

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A despeito da valorização do minério de ferro, em Dalian, e do anúncio de medidas de estímulos na China, preocupam os novos sinais de desaquecimento do consumo do gigante asiático. Da mesma forma, ficam no foco as continuadas incertezas na Petrobras e com as políticas monetária e fiscal do Brasil.

“Por ora, não há novidades que justifiquem a queda do Ibovespa, só fluxo em cima de Petrobras e alguns bancos, com somente as ações da Vale (VALE3) tendo bom desempenho”, descreve Gabriel Mota, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

Ainda há desconfiança em relação a como será a atual gestão da estatal sob o comando de Magda Chambriard, indicada pelo presidente Lula para assumir o cargo no lugar do demissionário Jean Paul Prates.

Na quinta-feira (16), o Índice Bovespa fechou com alta de 0,20%, aos 128.283,62 pontos, mesmo com a nova queda nas ações da Petrobras (PETR3 -1,82%, PETR4 -2,84%). Para Alvaro Bandeira, coordenador de Economia da Apimec Brasil, o Ibovespa precisa passar os 130 mil pontos para ganhar tração e almejar o recorde próximo dos 135 mil pontos.

Porém, há dúvidas internas elevadas. Em sua primeira entrevista após o Comitê de Política Monetária (Copom) de maio, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse com exclusividade ao Broadcast/Estadão que trabalha para terminar o mandato com a expectativa da inflação na meta, mas ponderou que “garantir resultados é difícil”. Nesta manhã, Campos Neto participa de conferência em Brasília.

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Fica no foco ainda o anúncio, na quinta-feira (16) à noite, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de que será mantida a desoneração da folha de salários dos municípios este ano. O impacto estimado é de R$ 7,2 bilhões aos cofres da União.

Em meio à alta de 2,18% do minério de ferro em Dalian, as ações da Vale subiam 1,40% perto das 11h30, com Petrobrás cedendo entre 0,75% (PETR4) e 1,32% (PETR3), apesar da leve alta do petróleo.

“O investidor estrangeiro pode estar desembarcando de Petrobras e o Copom de maio ainda continua repercutindo”, diz Bruno Takeo, analista da Ouro Preto Investimentos, ao referir-se à saída de recursos estrangeiros da B3, especialmente das ações da Petrobras, e ao placard dividido na última decisão de juros no Brasil, em maio.

Além disso, Takeo ressalta os temores com a inflação dos EUA, após falas duras da presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, na quinta-feira (16). “A inflação americana não está caindo no ritmo que gostariam e há deterioração das expectativas. Isso contribui negativamente. Nesta sexta-feira (17) tem novas falas de dirigentes do banco central americano, temos de acompanhar”, avalia o analista da Ouro Preto.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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