Agronegócio
Abertura de Mercado: recordes e mais recordes… Busca por metais se intensifica!
Sem maiores novidades no front econômico nos últimos dias, os principais mercados internacionais dão sequência ao movimento da última semana, com as principais bolsas europeias em leve alta, sustentadas principalmente pelas ações de mineradoras e petroleiras, enquanto os índices futuros de Nova York mostram pouco fôlego – embora ainda sugerindo pequenos ganhos para a sessão à vista.
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Em outros mercados, o dólar e os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) de dez anos permanecem estáveis, à espera da ata do FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês) na quarta-feira (22), e falas de vários representantes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Já os contratos futuros do petróleo recuam, enquanto o mercado monitora dois dos maiores produtores de petróleo bruto do mundo, com a morte do presidente do Irã, em acidente de helicóptero, e as preocupações sobre a saúde do rei da Arábia Saudita.
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Os preços futuros do minério de ferro tiveram a terceira alta seguida em Singapura, aproximando-se novamente dos US$ 120 a tonelada, diante da nova tentativa da China de enfrentar seu excesso de oferta no setor imobiliário, com US$ 41 bilhões em financiamento para ajudar empresas apoiadas pelo governo a comprar estoques excedentes.
É válido notar que, além do minério de ferro, o cobre subiu a nível recorde e chegou a ultrapassar US$ 11 mil por tonelada pela primeira vez, com o mercado se antecipando a uma escassez da oferta do metal, usado na indústria de alta tecnologia. O ouro também atingiu novo recorde, impulsionado por receios geopolíticos.
A ausência de um forte referencial externo prejudica a perspectiva para os ativos locais hoje, embora o bom desempenho das commodities metálicas possa ser um combustível para animar os nossos investidores nesta segunda-feira (20).
Agenda econômica 20/05:
Brasil: A semana começa com as divulgações da primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de maio (8h), do Relatório de Mercado Focus (8h30) e dos dados da balança comercial da terceira semana de maio (15h).
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Entre os eventos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem reunião para anúncios referentes ao setor da indústria do aço (15h), enquanto o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, tem reunião fechada com presidentes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Itaú (ITUB4) , Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Caixa (CXSE) em São Paulo (16h30).
Nos próximos dias, estão programados dados de transações correntes e de Índice de Desempenho de Prazo (IDP), na sexta-feira (24), e há expectativas pela divulgação de dados da arrecadação federal de abril.
EUA: Hoje estão previstos discursos de três dirigentes do Fed: Raphael Bostic, de Atlanta (às 9h45 e às 20h), Michael Barr, vice-presidente de Supervisão (10h) e Philip Jefferson, vice-presidente (11h30).
Nos dias seguintes, além de outros discursos de membros do Fed, é esperada a ata da reunião de maio do FOMC, na quarta-feira (22). Os Índices de Gerentes de Compras (PMIs) composto, de serviços e industrial preliminares de maio saem na quinta-feira (23). Por fim, na sexta-feira (24), estão previstos os dados finais de maio de sentimento do consumidor e expectativas de inflação para um e cinco anos, da Universidade de Michigan.
Europa: Os PMIs composto, de serviços e industrial preliminares de maio de Alemanha, zona do euro e Reino Unido saem na quinta-feira (23), quando haverá a reunião de ministros de finanças e presidentes de BCs do G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo). Na sexta-feira (24), estão previstos o Produto Interno Bruto (PIB) final da Alemanha no primeiro trimestre
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Agronegócio
Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto
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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.
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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.
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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.
A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.
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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.
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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.
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Agronegócio
Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15
O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.
Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).
Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.
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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.
Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).
Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.
Cenário externo
Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.
Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.
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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.
A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.
Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.
Agronegócio
Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.
Cenários
A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.
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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.
No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.
Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.
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Perspectivas
Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.
Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.
Indicadores
Brasil
Caged (Jul)
Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas
Estados Unidos
Estoques de petróleo bruto
Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris
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