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La Casserole comemora 70 anos durante sete meses

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Quenelle, sururu, molho e champagne, um clássico do La Casserole

Em maio, o La Casserole completa setenta anos de sua inauguração, consolidando-se como um dos restaurantes mais longevos de São Paulo. Para celebrar este marco em grande estilo, Marie-France e Leo Henry prepararam uma série de novidades para os próximos sete meses – um para cada década de história.

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A homenagem tem como foco os pilares do restaurante, como o estreito laço com as artes plásticas e a música, o fato de ser um bistrô francês de alma paulistana, a localização histórica em frente às flores no Arouche e a valorização do serviço à mesa. Tudo isso faz do La Casserole um verdadeiro patrimônio da cidade.

Confira a agenda a seguir. 

MAIO – MENU DEGUSTAÇÃO 

As festividades se iniciam este mês com o lançamento do menu degustação criado por sete chefs que passaram pela cozinha do restaurante. O menu ficará disponível ao público nos jantares de terça a quinta, até o fim do mês. Assim como o restaurante, o cardápio traz tradição e modernidade ao equilibrar a essência de sua cozinha com o trabalho autoral dos chefs convidados: 

Dani França Pinto, La Casserole, Infini e Cortés

Erisvaldo Gomes, ex-chef de cozinha do La Casserole

Flávia Geraldini, FLÁ Gastronomia (Jundiaí)

Giovanni Renê, Braza Gastronomia e La Coppa Neo Trattoria

Maurício Santi, Ping Yang Thai Bar & Food

Scheila Antunes, Aspas (Santa Catarina)

Thalita Barros, Conceição Discos 

Cada chef assina uma etapa do menu, descrito aqui.

JUNHO – CARTA DE DRINQUES

A convite de Marie-France e Leo Henry, a premiada Chula Barmaid criou uma carta de drinques autorais inspirados nos clássicos franceses. Fugindo das queridinhas bases cítricas e sours espalhadas pela cidade, Chula buscou nos anos 50 as referências para chegar em um resultado fino, com apresentações minimalistas e elegantes.

Trazendo a cozinha para a taça, a nova carta é estruturada como um cardápio, dividindo os coquetéis entre entrada, principal e sobremesa – seção na qual aparecem criações inspiradas pelos emblemáticos petit four e crème brûlée. 

JULHO – PRATOS FLAMBADOS 

A finalização de pratos à mesa, uma das marcas do La Casserole, encontra o encanto do fogo em um dos cardápios mais queridos do restaurante. Ao longo do mês de julho, no inverno paulistano, os garçons são responsáveis por levar aos clientes a última etapa dos preparos iniciados na cozinha. Com opções como escargots flambados na cachaça e steak au poivre au cognac, o cardápio de Flambados é uma experiência que agrada todos os sentidos.

AGOSTO – NOITES MUSICAIS

A tradição musical que acompanha o La Casserole desde sua inauguração também marcará presença nas comemorações: ao longo do mês de agosto, a casa receberá nomes da cena musical paulistana, sempre nas noites de terça-feira e com curadoria de Suzana Salles, cantora ligada ao movimento cultural Vanguarda Paulista.

SETEMBRO – ARTES PLÁSTICAS

Celebrando as artes plásticas e artistas nacionais, em setembro o La Casserole dedica parte de seu espaço para aumentar a visibilidade do trabalho de sete artistas plásticas brasileiras. Com isso, o restaurante honra eventos que marcaram sua trajetória como “À Mesa com Picasso” e a abertura exclusiva do MASP para visita guiada na exposição de Toulouse-Lautrec seguida de menu temático no restaurante.

OUTUBRO – VINHOS

Em outubro, serão lançados três rótulos de vinhos comemorativos dos 70 anos do La Casserole. O primeiro, bordalês, é batizado com o nome do restaurante e se tornará o “vinho da casa”. Os outros dois, da região de Meursault, prestam homenagem a Roger e Fortunée Henry, em edição limitada com apenas 70 garrafas de cada.

NOVEMBRO – BAILE DE MÁSCARAS 

Uma soirée especial vai fechar com chave de ouro as comemorações: um baile de máscara inspirado nas festas que Roger e Fortunée frequentavam nos cruzeiros e na Europa.

Sete décadas de história

Desde 1954 localizado em frente ao Mercado das Flores do Largo do Arouche, o La Casserole pode ser perfeitamente descrito como um clássico sempre atual. Sete são as décadas que compõem sua história, fazendo dele um dos restaurantes mais queridos da capital paulista. 

Suas receitas combinam boa gastronomia, afeto e hospitalidade desde sua fundação pelos imigrantes franceses Fortunée (Madame Touna) e Roger Henry. De lá para cá, o La Casserole passou por mudanças – dentro e fora da cozinha, mas sem nunca perder o que o torna único: sua essência acolhedora e sua dedicação à cordialidade no serviço. Para isso, o casal fundador, Touna e Roger, sempre trabalhou em sintonia. Ela se encarregava do salão e ele da administração e da cozinha. 

Sem dúvida, setenta anos não passam sem qualquer dificuldade. Foram algumas, a exemplo do impasse para trazer ervas, especiarias e moedores de pimenta da França em navios. O condimento é usado na finalização do steak tartare, que também era responsabilidade de Roger. O prato clássico é ainda hoje finalizado à mesa, em frente ao cliente e de acordo com suas preferências. Isso, assim como o fato de que Touna, premiada por Veja SP Comer e Beber, recepcionava os clientes um a um, estabeleceu o cuidado e o empenho na gentileza e acolhimento que caracteriza o restaurante até hoje. 

Na década de 1990, quem assumiu o comando do restaurante foi a filha do casal, Marie-France Henry. A restauratrice, grande apreciadora das artes, tem longo histórico de promoção de eventos culturais na casa, como noites de jazz e jantares inspirados por grandes nomes da pintura, a exemplo de Monet, antecedidos por palestras sobre tais personalidades. Além disso, Marie fielmente manteve a concepção gastronômica do restaurante, bem como sua excelência em hospitalidade, mas sem abrir mão de renovações pontuais no menu, como a inclusão de pratos autorais e vegetarianos. 

A partir de 2013, Leo Henry assumiu o restaurante junto à sua mãe, além de contribuir para manter viva a tradição francesa, sem com isso perder o olhar atual da casa. Em outubro de 2021, uma nova empreitada: Leo inaugurou o Infini, bar de atmosfera futurista instalado em uma antiga sala de eventos do La Casserole. Desde então, ele divide sua atenção entre os dois estabelecimentos.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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